LOUISE
— Bom dia, meu amor. — Gale me acordou com beijinhos e carinho, como aquilo era bom.
— Bom dia... — digo meio sonolenta, me espreguiçando ainda.
— O que você quer fazer hoje? — ela me entregou uma xícara de café e enquanto eu bebia, ela me observava atentamente.
— Ficar com você? — digo sorrindo e ela sorri de volta, aquele momento estava romântico demais para algo não acontecer.
— Mamãe! — Chloe vem correndo e pula na cama se jogando em cima de Gale, agradeço por Gale ter me advertido a colocar uma camiseta ontem de noite e ainda bem que ela já tinha levantado e já tinha se trocado.
— Hey pequena, bom dia. — Gale levanta a blusa dela e faz cócegas em sua barriga enquanto ela começa a rir desesperadamente.
— Devagar, você vai matar minha filha de tanto rir. — brinco feliz de estar vendo às duas se dando bem sendo que se conhecem a poucos meses, saber que minha pequena gosta de alguém além de mim me deixa feliz.
— Bom dia, mamães. — Gale e eu nos entreolhamos e rimos da situação, Gale não aguenta e perguntou o motivo dela ter dito isso.
— Você está com a mamãe, ama ela, então também é minha mãe, você cuida de mim como a mamãe faz. — a olhei assustada, pois não sabia que Chloe já via Gale deste jeito, como uma mãe.
— Então você me considera sua mãe também? — aquela troca de olhares entre elas me deixou encantada o bastante para tirar uma foto sem que elas percebam e volto a dar atenção àquilo.
— Sim? — ela me pergunta me olhando e Gale faz o mesmo, ambas esperavam um "não", tenho certeza.
— Não, só se você se sentir à vontade com isso, você se importa, Gale? — viro meus olhos para ela e tenho certeza que ela estava prestes a chorar de felicidade pelo que acabou de acontecer.
— Ah, meu amor. — a puxo próxima de mim e a abraço forte, Chloe pula sobre nós e acabamos deitada na cama em meio a risos e o choro de emoção de Gale.
— Vocês são a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida, obrigada. — ela agradeceu me dando um beijo e beijando Chloe na bochecha, a pequena ficou sem graça e veio para o meu colo se aninhando em meus braços.
Tudo estava tão bem, aquela manhã estava maravilhosa, Gale me levou café na cama, Joseph estava fazendo um ótimo café da manhã e Chloe estava feliz por Gale fazer parte da família, mas duvido que Gale não sinta o mesmo.
— Então você virou mãe da noite pro dia? — Joseph brinca enquanto Chloe estava no quintal se divertindo.
— Foi bem isso. — Gale responde sem graça e abaixa a cabeça.
— Não está feliz com isso? — perguntei e ela me respondeu com um aceno de cabeça, um "não" vindo da boca dela seria melhor.
— Eu só não consigo acreditar que eu ganhei uma filha e uma mulher maravilhosa, ele sabe que estou falando, ele sabe que depois da Camille eu não fique com mais ninguém por medo e do nada você a aparece e com uma filha maravilhosa. — novamente ela estava para chorar de felicidade por estar vivendo aquele momento.
— Respira, você sabe que você nunca fica bem chorando, você tem que ver Lou, catarro para tudo quanto é lado, o choro dela é horrível e sabe como eu sei disso? Eu que dou colo a ela quando tudo desaba, mas agora como você é namorada dela, isso é problema seu. — o homem barbudo consegue nos fazer rir em segundos e às vezes eu me pergunto como o Lohan é irmão dele, sem falar nisso preciso resolver isso com ele.
— Odeio você. — ela se levantou da cadeira e levou a taça de vinho com ela, se sentou no piano e respirou fundo começando a tocar, Joseph e eu fomos para a sala e ele não resistiu.
— Posso te acompanhar? — pergunta ele a ela pedindo permissão para se sentar ao seu lado no piano.
— Adoraria reviver o tempo em que estudamos música juntos, vamos lá. — ele se senta e começa a tocar algo clássico e eles tinham muita sincronia, não demorou muito para Chloe vir correndo até a sala e se sentar ao meu lado.
— Adoro ouvir você tocar. — digo assim que eles finalizam a música e Joseph se levantou vindo até nós.
— Amo tocar ao lado dela, nós sempre fazíamos isso era nossa marca. — comenta ele se sentando no sofá.
— Tio Joseph me ensina a tocar? — pergunta Chloe toda feliz a ele, ele sorri enquanto observa Gale ainda tocando.
— Por que não pede a sua mãe? Ela me ensinou a tocar. — ela sorri e vai até Gale e meu deus aquela cena seria maravilhosa.
— Mamãe. — ela sobe no banco se sentando ao lado de Gale e ela a olha perguntando se ela precisava de algo.
— Me ensine a tocar? — Gele vira nos olhando não acreditando no que estava acontecendo, um enorme sorriso surge nos lábios dela.
— Claro, tente me seguir. — ela começa a tocar notas simples e Chloe a segue sem errar.
— Olha só! Vamos complicar um pouco. — enquanto elas se divertiam, eu conversava com Joseph.
— Você conseguiu fazer ela se sentar e tocar um piano, ainda deu uma filha a ela, esse era um dos maiores desejos dela. Tenho que admitir, você é especial para ela. — ele dizia sorrindo e feliz por ela estar feliz.
— O quão mal ela estava antes de eu aparecer? — o sorriso dele sumiu e ele bebe mais um pouco do vinho respirando fundo.
— Muito mal, eu ia ao apartamento quase sempre, ela estava bem distante, digo, a Gale nunca foi muito presente em quase nada, mas ela mais distante que o normal e em pouco tempo ela veio até mim, propondo uma viagem e olha só onde estamos. A quanto tempo vocês estão juntas? — Chloe e ela já estavam tocando a primeira música da pequena, uma simples, mas fez Chloe sorrir muito.
— Quase quatro meses... é incrível como o nosso amor é forte e o quanto sou apaixonada por ela. — paramos de conversar e começamos a observar as garotas enquanto elas cochichavam.
— Vai lá. — Gale diz a pequena e ela vem até mim com uma rosa em mãos, Gale bem logo atrás com um sorriso.
— Aqui, mamãe. — pego a rosa de suas mãos e Joseph a pegou no colo.
— O que eu faço com você? — brinquei vendo ela se senta ao meu lado e eu beijo seu sorriso.
— Amo você. — ela diz em alto e bom som até mesmo para Joseph ouvir.
— Cadê o bilhete? — ela se aproxima do meu ouvido e sussurra.
— Obrigada por ser minha namorada e a mulher que me deu uma filha.
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II Rosas no inverno (português BR)
Любовные романыPLÁGIO É CRIME. 2018-2019 Conciliar o trabalho e a vida pessoal nunca foi um problema para Louise que sempre conseguiu fazer isso muito bem, lembranças surgem quando uma emergência acontece em seu escritório. No tempo que não para, ansiedade acumul...