our first time

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é, voltei.
nem foi escrito especialmente p ser postado aqui, escrevi p duas amigas mas achei q poderia salvar aqui então né KKKK

nao tem nomes, podem usar o que quiser.

POV S/N

Eu só ouvia o som da voz do meu professor e de alguns colegas de classe porque meus olhos estavam ocupados demais seguindo cada passo da minha amiga. Sabia que ia me foder se não prestasse atenção porque teria uma prova do caralho e eu não sou tão boa em improvisar, mas desde aquele episódio no banheiro meus pensamentos não saiam dela. Nós já somos amigas há um tempo, nunca nem a vi com esses olhos e não entendo o motivo pra isso ter mudado agora. Eu só sei não vou sossegar até ter o que eu quero.

Esse tempo que eu tirei pra mim, me fez ponderar bastante sobre a minha vida e as minhas escolhas. Decidi que era hora de jogar pela janela tudo que não me leva pra frente.

Eu poderia ficar com qualquer outra pessoa, e eu nem era dessas de só pegar meninas, mas até agora o que vem me fodendo a cabeça, são elas. Essas porras que me deixam tão confusa, talvez eu goste um pouco disso. Combina com o que eu realmente tenho a oferecer ao mundo.

Fui arrancada de meus pensamentos pelo toque insistente da minha amiga no meu braço. Essa piranha não sabe que não é pra interromper meu momento? Foda-se o meu momento de qualquer forma, eu tô tão na dela, e faria qualquer coisa pra conseguir o que eu mais quero agora.

Olhei ao redor, e só restavam quatro pessoas contando com nós duas. Porém, essas outras duas nos deixaram em poucos segundos. Encarei a porta fechando ainda com aquela cara de quem não tava entendendo porra nenhuma.

- Você vai ficar aí parada só olhando pra porta? - Encarei-a por alguns minutos. Minutos esses que me fizeram pensar no quanto eu poderia me aproveitar de como estávamos agora. Também pensei no maldito namorado dela (ou sei la que caralho) e pensei em como ela poderia reagir com o meu proximo passo e optei por descobrir, mesmo que fosse ruim a ponto de tira-la de mim, pra sempre.

Esporadicamente eu faria uma coisa dessas, mas com ela são outros 500. Já de pé, dei um passo longo em seua direção, ficando a alguns centímetros, acho que isso a assustou, porque vi que dera um passo para trás, repeti o que havia feito antes, porque sei que isso diminui todas as chances de elq sair do meu campo de visão. Prendi-a na parede com um braço em cada lado da sua cabeça, umas das mãos não durou muito porque eu a levei até a sua bochecha rosada. Eu sou um pouco mais alta que ela, alguns poucos sentimentos, mas que me serviram bastante agora.

Analisei todas as partes do seu rosto, cada coisinha, nada passou pelo meu teste. Se encaixavam perfeitamente nela, só não se encaixavam mais que os meus traços, porque eu sou divina.

- Foda-se se isso vai acabar com a nossa amizade. - Poderia até pensar que não me importo com o que temos mas eu ligo sim, é só que entre beijar ela agora e ficar na nossa linha de amizade, eu preferia a primeira opção. Fora que era no colégio, é super contra as regras esse tipo de contato entre os alunos, isso me deixava tão excitada.

Cansada de só acariciar sua bochecha rosada e macia eu enviei minha mão até sua cintura, cada segundo parecia se arrastar, e eu gostava disso, me dava muito mais tempo com ela, mais ainda pra ela me dar um tapa ou um soco e sair, mas ao sentir seus braços envolverem meus pescoço, notei que não seria um marca na bochecha que eu levaria pra casa. Aproximei-me no segundo seguinte, com uma vontade absurda de toma-la pra mim.

Os lábios eram vermelhos e tinham gosto de cereja, sempre fui contra esse gloss que as garotas usam, mas esse daqui eu adoraria provar de novo. Pressionei seu corpo com o meu na parede atrás dela e, ainda com os lábios colados no meu, notei que ela havia suspirado. Meus olhos estavam fechados e meu corpo gritava por ar. Então eu tive que separar nossos lábios, não dei abertura para que o arrependimento batesse, meus lábios já estavam no seu pescoço e as mãos dela tentavam puxar minha blusa pra cima, a fim de livrar-se dela.

Deixei que a tirasse do meu corpo e eu nem sequer notei pra onde ela havia ido. Aproveitei pra fazer o mesmo com ela, um sorriso se projetava em seus lábios e me deixa tão mais excitada, eu já sentia a humidade fodida no meio das pernas.

- Eu preciso de mais... Anda logo com essa merda e me fode. - eu poderia ficar chocada porque nunca nem ouvi ela xingar, e hoje se revelava uma nova parte dela. Uma que me agrada muito.


Não me contendo mais, resolvi que era hora de ir logo para onde eu tanto queria. Corri meus dedos pela sua pele macia até chegar em seu jeans, abri o botão e logo após o zíper, aquele maldito sorriso não se dissipava em momento algum e havia se tornado o meu prefiro de todas as fodas. Eu estava prestes a dar o melhor oral da vida dela quando ouvi um barulho vindo do lado de fora, uma movimentação fodida que me deixou alarmada. Mas pode ser que seja uma outra classe, então eu não parei. As unhas dela faziam uma pressãozinha nos meus ombros, tanto que algumas vezes e com certos momentos, eu sentia uma dor. Leve. Deliciosa. Eu gostava disso. Beijei-a de novo, com menos euforia que antes, ela não iria correr, já havia se entregado até lá, por que ir agora?

E aquela porra de barulho voltou, mas agora eu fiquei com mais medo, porque a porta rangeu e isso só acontece quando a abrem. Parei o que eu fazia na hora, mas continuei de costas, é o medo de encarar que manda.

- Na minha sala, agora! Vistam-se, seus pais não gostariam de ver isso. - sorriu e saiu.

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