Open the bloody door! (Lance Hunter)

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Notas da tia:

1) Essa obra é uma fanfiction, e como direito do gênero, pode divergir do canon e ignorar alguns detalhes das obras originais - se for necessário - para que o texto faça sentido.

2) Usuários que tecerem comentários que eu considere ofensivos, seja com relação a mim, ou às minhas obras, serão bloqueados.

3) Declaro que a personagem protagonista dessa obra interativa é maior de idade.

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"OPEN THE BLOODY DOOR!"

>>Narrativa em primeira pessoa: ponto de vista de S/N<<

"Sabe...", eu comecei a dizer, largando a chave inglesa no chão, mas mantendo o meu olhar fixo no motor do meu carro. "Eu consigo sentir você me encarando."

"Sentido aranha, querida?", ele perguntou e, pelo tom de voz, estava rindo - baixinho - consigo mesmo.

"O que você quer?", eu questionei diretamente, cansada demais para as tentativas dele de puxar assunto comigo e irritada demais com o fato dele ficar me espionando enquanto eu trabalhava...

O comportamento dele sempre me tirava do sério.

"Você sabe o que eu quero, amor."

É, tinha isso também... ele flertava comigo sem parar. Só para me provocar, o que era pior. Hunter não queria nada comigo, e não estava nem aí se as piadinhas dele feriam os meus sentimentos. Pra ele, era prazeroso me ver corar sob os seus comentários... me prender contra a parede, segurar os meus punhos... me deixar insana, sem me dar um beijo sequer. Sem me tocar de nenhuma maneira mais... íntima. Hunter só gostava de me deixar louca imaginando o que poderia acontecer, mas nunca realizando tais fantasias.

"Pare. Eu cansei dos seus joguinhos.", adverti, dando um suspiro.

Mas, como sempre, ele não me ouvia. Não me levava a sério.

"Você tem certeza?", ele sussurrou no meu ouvido, envolvendo os seus braços ao redor de minha cintura, por trás.

Maldito seja ele!

Hunter me tinha na palma das mãos... ele sabia. E se aproveitava do que eu sentia por ele para... o que, exatamente? Se nunca terminava o que começava? Me humilhar?

Exausta, eu nem lutei contra as lágrimas que se formaram...

Hunter me virou em seus braços, imediatamente.

"S/N?", ele arregalou os olhos. Uma de suas mãos ainda segurava o meu pulso. "O que foi?"

Ah, agora ele estava preocupado comigo?

"Nada.", eu disse de maneira ríspida, colocando a mão livre em seu peito e empurrando-o para afastá-lo de mim. Obviamente, meu esforço foi em vão: Hunter ficou lá, como uma parede.

"Hey... fale comigo.", ele insistiu, tocando o meu rosto. Seu olhar era doce, assim como o tom de sua voz. Mas eu estava decidida a pôr um limite... nisso... nele... e em tudo o que eu sentia.

"Me deixe ir.", eu disse, puxando o meu braço, mas ele não me soltava.

"S/N..."

"ME DEIXE IR!", eu gritei, o que atraiu a atenção dos agentes Fitz e Mack.

Hunter, por fim, me liberou e, devagar, fez um gesto de rendição. Seu olhar era triste e confuso, mas eu não me deixei abalar. Com passos firmes, passei ao lado dele, quase esbarrando meu ombro no seu.

Marvel Imagines [por: Star Sapphire]Onde histórias criam vida. Descubra agora