Boa leitura :3
Saindo do transe, a garota dá passos pesados para trás. Olhava focadamente para a porta que entrara; no entanto, uma outra porta que estava atrás da madame(a qual a garota concluíra que não era a senhora) se abriu. Compassadamente, ela virava seu rosto até a porta que acabara de abrir. Um rosto indistinto estava plantado lá.
A senhora.
A menina abriu a boca com a intenção de dizer algo...mas saíu apenas um zumbido de sua boca; seu coração acelerou de forma despropósita. As mulheres entraram na sala ofegantes revelando que antes estavam numa corrida enfática; isso causara apreensão na garota. A convicção de só sair correndo voou para longe do alcance da jovem; como ela queria agarrar essa oportunidade!
Um "cale-se" foi exposto como uma parede rude para as mulheres, pois as mesmas pedrificaram.
--S-senhora Carolyn-n? A-a, mil perdões.-As três mulheres começaram a se curvar e a pedir desculpas.
A consciência logo pesou. Depois dessa confusão, agora que ela não iria mesmo ser levada para sua casa!
Fechando firme os olhos e abaixando a cabeça....a jovem se criticava mentalmente.
A senhora, a madame e as três mulheres esperavam a explicação que a garota traria.
Sentadas, a senhora juntamente com a madame, mostravam sua impaciência com o balançar delicado das pernas cruzadas. As mulheres pelo contrário, tinham um olhar apreensado; a garota absorveu em dobro o medo daquelas mulheres.
O trio não parava de gesticular com as mãos pedindo, ou melhor, implorando para que a garota falasse algo. A menina não tinha nada em mente. O que falaria? Pediria desculpas? Não bastaria! Diria que limparia a casa?
Ela se colocara entre as paredes!
--E então...-a madame começara.-Se não me estou enganada, a senhorita pediu: "Leve-me para casa". Certo?
--Quer ir para casa?-rapidamente a sra.Carolyn pergunta.-Aqui não lhe agrada?? As empregadas te ofenderam?
Com um sobressalto, uma das mulheres começara a dar tussidas, as outras batiam nas costas da mesma; todas inocentemente medrosas da ocasião.
Aquelas perguntas absurdas....como a garota reverteria à situação?
--N-não...e-eu...-iniciara.
A senhora logo à corta:
--Diga, por favor. Por acaso....NÃO-espantada, ela arregala os olhos -, por acaso meu filho fez algo com a senhorita? Ah, teremos uma conversa séria Benjamin!- Ela já se ameaçava em levantar, visto que mudara de posições e expressões varias vezes enquanto falava.
A garota petrificou, como assim? No que aquela senhora estava pensando? Até o olhar da madame mudou.
--Não Carolyn, Benjamin não faria isso. Ainda mais estando noivo!-A madame argumentara.
Noivo?
Como um vulto, um zumbido passava de um ouvido ao outro. Pontadas já oprimiam à cabeça da menina, a mesma parecia pesada. Seu ouvido por si, fechou. Ouvia palavras longe...baixas. A pressão descendo, deixou um frio instalado.
No fundo, a senhora dizia: "Se não é meu filho...só pode ser o lugar", "Vamos, chamem os empregados, reorganizem o quarto da senhorita" , "Convoquem decoradores, pintaremos as paredes amanhã", "Quando mais rápido melhor!".
Nada disso foi entendido pela garota; seu corpo só queria se desativar...
Tentando evitar o bambear de seu corpo, leva um dos pés para trás; isso só a fez se desequilibrar. Lentamente, seu corpo foi caindo, deixando sua visão escura antes de tombar no chão.
Desmaiara.
Olááá, gostaram do cap?
Por favor, deixem uma estrelinha e comentem.
Até o próximo cap.
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Sobre o olhar de uma garota(EM REVISÃO)
FanficA insegurança, o medo, ideias de incapacidade, perda de memória, desmaios consecutivos.... A solidão. Isso define a confusão que uma tempestade causara, ou melhor, a segunda.... Como se o mundo fosse amoroso, ela se vê acolhida por uma desconhecida...