Capítulo 12

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Saiu irritado da sala de Eduardo e vou em direção a Heitor que está sentado na poltrona, logo ele levanta e me abraça e eu retribuo, ouço um barulho atrás da gente e quando me viro Eduardo está logo atrás.

— Muito obrigado pela chance de novo Eduardo, prometo não decepcionar. — Responde Heitor.
— Assim espero, seja bem-vindo a equipe, pode ir ao RH resolver a documentação. — Eduardo mostra o caminho.
— Sim, já irei lá, primeiro quero conversar com o Luis. — Heitor me pega pelo braço.
— Eduardo me pega pelo outro braço. — Também quero conversa com o Luis, só um minutinho.
— Olho para cada um e ambos estão se encarando com cara de competição. — Podem me soltar por favor. — Os dois me soltam e me olham. — Eduardo já conversei com você, com licença irei falar com Heitor, vamos. — Pego no braço de Heitor e ele em seguida envolve o braço em minha cintura, olho para traz e Eduardo está me olhando com cara de bravo, logo imagino ele espumando por dentro e começo a rir.

— Que foi? — Heitor pergunta sem entender.
— Nada não, rindo da situação de vocês dois, pareciam está competindo de quem iria conversar comigo. — Suspiro.
— Já vi que não vai ser fácil trabalhar com o Eduardo, ele já está pegando no meu pé.
— Relaxa, isso logo mudará, espero. — Sorrio.
— Mal nos conhecemos, e já gostei de você. — Heitor sorrir.
— Também gostei de ti. — Sorrio.
— Agora me conta como conseguiu convencer Eduardo? Por que você entrou naquela sala e a secretária disse que eu estava contratado. — Heitor faz cara de surpreso e rir.
— Dou uma risada em seguida. — Falei que ele não dá oportunidade direito para as pessoas, depois fica reclamando no ouvido do pessoal que se arrependeu. — Faço bico.
— Heitor me abraça e eu retribuo. — Muito obrigado!
— Imagina, agora trabalhe bem e não me decepcione. — Sorrio.
— Jamais, e desculpe te abraça assim do nada. — Heitor coça a cabeça.
— Dou um tapinha no ombro de Heitor. — Para de ser bobo, pode abraçar. — Sorrio. — Antes do almoço temos um intervalinho, se quiser podemos ir toma um café.
— Com certeza, já ia te chama pra almoçar comigo, agora vai ter que ir toma café e comer depois. — Ele rir.
— Combinado. — Pisco.

Chego com ele no RH e acenamos dando tchau um para o outro e volto para meu local de trabalho, em seguida vejo Mariana e meu coração acelera, ela me pega pelo braço e me leva para a sala mais próxima.

— Olha olha quem eu encontro, o gayzinho de merda. — Ela rir.
— Reviro os olhos e logo o medo sai do meu corpo. — Vai me matar agora? Então já mata. — Falo debochado.
— Fica de deboche pra cima de mim, fica.
— Não cansa de me ameaçar? — Pergunto.
— Nunca irei cansar até eu ver que você está cumprindo com o combinado. — Ela sorrir.
— Beleza, então continue vendo sem enche meu saco e deixe meus amigos fora disso.

Pego na maçaneta da porta para sair da sala e Mariana me empurra e sai primeiro, saiu em seguida e vejo Eduardo escondido olhando para a sala que estávamos, ele em seguida coloca o dedo na boca para eu fica quieto e disfarço e saiu fingindo que não o vi, logo à frente já vejo Eduardo e Mariana juntos na porta de sua sala, assim que Mariana me vê o empurra para dentro, respiro fundo e volto para minha sala de trabalho.

(...)

Enfim 12h00, hora do intervalo antes do almoço, arrumo as coisas para sair quando batem na porta e abrem a mesma em seguida.

— Tem alguém devendo meu café. — Heitor responde.
— Sorrio. — Estava esperando você loirinho.
— Ele rir. — Vamos então moreno.

Pego meu celular e saímos para o café, pegamos o elevador e conversamos sobre varias coisas, saímos do prédio e vamos para o outro quarteirão onde havia um Starbucks, entrando no mesmo avisto Eduardo e Mariana, puxo Heitor em seguida.

— Vamos tomar café em outro lugar? — Pergunto para Heitor.
— Por quê? — Ele presta atenção para onde estou olhando. — Por causa do Eduardo? Não deixe esse cara atrapalhar nosso intervalo, não tenha medo e nem se preocupe, agora você tem a mim. — Ele sorrir e eu o abraço.
— Desculpe! — Sorrio.
— Não desculpo, por que quero mais. — Nos abraçamos mais apertado e rimos.
— Obrigado, você parece um amigo de anos. — Sorrio.
— Você também, é muito bom começa uma amizade assim do nada, dizem que assim que dura. — Ele sorri.
— É verdade, vamos ser bons amigos.

Logo nos sentamos, eu no sofá e Heitor na cadeira, e pedimos nosso café, disfarço algumas vezes e vejo Eduardo e Mariana me olhando insatisfeitos, fico desconfortável e Heitor percebe.

— Você não está bem aqui com esse cara, ele te fez já alguma coisa? Não faça eu já ser demitido no meu primeiro dia e ir lá bater nele.
— Começo a rir. — Fez nada não, só não gosto muito dele e da namorada dele.
— Também não fui com a cara deles, a namorada dele já vemos de longe como é esnobe. — Heitor pega na minha mão. — Nos conhecemos hoje, mais pode contar comigo.
— Suspiro aliviado. — Sei que posso, você é um amor. — Sorrio.
— Posso te pergunta uma coisa? Só pra ter certeza? — Heitor pergunta.
— Levanto uma sobrancelha. — Pode sim, pergunte.
— Você é gay né? — Heitor me encara.
— Sou sim, por que? Não é possível que não goste, você me abraçou e pegou na minha mão.
— Heitor rir. — Eu sou bissexual, mas gosto mais de homem, apesar que minha ex era mulher. — Nos dois rimos.
— Sabia que você tinha um pezinho no arco-íris. — Falo debochando.
— Eu também sabia que você tinha, mais queria ter certeza, agora melhorou. — Heitor sorrir.
— Melhorou o que? — Pergunto.
— Sabendo que você gosta de homem também, posso falar que te achei lindo desde hoje cedo quando veio até mim, e agora te conhecendo um pouquinho to super afim de te beijar e te conhecer mais. — Heitor se levanta e senta do meu lado no sofá.
— Caralho, quer me deixa sem graça né? — Fico sem graça e Rimos juntos. — Também te achei lindo, um loirão desses. — Sorrio.
— Heitor aproxima seu rosto do meu. — Esse loirão aqui quer te beijar agora.

Disfarço e olho para a mesa de Eduardo e ele não desvia o olhar da minha mesa, procuro Mariana e ela está falando no celular fora do café, me afasto de Heitor e me levanto rapidamente.

— Eu já volto, preciso ir no banheiro.

Saiu andando sem olhar para traz e vou em direção ao banheiro, entro rapidamente e me apoio na pia e me olho no espelho, passo a mão no rosto e suspiro, olho para baixo, ouço a porta do banheiro abrindo e quando olho para cima de novo, vejo Eduardo pelo espelho atrás de mim me olhando.

Executivo Discreto +18 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora