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Vejo Enfim a Luz Brilhar | Peter Parker

S/N S/S nasceu com dons incomuns. Desde que sua mãe descobriu uma planta que continha magia e brilho da Lua, plantou-a e ingeriu-a até o nascimento da menina. Resultado? Uma bela bebê de cabelos platinados, olhos cinzentos e sorriso brilhante. 

Conforme foi crescendo, os dons de S/N se afloraram. Além de manipular a água, S/N podia cativar qualquer um com sua aura sedutora, convidativa, espontânea e extrovertida. Vê-la assim, tão bela, tão diferente e poderosa, fez a mãe proibi-la de sair de casa e conviver com os outros. 

S/N viveu desse modo até seus 16 anos, onde aproveitou a saída de sua mãe para fugir. Os olhos da menina brilhavam com as luzes e movimentos da cidade. Ela estava confusa com a mudança drástica que tudo sofreu pelo o que podia se recordar. A platinada caminhou até parar de frente para um banco, onde homens mascarados recolhiam dinheiro das máquinas nas paredes enquanto pessoas tinham semblantes assustados e estavam de joelhos. 

Ainda parada na rua, S/N ativou o sistema de incêndio do banco, que distraiu os assaltantes. Em seguida, fez as garrafas de água voarem em sua direção, o que possibilitou os reféns de fugirem. Ouvindo sirenes vindo de carros apressados, S/N voltou a caminhar pelas ruas, distanciando-se cada vez mais de sua casa. 

No dia seguinte, o acontecimento no banco passava em todos os jornais. Assim como a mãe da menina, um grupo de heróis bem conhecido pela cidade também viu o acontecido. 

Enquanto caminhava pela grama verde de um parque, um homem de terno aproximou-se dela. 

-Olá, menina. 

-Oi. 

O homem, que antes estava sério, não conteve um sorriso. Ato que ele próprio estranhou. S/N também sorriu, pois aquilo significava que ele não tinha más intenções com ela. Sua aura podia dizer quem tinha boas e más intenções, isso ela podia se recordar, já que sempre funcionou com sua professora do jardim de infância e nunca com sua mãe.

-Você é a menina do banco, não é? Que salvou os reféns?

-Sim, sou. Por quê?

-Preciso que venha comigo. Você me conhece, não é?

-Não. 

O homem fica chocado. 

-Desculpe, se eu deveria te conhecer. Minha mãe nunca me deixou ver TV, sabe?

-Ah, sim. Está explicado. Bem, me chamo Anthony Stark e, assim como você, salvo as pessoas de bandidos. E, agora com você na TV, pode ter gente ruim atrás de você. 

-Hm.-Ela murmura, pensando se aquilo seria uma boa ideia.-E quem é aquela?

-Aquela moça bonita é uma amiga minha, se chama Natasha. 

A platinada olha para a ruiva, que não contém um sorriso de canto.

Desde aquele dia no parque, a vida de S/N mudou para melhor. Foi apresentada para os heróis mais famosos, ganhou uma casa nova e foi introduzida ao mundo onde vivia. Até fez um amigo de sua idade, Peter Parker. 

Peter tinha a missão de apresentar o mundo real para S/N, assim como as coisas de adolescentes. Tony sabia que não havia pessoa melhor para tal coisa, já que Peter era um bobão inocente. 


Depois de um dia cheio de passeios, Peter e S/N estavam na mansão de Tony Stark, mais precisamente do lado de fora, na piscina. Enquanto a menina admirava a Lua e as estrelas, Peter a olhava com paixão. Não podia negar que, desde a primeira vez que pôs os olhos na platinada, sentiu-se atraído por sua beleza incomum e sua aura radiante. 

-Sabe, por anos eu fui proibida até de ver o céu estrelado por aquela que devia me amar, que eu devia chamar de mãe. A única coisa que me conectava ao mundo eram os livros, revistas e visitas de professores particulares. O que estou vivendo agora é um sonho. Eu finalmente vejo a luz brilhar.-Ela sorri para Peter, que a encarava com um sorriso fraco.-O quê foi?

-Eu te acho bonita.-Peter arregala os olhos ao isso sair de sua boca naturalmente. 

Mais um dom que S/N descobrira: as pessoas não podiam esconder coisas dela, se confessavam assim como se confessavam para a Lua. 

-Além de agradecer a Tony e ao pessoal, tenho que te agradecer pela paciência, Peter. De me mostrar tudo o que eu perdi, de me mostrar tudo o que gosta. 

Peter sorria. 

-Eu gosto de você.-Peter solta, colocando a mão na boca. Mais uma vez.

-Eu também gosto de você.

Então, timidamente, Peter sela seus lábios com os da garota, sentindo seu coração acelerado.

-Muito perto, pirralho!.-Tony grita da porta da sala, com um megafone nas mãos.-Separem, agora! 

Se teve uma coisa que Tony também aprendeu, é como ser um pai ciumento. 

Os dois se separam, corados e com um sorriso travesso no rosto. Enquanto recompunham-se do beijo, Pepper puxava seu marido pela orelha de volta para a cama. 

 

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