Capítulo 06

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Pego a encomenda deixada pelo Eduardo, abro com raiva e vejo um iPhone X, com o bilhete.

*Sei que seu celular está horrível, então resolvi te presentear com um novo, para me desculpa com o ocorrido hoje mais cedo, você está sendo um ótimo funcionário. Eduardo."

Não acredito! Eduardo me dando um celular? A vontade é de devolver mais tenho mais vontade ainda de ficar com ele, mas se eu fica ele vai acha que to aceitando numa boa essa relação, mais não tem nenhuma relação, to tão confuso, eu sou doido. O celular toca, chega uma mensagem.

*Oi Luis Fernando, vou passar na sua casa para te buscar às 19h00, você me deve um cinema, abraço. Eduardo.*

Vou nem responder, ele vai aparecer de qualquer jeito, esse homem vai me deixa mais maluco que o normal, vou é tomar banho e ir logo pra esse cinema.

(...)

19h00 em ponto e o porteiro anuncia um homem subindo, Eduardo aposto, já pego meu celular e passo perfume, espero ele na porta, por que estou tão ansioso? ele tem namorada, eu deveria ter recusado, eu sou um trouxa. Batidas na porta, respiro fundo e abro.

— Oi Luh.
— Oi Edu, tudo bem?
— Melhor agora, posso entrar?
— Deve. — Estendo a mão para ele entrar.
— Ele beija o canto da minha boca e aperta minha cintura antes de entrar. — Cheiroso. — Ele sorrir.
— Você também. — Mordo o lábio discretamente.
— Tenho uma novidade.
— Qual? — Penso (o que será?)
— To solteiro, terminei hoje com Mariana quando você saiu da minha sala.
— Sério? — Disfarço a alegria.
— Sim, por você! Você foi a razão desse termino, eu quero você, desde o dia que entrou na minha sala para fazer entrevista. — Ele se aproxima de mim.
— Coloco a mão na boca sem demonstrar alegria.
— Não vai dizer nada? Talvez um "Eu também te quero" — Ele sorrir.
— Não sei o que dizer, To surpreso. Mas eu também te quero. — Mordo o lábio.

Ele me puxa pela cintura com as duas mãos e cola sua boca na minha, roça seus lábios nos meus, aperta minha cintura e em seguida cruza os braços em volta da mesma, envolvo os braços em volta do seu pescoço e sinto nossas respirações aceleradas.

— Luis, Luis, Luis.. — Ele continua roçando seus lábios nos meus. — O que você fez comigo? Eu tava tão bem sendo discreto.
— Começo a rir e ele mordo meu lábio. — Discreto? Quer dizer que gosta da fruta também e é discreto? — Mordo seu queixo.
— Xiu! — Ele coloca o polegar em meus lábios. — Quero te beijar até perde o ar.

Ele me aperta com seus braços em volta da minha cintura e me beija com vontade. Acaricio seu rosto e se beijamos intensamente. A gente vai se beijando até chega no sofá, ele senta no sofá e me puxa para seu colo. Continuamos a se beijar e o beijo toma velocidade, ele aperta minha bunda e eu começo a rebolar no colo dele.

— A gente não ia no cinema? — Pergunto com a voz abafada.
— Acho que podemos fazer o filme aqui mesmo, e o tema é pornô. — Ele beija meu pescoço enquanto alisa minha bunda.
— Começo a rir sem parar e ele rir em seguida. — Descarado você.
— Culpa sua Luis Fernando. — Ele mordo meu queixo. — Você quer?
— Sexo? Não sei, mal se conhecemos, você é meu chefe. — Olho fixamente pra ele.
— Eu sei, mais você me deixa louco, quero te beijar e te agarrar toda hora. — Ele suspira e sorrir. — Quero ir com calma com você, não sei por que.
— Sorrio. — Falando assim, vão acha que tá apaixonado.
— E se eu estiver? Pode não? — Ele me olha fixamente e acaricia meu rosto.
— Olho fixamente surpreso para ele. — Não brinca. — Te dou um tapa.
— Acha que é brincadeira? E se eu fala que é..

Barulho de tranca de porta e mais uma vez atrapalhando o melhor da conversa, ele me empurra como se não quisesse que ninguém nos visse daquele jeito, eu me arrumo e fico sem entender nada, aparece minha amiga Thaiane abrindo a porta e sorrindo safada pra mim quando avista Eduardo olhando pra janela.

— Oi meninos! — Fala Thaiane.
— Oi, boa noite. — Eduardo responde.
— Oi gatona! — Respondi.
— Atrapalho? Trouxe yakisoba pra gente Luh.
— Delicia, to com fome.
— Não íamos sair? Diz Eduardo.
— Olho a hora no celular. — São 21h00 não dá mais pra ir ao cinema.
— Podemos ir jantar fora.
— Prefiro fica em casa, você não quer ser visto comigo.
— Ta doido Luis Fernando? Se estou te chamando pra sair.
— Thaiane faz careta. — Ops.. Vou ir no banheiro rapidinho.
— Depois que você ouviu o barulho da porta não parecia que queria alguém vendo nós.
— Você está confundindo as coisas Luis.
— Vou em direção à porta e abro. — Acho melhor você ir embora. — Digo chateado.
— Ele me olha sério e deixa uma sacola em cima do sofá. — Boa noite Luis.
— O que é isso?
— Nada demais, até amanhã.
— Até.
— Ele chega perto de mim, olha para meus olhos e para minha boca. — Não esquece que gosto muito de você. Lembre-se do que te disse. — Ele sai sem olha pra traz.

Thaiane sai do corredor com uma cara confusa, chega perto de mim e me abraça. Retribuo o abraço e suspiro.

— Ele gosta de você, awn que lindo! — Ela fala com voz fina.
— Eu sorrio de lado. — Mais ficou com medo de você pega a gente.
— Aí amigo, ele disse o que? "Lembre-se do que eu te disse"
—  Fico pensativo. — Agora não lembro.
— Então vamos comer, morrendo de fome.
— Eu também!! — Respondo e saímos em direção a cozinha.

Executivo Discreto +18 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora