Cap.14

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Youngjae e Sun se mantinham presos nas respostas ocultas de: "Onde os meninos estavam?"

Essa demora não contribuía para o bem estar de Sun. Uma agitação de incômodo consumia seu corpo.

Já farta, Sun se levanta e disponibilza-se a procurar aqueles dois nômades.

Sem ser do agrado de Youngjae, ele improvisa suas ações para:

--É-éé....-Youngjae gaguejava, precisava pensar em algo rápido.--Aii.-ele põe sua mão sobre seu peito.

--O que-e f-foi??

Sun vira brutamente para ver o que acontecera. Aquela mão no seu peito a fez viajar tudo menos na visível encenação que ele fazia.

Sun volta até ele e começa a passar sua mão por todo seu corpo, procurando alguma falha, machucado, hematoma....seja lá o que fosse.

Um aparente desespero persistia em controlar suas ações. Porém, Youngjae não fazia caso.

Os olhos de Youngjae penetravam Sun sem hesitações.

Com troca de reações, Sun muda seu semblante para algo indescritível externamente, mas internamente ela gritava: "POR QUE ELE ESTÁ ME ENCARANDO??"

Os olhos de Sun faziam diversos movimentos, tentando estudar o que acontecia. Só então foi perceber que estava deitada (literalmente) sobre ele. Como se já não fosse novidade, ela cora. Estas coisas Youngjae era profissional em provocar.

Perdida naqueles olhares pesados vindos até ela, deixa se levar por ações falhas e lentas. Um raciocínio tardio e decadente.

--D-desculpa...e-eu...é...

Um pouco de noção lhe veio ajudar; ela, seguindo os concelhos da tal " Noção ", debuta à levantar.

Youngjae não permitiria que ela saísse. Estava disposto a colar-se a ela, nem que fosse por míseros minutos. Sendo assim, ele a puxa pela cintura; e sem indolência, junta seus lábios aos dela.

Para aquele momento, Sun contribuia com seus olhos arregalados e lábios quentes. Youngjae tinha seus lábios gelados; os dois provocavam eletricidades envolvidas de pequenos choques no abdômen. Choques estes que "incomodavam" suas peles, deixando-as arrepiadas.

Gentilmente e agiu, Youngjae comandava. Porém, nem tudo é estável para sempre, deixando que a falta de ar interferisse na separação de seus lábios.

Um possível silêncio existiria caso às altas vozes de corações palpitando não estivessem tão agitadas.

Totalmente contrário àquela cena romântica, Jackson se via num cenário confuso.

A incerteza que seus olhos tinham de se concentrar provocavam um medo que a poucos segundos era desconhecido.

O sujeito anônimo se aproximava vagarosamente. Roupas pesadas faziam barulhos à cada passo. O som estridente vinha direto aos ouvidos de Jackson, porém ele ainda tinha faíscas de dúvidas de se realmente estava sendo vigiado ou perseguido.

Uma luz clareou o lugar, por um momento Jackson pensou que iria desmaiar, mas era a lanterna do tal anônimo com seu hoste.
Um grito inaudível acabara de acontecer.

Jackson permaneceu parado.

--Por que todo esse medo?

--Quem é você?

--Hmm...bom, eu estou em um noivado, mas...minha noiva fugiu, e lembro-me bem que você disse: "Já é noite. Acho que Mark já levou a água para a Kim...", e, por coincidência, esse é o nome da minha N O I V A, sabe o que signifiva essa palavra?-ele diz referindo-se a "N O I V A".

--S-sei s-sim.

--Que bom, pois eu acabei de me irritar com um sujeito que parecia não saber desse significado...

--Mark...-Jackson fala num tom baixo.

--Mark? Esse é o nome do moleque que eu seques...-ele para de falar imediatamente, e depois limpa a garganta com uma tosse falsa e alta.

--Muleque? Pera....VOCÊ SEQUESTROU O MARK???-sem notar, Jackson já havia mudado seu tom de voz.

Aquele sujeito que sequestrou Mark, acabará sendo o mesmo que sequestrará Jackson. Pois após de uns estalos de dedos, pessoas de médio e alto porte cercaram Jackson, e uma dessas direcionou um pano sobre o rosto de Jackson, deixando o mesmo desacordado.

Jackson acabara de ter o mesmo destino de Mark, sendo colocado num saco e levado para algum lugar.

Metade das pessoas que acompanhavam aquele sujeito se retiraram para levar o Jackson ao certo lugar. Já as demais ficaram grudadas nele durante sua busca por Sun Hee.

No chão havia passagens pelos quais Jackson havia criado. O sequestrador deduziu isso de início, e já começa mais uma caminhada convencida e salteadora.

Obrigada se vc deixou ou vai deixar sua estrelinha, saiba que eu fico muito feliz mesmo.
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Muito obrigada mais uma vez e até o próximo capítulo S2.

Sobre o olhar de uma garota(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora