Executivo Discreto +18 (Romance Gay)

Capítulo 10

Chegando em casa ainda chateado com a atitude de Eduardo por me ignorar na frente da Juliana, abro a porta distraído e vejo Thaiane é um cara levantando pelados do sofá eu cubro meio rosto e tiro uma casquinha e espio o cara pelado.

— Começo a rir. — Que bonito em! — Com as mãos no rosto.
— Amigo do céu, você nunca chega essa hora. — Vejo a voz ofegante de Thaiane.
— Desculpa miga, ninguém me disse que queria o apartamento pra transar. — Rindo.
— Prazer Luis, Marcelo. — Vejo um moreno com uma almofada cobrindo o pênis estender a mão.
— Começo a rir. — Prazer Marcelo, desculpa empata a foda. — Pego em sua mão, olho pra ele e pisco. — To triste miga, vão transa em outro lugar. — Sigo em direção ao quarto. — A propósito Marcelo, bela bunda. — Saiu andando e ouço os dois rirem do que falei.

Depois de minutos Thaiane bate na porta e entra no meu quarto.

— Migo? O que houve? — Vejo o olhar preocupado de Thaiane.
— Suspiro. — Eduardo, me pediu em namoro e na hora que achei que íamos sair de mãos dadas do elevador ele me soltou, me tratou como funcionário, fui super grosso.
— Ela pega na minha mão e alisa a mesma. — Não fica assim, ele não é assumido, deve está envergonhado, dá um tempo pra ele se aceitar, até pouco tempo ele namorava uma mulher né?
— Reviro os olhos. — Infelizmente, mais me magoa ele ser de um jeito quando estamos a sós e na frente de alguém ele mudar..

Mal término de falar e de repente alguém bate na porta, e vejo o Marcelo entrando.

— Desculpa, posso entrar? — Marcelo pergunta. — Não queria atrapalhar, mais vamos se atrasar pro cinema Thay.
— Thaiane não responde, apenas olha para Marcelo.
— Amiga, pode ir, depois conversamos, vai curti sua noite. — Puxo a Thaiane e a abraço.
— Ela sorrir e retribui o abraço, aproxima sua boca da minha orelha e sussurra: — Tem certeza? Posso cancelar.
— Olho para ela e balanço a cabeça positivamente. — Depois conversamos, vai aproveitar.

Thaiane se levanta da cama e aperta minha mão e solta lentamente e sorrimos, vejo ela pega na mão de Marcelo e ela me dá um tchau, Marcelo sai por último e antes de fechar a porta pisca para mim, eu levanto uma sobrancelha e fico sem entender, ignoro e me viro na cama e acabo pegando no sono.

Acordo no susto com o celular tocando e pego o mesmo para atender.

— Alô? — Respondo e ouço uma respiração do outro lado da linha. — Alô? Quem é? Responde estou ouvindo sua respiração. — A ligação cai e olho pro celular sem entender nada.

Levanto da cama e vejo meu celular vibra, pego no mesmo e vejo uma mensagem de texto.

*Luis, sou eu Eduardo, venha me encontrar no parque perto da minha casa, precisamos conversar.*

Faço careta e fico pensativo "será que foi Eduardo que me ligou? Mais por que ele quer me ver agora? Não era mais fácil ele vim aqui do que eu ir até lá?". Pego meu celular e já escolho uma roupa para se encontra com Eduardo, apago as luzes e fecho a casa e saiu para o parque.

(...)

Chegando no parque, observo o movimento e vejo que está bem vazio, fico numa parte mais clara e vejo as horas, era 22h30 e eu já estava aflito para saber o que Eduardo queria comigo, começo a pensar que ele irá termina e vejo alguém se aproximando. Faço cara de surpreso e vejo Mariana vindo em minha direção.

— Oi fofo, eu que te mandei mensagem, isso mesmo, eu estou com o celular do Eduardo, por que teoricamente eu estava na casa dele, na  cama dele e voltarei daqui a pouco. — Ela sorrir ironicamente.
— Querida, você não tem o que fazer? Me chama essa hora da noite pra fala que tá com Eduardo? Quero que vocês se fodam. — Mostro o dedo do meio e me viro para ir embora.
— Acho melhor você fica aonde esta seu gay de merda.
— Ouço um barulho e me viro, Mariana estava com uma arma apontada para mim. — O que é isso? — Sinto meu coração acelerar.
— Uma arma, ficou burro agora? — Ela sorrir. — Vim apresentar minha amiga, ela é muito nervosa, ela é capaz de matar qualquer pessoa que se meta no meu caminho. — Ela beija a arma. — Vim te deixa avisado que se você ousar em fica com o Eduardo, beija, abraça, toca nele eu mato você, mais primeiro mato sua amiga, Thaiane o nome da vadia né? E seu amigo Augusto, sei onde todos moram, não mexa comigo! — Ela pisca e se aproxima com a arma.
— Entro em pânico e sinto minha respiração ofegante. — Garota, você é retardada? Vai me matar pra fica com um cara que não te ama? Não te quer? Acha que vale a pena?
— Acho. — Ela responde. — Estávamos super bem até você chega, Eduardo é macho, gosta de uma boa vagina, o negócio dele é mulher, mais você chegou oferecendo seu ânus, aí ele quis experimentar né? Mais agora ele já esta comigo de novo, então se afaste dele ou você irá se dá mal, Eduardo é meu, não vou deixar um gayzinho pobre e fodido que nem você tirar o meu homem de mim. — Ela encosta a arma na minha barriga.
— Olho com cara de raiva pra ela e meu medo desaparece de repente. — Então por que não me mata agora querida? Tá esperando o que? — Pergunto irônico.
— Por que não sou trouxa de te matar com o Eduardo sabendo que sai, quando ligarem os fatos saberiam que fui eu que te matei, Eduardo sabe que tenho ciúmes de você, primeiro eu ameaço e o serviço sujo quem faz não sou eu. — Ela pisca e sai andando.
— Olho para traz e suspiro. — Não vou chega mais perto do Eduardo, só deixa meus amigos fora disso! — Grito para ela ouvir.
— Ela me olha de longe. — Acho bom! Cumpra com sua palavra e ninguém se machuca. — Ela manda beijo e vai embora.

Sento no banco mais próximo da praça e coloco as mãos na cabeça "Aonde fui me meter? Que tipo de mulher é essa? Ela é capaz de matar meus amigos somente por causa do Eduardo? Meu Deus" levanto do banco e saiu desgovernado da praça, pego meu celular e ligo para Thaiane e Augusto um de cada vez, me tranquilo ao ouvir as vozes deles e saberem que estão bem, chamo um Uber e espero sentado no chão segurando o choro, vejo o Uber chegando e entro no carro e confirmo a viagem para casa, olho pela janela e sigo em direção pra casa totalmente preocupado.