Capítulo 18

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Chegando no McDonalds, o motorista avisa que já podemos descer, saímos de mãos dadas e quando Eduardo avista um grupo de pessoas solta minha mão rapidamente, ignoro e sigo em direção a entrada do fast-food, ele vem em seguida atrás de mim e vamos direto para o balcão de atendimento.

— Boa noite, qual será o pedido? — A atendente pergunta.
— Olho para Eduardo e ele entra na minha frente. — Um big mac e o seu coisa linda? — Eduardo olha pra mim.
— Qualquer um. — Respondo olhando pra atendente que fica confusa.
— O que você tem? Estava até agora animado. — Eduardo vira meu rosto para olhar pra ele. — Pode ir atendendo o próximo moça, já voltamos. — A atendente balança a cabeça fazendo sinal de positivo.

Eduardo pega na minha mão e me leva para uma mesa vazia e senta comigo.

— O que você tem? Não estava animado? Por que está seco desse jeito? — Eduardo pergunta me olhando fixamente.
— Deixa pra lá, eu só quero ir embora.
— Meu amor, era pra gente está comemorando, não to entendendo você, me fala por favor.
— Saímos de mãos dadas do carro e quando você viu um grupo de pessoas me soltou e disfarçou, eu não consigo te entender Eduardo, tem vergonha de mim? Vergonha de você? Vergonha do que podem fala de você? — Pergunto encarando.
— Eduardo alisa seu rosto e suspira. — Eu tenho vergonha de tudo, menos de você. — Com uma das mãos ele segura minha mão e com a outra acaricia meu rosto. — Até esses dias atrás eu estava com uma mulher, por mais vagabunda que fosse, mas estava, e isso pra mim é novo ainda, eu nunca me aceitei, sempre olhava os cara diferente, mas o medo de ser julgado sempre foi maior, minha família é super preconceituosa, tinha que ser quem não sou até agora, e quando te conheci não pude evitar que meu desejo por outro homem falou mais alto, justamente com você, nenhum outro me fez querer mudar como você, me desculpa, me ajude a quebrar esse medo, eu preciso de você, sinto que com você sou mais forte e você me ajudando muito em breve podemos andar de mãos dadas por todo lugar, só te peço paciência. — Eduardo aproxima seu rosto do meu e olha em volta e me dá um selinho.
– Continuo olhando sério pra ele e olho em volta e vejo muita gente nos olhando, tento se afastar de Eduardo e ele me puxa pra mais perto. — Estou tentando não deixá-lo com vergonha ou algo assim, vou tentar ter paciência por isso estou tentando me afastar.
— Eu sei, mas não quero te perder, muito menos te deixar chateado, então ficaremos juntinhos aqui no Mc, tá bom? — Sorrimos e piscamos um pro outro. — Vamos lá fazer nosso pedido? — Eduardo pergunta e balanço a cabeça fazendo sinal de positivo.

Levantamos da mesa e vamos em direção ao balcão, Eduardo respira fundo e pega em minha mão, vejo sua mão friamente gelada e depois do nada suando, começo a rir e vejo que ele está quase vermelho, tento soltá-lo e ele não deixa, Eduardo começa pedindo nossos lanches e do nada vem e me abraça por trás, agora eu que fico sem graça e arregalo o olho, ele beija o canto da minha boca e sorrimos, Eduardo pede que eu vá no banheiro lavar a mão e eu digo q não quero, ele insiste e fala que é preciso e vou, olhando pra trás vejo ele cochichando com a atendente que começa a rir e coloca as duas mãos no rosto, fico preocupado e vou o mais rápido possível, quando volto nosso lanche fica pronto e vamos em direção a uma mesa vazia, olho em volta e muita gente ainda nos olhas, uns até disfarçadamente, enfim sentamos e olho para Eduardo que está alisando seu rosto.

— Está tudo bem? Não quero que fique mal ou se sinta pressionado, se isso é difícil pra você, vamos com calma, até por que você é um homem de negócios importantes.
— Eduardo sorrir e beija minha mão. — Obrigado coisa linda, amanhã com certeza terá fotos minha em algum site ou revista, mas quero que se foda, deixem falarem, quero fazer tudo que estiver ao meu alcance para te ver feliz.
— Sorrio que nem bobo. — Aí meu Deus esse hétero de Taubaté se declarando fica tão lindo. — Começo a rir e Eduardo da risada logo em seguida. — obrigado por tudo, você é incrível.
— Eduardo sorrir de canto. — Você que é, agora vamos comer, estou animado para esse lanche.
— Levanto a sobrancelha. — Por que animado?
— Abre essa caixa de lanche e verá por que estou animado. — Eduardo sorrir.

Olho para Eduardo sem entender nada preocupado e ansioso ao mesmo tempo, penso em o que pode ter dentro da caixinha de lanche, seguro a caixa e antes de abri-la olho Eduardo de novo que está sorrindo pra mim, respiro fundo e abro a caixinha do lanche e arregalo os olhos com a mão na boca sem acredita no que estou vendo.

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⏰ Última atualização: Jul 18, 2019 ⏰

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