Capítulo 03

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Chegando em casa depois de um dia cansativo de emprego meu celular começa a tocar, quando vejo o número é desconhecido, eu poderia ignorar, mas minha curiosidade falou mais alto, então atendi:

— Alô? Quem fala?
— Luis? Sou eu Eduardo, tudo bem?
— Oi Eduardo, tudo, aconteceu algo?
— Não, desculpe te ligar assim, peguei seu número no seu currículo, preciso que vá na minha casa, acho que deixei a porta do meu apartamento aberta e tenho um cachorro, estou no trânsito tentando voltar, se você conseguir ir na frente ver pra mim.
— Reviro os olhos. — Claro, vou sim, nem estou cansado, passa o endereço e o andar e o número da porta, que vou ir de metrô rapidinho acho que chego. — Respondi com ironia.
— Obrigado, o Endereço te mando por mensagem, vá agora por favor, te dou um agrado se for mesmo.
— Imagina, estou indo, até. — Desligo.

Pego minha bolsa e vejo o endereço na mensagem, coloco no Google Maps para identificar e vejo que o apartamento é perto de uma estação de metrô, suspiro e saiu para o metro.
Chegando no apartamento, anúncio para o porteiro e ele abri o portão pra mim, chego no elevador e vou para o andar que ele disse, chego e encontro a porta fechada, rodo a maçaneta e a porta abri, reviro os olhos e entro, procuro o cachorro em todos os cômodos da casa e admiro a beleza do apartamento, vejo o cachorro do Eduardo e quando agacho sinto um toque em meu ombro, me viro e vejo Eduardo sorrindo pra mim.

— Obrigado por vim, achei que não vinha. — Ele sorrir.
— Quase não vim mesmo, to bem cansado. — Sorrio também.
— Só relaxa, depois mando meu motorista levá-lo embora. – Ele pisca.
— Mereço ir embora de motorista mesmo. — Dou risada e ele também.
— Está com fome? Poderíamos ir jantar ou comer um lanche, tem shopping aqui perto, que tal? — Me olha fixamente.
— Adoraria, mas prefiro ir embora.. — Ele coloca o dedo na minha boca e me interrompe. — Não aceito não como resposta, você vai, tá aqui e ainda vai comer de graça e não quer?
— Dou risada. — É verdade, eu vou então.
— Muito bem, me espera só uns 15 minutos? Quero tomar banho, pode fazer o que quiser enquanto me espera, quiser algo só ir na cozinha, quiser assistir algo só ir lá em cima no meu quarto, quiser ir tomar banho comigo é lá no meu quarto também. — Ele pisca e da risada. — Brincadeira, fica a vontade. — Logo ele sai e sobe as escadas.
— Fico olhando Eduardo com a sobrancelha levantada. Sussurro: Até que tomar banho com você não seria má ideia. — Dou risada e sento no sofá.

15 minutos passaram e nada de Eduardo, então ouço ele gritar meu nome, me assusto e vou até o banheiro, chego na porta e digo:

— Tudo bem aí? — Digo preocupado.
— Sim, só preciso que pegue a toalha, esqueci, vá no meu closet, primeira porta.
— Ok. — *Esse homem quer me enlouquecer* — Penso e sorrio.

Vou direto ao closet pegar a toalha e abro a primeira porta, olho pra dezenas de toalhas e penso que não tenho nem a metade, rindo sozinho, pego a primeira e vou para o banheiro, chego e a porta está meia aberta, chamo Eduardo de longe e estendo a toalha entre o espaço da porta aberta, ele pega e em seguida sai com a toalha na cintura, ainda com o abdômen e os cabelos molhado ele me olha fixamente, e eu não consigo tirar os olhos dele, com aqueles cabelos pretos e aquele abdômen definido ele estava tão gostoso daquele jeito, minha vontade era de agarrar ele daquele jeito, então começo a rir com meu pensamento safado e ele sorri em seguida.

— Está tudo bem? — Ele responde passando a mão no cabelo.
— Claro que está. — Sorrio. — Se troque, vamos logo antes que fique tarde. — Saio do quarto sem olhar para trás. — Fecho a porta e suspiro de alívio.

Como aquele homem conseguiu me deixar tão louco por ele? Eu já achava ele bonito antes, mais depois que vi ele molhado de toalha, agora o acho maravilhoso, pena que é hetero e namora, se ele só quisesse sexo eu não iria reclamar nem um pouco, me pego dando risada e quando percebo ele está atrás de mim me olhando de baixo pra cima.

— Que foi? Tá olhando muito é por que tá afim em. — Digo sério.
— Ele rir. — E se eu estiver? — Ele pisca e rir novamente. — Brincadeira, vamos?
— Começo a rir. — *Podia não ser brincadeira* — Penso e sorrio. — Vamos, antes que eu desista.

Vejo ele pega a carteira e chama o motorista na cozinha, logo em seguida saímos e vamos direto para a garagem, sigo ele e vamos até o carro, um carro lindíssimo, não sei a marca, mas parecia bem caro, ele abre a porta e eu entro, logo em seguida ele entra e o motorista também, vamos direto para o shopping e ninguém fala uma palavra o caminho inteiro, eu e Eduardo só trocamos olhares várias e várias vezes, esse homem ia me deixar louco, não tinha nem 1 dia direito de trabalho e ele já avia brincado comigo várias vezes, pegado na minha bunda, me deixado vê-lo de toalha e agora indo para o shopping com ele, se ele não namorasse e não fosse hetero apostaria que ele está afim de mim, jamais que um homem como esse olharia para mim, ele pode ter a mulher que quiser, sem dúvidas a namorada dele é uma sortuda.

Executivo Discreto +18 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora