Capítulo 2

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Micael simplesmente não conseguia parar de pensar na loira sensual com quem passou a noite. Esses dias estavam sendo ótimos para ele, tinha conhecido e tido uma noite ótima com Sophia, uma garota que despertou nele sensações que há muito tempo não sentia. E neste mesmo dia teve sua primeira reunião individual e coletiva com os outros professores e o diretor Jorge sobre os métodos de ensino deste novo ano escolar que iria começar. Como era seu primeiro ano exercendo realmente a sua profissão, Micael teve uma reunião separada com o diretor para saber mais sobre as normas de ensino, conduta e tudo mais, afinal, o semi-internato JF era um dos, senão o mais conceituado do Brasil.

Como tudo indicava, esse ano tinha tudo para ser fantástico para ele. Sua irmã estava voltando de férias e isso era maravilhoso, porque se tinha alguém que amava era sua irmã. Tinha conseguido o emprego que sempre sonhou em ter e agora estava conhecendo uma garota, que mesmo sendo mais nova, o encantou.

Ele já estava há um tempo com seu celular na mão, pensando em ligar para Sophia pra marcarem de sair, mas tinha um certo medo de que ela negasse. Já tinha um tempo que não se envolvia com ninguém e seu último relacionamento foi desastroso o suficiente para que não quisesse se envolver por um bom tempo. Mas já se tinha passado tanto tempo e aquela garota que o seduziu mexeu tanto com ele que era impossível não pensar em conhecê-la melhor e com isso, quando viu, Micael já estava ligando para ela.


É claro que a Mel e a Lua iriam para a casa de Sophia hoje e era bom. A loira queria perguntar para elas o que aconteceu na noite de ontem, até onde elas se lembravam.

— Cadê a Mel? — Perguntou ao ver que só a Lua r em seu quarto.

— Está com o seu irmão — ela revira os olhos.

Tanto Sophia quanto a Lua conheciam o Guilherme e a Mel muito bem para saberem que eles não se gostavam de verdade. Tinham química, gostavam de ficar e então resolveram namorar porque era cômodo ou qualquer coisa parecida.

Enquanto esperavam Mel, Lua e Sophia começaram a conversar e claro, como o próprio Gui tinha dito, Arthur tinha passado a noite na casa dela. Eles, sim, eram um casal que era nítido a paixão entre eles, a diferença é que não eram um casal. Já fazia mais de um ano que a Lua e Arthur ficavam juntos, saíam juntos, andavam de mãos dadas, tudo como um casal, mas não se rotulavam como um casal, como namorados. Era bonito ver que eles se entendiam e que por enquanto aquele relacionamento bastava para eles.

Quando Mel realmente foi para o quarto, elas começaram a conversar. Sophia não falou nada sobre o relacionamento deles porque não iria resolver falar nada, então resolveu perguntar:

— O que aconteceu na balada?

— Como assim? — Mel perguntou.

— Eu não me lembro de nada — contou.

— De nada? — Lua perguntou.

— Lembro-me de estar olhando para um cara na balada e então depois nada. Só sei que acordei na cama desse homem e que provavelmente tivemos uma noite de sexo maravilhosa, mas não me lembro disso também...

— Meu Deus, como assim? — Mel exclama e ela que estava sentada na poltrona se joga na cama de Sophia, olhando-a, pedindo com o olhar para que a amiga contasse mais.

— Ele se chama Micael, tem vinte e seis anos e é muito lindo...

Sophia começou a contar para elas sobre o que aconteceu mais cedo. Contou que acordou ao lado de um homem que nem sabia o nome, mas que em pouco tempo se mostrou maravilhoso e que é magnificamente gostoso. Contou que ele ligou agora pouco a convidando para ir a casa dele jantar e que ela aceitou.

TENTANDO SABER QUEM SOMOS - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora