blood Lines- O início

Capitulo 4

  O ar estava frio, o cheiro da mata era reconfortante para mim, mas eu não tinha ido lá simplesmente para pensar. Parei, escutando os passos de um tigre que se aproximava. Eu observei seus olhos através das folhas verdes das árvores. Ele estava aqui pelo mesmo motivo que eu, caçar. Ele começou a correrem em minha direção com suas presas a amostra. Ele se jogou em cima de mim e colocou a pata esquerda na minha cara.
  - Tigre idiota! Você não sabe com quem está se metendo- grunhi e agarrei a pata que estava em meu rosto.
  Ele rugiu e nessa hora o hálito quente dele veio em meu rosto. Fiz careta.
  - Urgh, você tem mal hálito- segurei mais forte a pata dele e levantei-a. Até que ele cedeu e a colocou no chão. Agarrei seu pescoço com as duas mãos e comecei a torce-lo.
  Ele soltou um gemido alto. E perdeu as forças. Agarrei mais forte o pescoço dele e consegui o quebrar. Ele caiu morto em cima de mim.
  O joguei de lado e mordi seu pescoço.
- Boa Ashley- Cristhian bateu uma palma.
  - Enquanto eu tive que me alimentar de um veado.
  Dei risada.
  - Pitter não reclama, da outra vez você pegou um urso- disse Jason.
  - Da outra vez? Há dois meses e ah, no Alasca.
Limpei a minha boca com minha mão.
  - Ok, gente. Vamos voltar para casa antes que comecem vir os alpinistas- Emma foi a primeira a desaparecer.
  - Eu sei que precisamos parecer humanos, mas sério que a gente tem que ir para a escola?- fiz beicinho.
  - Ashley, nós precisamos!
  - Cris, até quando vamos ter que ficar indo de cidade em cidade tentando nos encaixar com pessoas que não são como nós? Esconder-nos de todos, "colocando uma mascara" para acreditarem que somos eles. Esse segredo nós vamos levar para sempre, a gente não pode negar- disse Pitter.
  - Eu sei que vocês queriam ficar lá, mas dêem uma trégua. Tenho certeza que aqui não é o fim do mundo- Katherine afirmou- até eu queria ficar lá, por que aquele lugar me trás lembranças de meus pais mas... Por favor, tentem pelo menos- ela ficou nos encarando, tentando ver se havia nos convencido.
  - Ta, tudo bem. A gente pode suportar isso- eu disse.
  Saímos da floresta e fomos para nossa casa, tínhamos um logo dia pela frente amanhã...