Capítulo 05

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Acordei chateado com o acontecido de ontem, por que Eduardo quase me beijou e depois desistiu? Falando que tinha namorada, que não gostava de homem? Se não gostasse não teria quase me beijado. Pego meu celular e vejo uma mensagem de um número não salvo:

*Luis Fernando, bom dia! Hoje pode entra mais cedo no trabalho? Conto com você, abraço. Eduardo Albuquerque*

Suspiro de raiva, vejo a hora e largo o celular na cama, vejo a porta se abri e vejo minha amiga entrando.

— Bom dia Luh!!
— Bom dia Thay.
— Levanta preguiçoso. — Ela joga um travesseiro em mim.
— Me espreguiçando. — To tão confuso de ontem, não queria ir olha na cara dele hoje. — Suspiro.
— Amigo, você terá que ir vê-lo, é seu emprego, "ele" é seu chefe. lembre-se que você estava muito tempo desempregado, agora terá que aguenta o chefe gostosão. — Ela dá risada.
— Rindo.  — Gostosão e mentiroso, ia me beijar e depois veio falando que tinha namorada e gostava de mulher. — Olho pra Thaiane e reviro os olhos. — Ela rir.
— Se ele gosta de mulher e quer beijar outro homem, acho que ele não contou a verdadeira orientação sexual dele. Agora levanta e vá trabalhar, já estou indo. — Ela me puxa, me abraça e beija meu rosto. — Eu retribuo e sorrio.
(...)

Chegando no trabalho vou direto até a sala do Eduardo, a secretaria diz que não posso entra sem me anunciar, eu entro assim que ela pega no telefone e pego Eduardo sem camisa, me olhando como se tivesse levado um susto.

— Foi mal. — Me viro de costas.
— Ah é você, tudo bem! Só você pode entra desse jeito nessa sala. Se vire bobo. — Ele rir.
— Me viro. — Olho para o abdômen sarado dele e depois olho para seu rosto. — Sorrio sem graça. — Desculpe entra assim, sua secretária me odeia, dá pra perceber, então já entrei com tudo pra desafia ela. — Seguro o riso.
— Prefiro nem responder a isso, bom dia pra você, pegue um café para nós. — Ele aponta para a máquina de café.
— Só se você não olha pra minha bunda de novo. — Pisco e saiu rindo disfarçando.

Ele não responde, mas olho para traz e ele está com o olhar diretamente para minha bunda. Faço o café para ambos, lembro do jeito que ele gosta e faço, termino e levo até à mesa, vejo ele já vestido com a camisa e com o terno, ele fica tão gotoso com esse terno, minha vontade era puxar ele pela gravata e transar com ele nessa mesa mesmo.

— Aqui está seu café Sr. Eduardo.
— Ele toma. — Tá do jeitinho que gosto, obrigado Luh. — Ops, Luis. — Ele sorrir.
— Pode chama de Luh, muitos me chamam assim.
— Só quando você me chamar apenas de Eduardo ou Edu, coisa que você nunca chama.
— Tá bom Edu. — Sorrio e ele também.
— Então Luh, sobre ontem..
— Não lembro! Vamos fala de trabalho.
— Quero fala sobre ontem que..
— Vou procurar o Henrique, para ver qual o meu trabalho para hoje. — Me levanto e saiu em direção à porta sem olhar para traz.

Pego na maçaneta para abri a porta e Eduardo me puxa pela cintura e me beija. Ele me joga na parede e começamos a se beijar com vontade, ele vai alisando minhas coxas e minha bunda, enquanto vou deslizando as unhas pelas costas dele, ouvindo nossa respiração acelerada, puxo ele pelo cabelo enquanto ele chupa meu pescoço. A gente vai se beijando até a cadeira, sento no colo dele, ele vai apertando minha bunda com força e sento com tudo no colo dele, sinto seu pênis totalmente duro, vou chupando seu pescoço e ele faz o mesmo em mim, até o telefone tocar e a gente parar de beijar na hora. Saiu do colo dele, a gente se arruma e ele atende o telefone e fica o telefonema inteiro olhando pra mim até desligar.

— Sobre ontem, queria começa o que não terminei, você não me deixou falar então tive que te pega de jeito. — Ele fala com voz ofegante e sorrir.
— Dou risada. — Você disse que não gostava de homem e tinha namorada. — Respondo com voz ofegante.
— Mais quem eu quero é..

Batidas na porta interrompe o que Eduardo ia fala, tinha certeza que ele ia fala que me queria, e quem for que seja na porta estragou tudo. Eduardo me indica a cadeira e sento, ele se levanta e vai até a porta, quando abre a porta uma morena aparece toda elegante, bonita e cheia de sacolas na mão.

— Oi meu amor, coisa linda me abraça, quero muitos beijos. — A morena o abraça.
— Oi Mariana, formalidade, estou no trabalho. — Responde Eduardo.
— Oi Eduardo, posso entra por gentileza senhor supremo? — Ela rir debochada.
— Eduardo fica sério e estende a mão para ela entra.

Ela entra e me vê, levanta a sobrancelha e me encara de cima pra baixo, senta na cadeira do Eduardo e cruza as pernas.

— Não sabia que estava com visitas, amigo novo? Aponta o dedo pra mim.
— Funcionário da empresa. — Ele a olha sério.
— Oi? Você nunca fica com funcionário na sua sala, a não ser que esteja demitido. — Ela segura o riso.
— Tudo bem querida? Pelo contrário comecei 2 dias atrás. — Sorrio olhando pra ela.
— Edu meu amor, vamos toma café da manhã juntos como sempre? — Ela me ignora.
— Mariana, estou cheio de trabalho, saia daí e deixe me sentar.
— Seguro o riso. — Com licença Eduardo, levanto e vou em direção à porta.
— Luis, fique! Não terminamos. — Ouço Eduardo.
— Tenho que voltar ao trabalho, depois terminamos, de atenção a sua namorada. — Saiu e antes de fechar a porta ouço Mariana.
— Isso mesmo, de atenção a sua noiva.

"Noiva???" Isso que fiquei me perguntando o dia inteiro, ele tá noivo? Não disse que era apenas namorada? Noivo e tá me beijando? Cada vez odeio mais esse homem, e o quero mais ainda. Chego em casa e encontro uma encomenda no sofá, está assinada pelo Eduardo, o que será que é? Ele não me deixa em paz.

Executivo Discreto +18 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora