Capítulo 25

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Chorando, Gabriela não tinha conseguido falar com Sandra, então ficou para que Marco ligasse para a mulher e desse o recado. O hospital para o qual encaminharam Sara não era perto de onde Gabriela estava e Sandra provavelmente estava longe também, no entanto, logo após ter chegado, a hoteleira também chegou, já procurando saber notícias da filha.

Ao pedir informações da amiga quando chegou, Gabriela só foi encaminhada para a sala de espera. Lhe disseram para esperar e que logo, logo o médico chegaria com notícias. Quando Sandra chegou, a mesma recepcionista lhe disse a mesma coisa que tido à Gabriela.

- É a minha filha - Sandra retruca. - Quero saber o que aconteceu? É muito grave?

- Senhora, sei que está aflita - a recepcionista diz calmamente. - Não podemos dizer nada além de que sua filha foi encaminhada para a emergência, logo, logo o médico nos dirá o quadro dela, tudo bem? Só se acalme e aguarde na sala de espera.

- Não vou me acalmar até saber como minha filha está - Sandra pega seu celular em sua bolsa, enquanto caminha para a sala de espera, encontrando Gabriela e Marco. - Vou ligar para o médico da família.

Já estando acostumada com as famílias aflitas que ficam nervosas esperando informações, a recepcionista apenas acena com a cabeça e volta para o balcão principal de atendimento.

- Obrigada por me avisarem - agradece, sentando-se ao lado deles.

- Ela vai ficar bem, não é? - Gabriela pergunta ansiosamente.

- Eu espero - Sandra sussurra. - Como vocês ficaram sabendo do acidente?

- A Sara me ligou de um número desconhecido um pouco antes - conta Gabriela. - Estava chorando e quando perguntei o que era, ela só disse que era minha culpa e que me odiava - não se contendo, Gabi volta a chorar. - Ela desligou e tentei ligar de volta várias vezes, mas ela não atendia... Então, depois, recebi outra ligação, do mesmo número e pensei que fosse ela, mas era um homem falando que tinha ocorrido um acidente...

Chorando também, Sandra abraça Gabriela. Já fazia um tempo que tinha medo de receber alguma notícia ruim envolvendo a filha, mas de fato recebê-la, era sufocante. Ela só se lembrava do Marco dizendo que ela precisava ir para o hospital porque Sara tinha sofrido um acidente e então tudo a sua volta começou a girar.

- Tudo bem - Sandra tenta segurar o choro. - Vai dar tudo certo. A minha menininha vai ficar bem.

Interrompendo-as, o celular de Marco toca e ele, ao olha para a tela, diz:

- Gabi, é a sua mãe. Eu atendo?

- Vai falar com a sua mãe enquanto eu ligo para o meu médico, ok? - Sandra seca as lágrimas que escorriam pelo rosto de Gabi.

- Deixa que eu falo com ela.

Pegando o celular do amigo, Gabriela se levanta, indo para o corredor da direita.

- Mãe - ela murmura ao entender.

- Gabriela, ainda bem que é você - Alessandra parece aliviada. - Estava tentando ligar para você e você recusou as ligações e depois só estava caindo na caixa de mensagens.

Já tinha se esquecido de que enquanto tentava falar com Sara novamente, sua mãe tinha ligado e ela, preocupada com a amiga, recusou rapidamente as ligações. E, depois de ter recebido a notícia do acidente, nem se lembrava aonde tinha deixado seu celular, talvez estivesse no carro do Marco.

- Mãe, me desculpe - ela pede e novamente, não conseguindo evitar, ela volta a chorar. - Eu sei...

- Gabi, por que você está chorando? - Sandra pergunta rapidamente. - O que está acontecendo?

TENTANDO SABER QUEM SOMOS - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora