- Quem é vivo sempre aparece. – Camila sorriu ao abrir a porta e dar de cara com Veronica segurando Julieta no colo e Theo ao seu lado com um sorriso de quem estava doido para aprontar. – Quase estava ligando no consulado americano para saber se poderiam deportar meus sobrinhos.
- Não seja exagerada. – Camila deu espaço para ela entrar. Theo não falou nada apenas saiu em disparada atrás de Lauren. – Onde está a palmito?
- Fico assustada no amor que o Theo sente por mim. – Debochou. – No quarto com febre. – Avisou e Veronica arqueou as sobrancelhas. – Foi para o Brasil e o clima está mais louco que aqui, voltou doente.
- Ih. – Respondeu negando com a cabeça. – Eu vim deixar esses dois pestinhas para dormirem aqui. Porque se não iam me por louca, mas se ela está doente nem vou.
- Vai deixar eles sim. – Retrucou. – Nem que seja por algumas horas, é bom que faz ela querer levantar daquela cama, parece que está se fundindo. Por favor deixe eles por pelo menos algumas horas.
- Tudo bem, daqui umas quatro horas venho pegar os dois. – Avisou e olhou para Julieta. – Você viu que sua madrinha está doente? – Perguntou e ela concordou. Essa criança e a coisa mais fofa que esse universo já viu. – Então nada de ficar pedindo para ela te fazer voar. Ok?
- Ta.. Bom. – Respondeu frustrada, era a melhor brincadeira. Apenas seus tios faziam isso com ela.
– Eu já vou e você vai se comportar. – Disse e sentou ela no sofá. – Lucy está la em baixo me esperando, não conseguimos estacionar.
- Tá bom. – Indicou a porta.
- A princesa mais linda do universo. – Julieta caminhou até Camila com os braços abertos. – Eu estava morrendo de saudades de você.
- Eu.. Também. – Falou devagar sorrindo para latina, a pequena venerava Camila. Com quase três anos tinha dificuldade com algumas palavras, Lucy sempre repreendia a pequena por falar rápido, então quando estava perto das suas madrinhas ela tentava falar devagar. – Eu comi um churros. – Contou enquanto caminhávamos para o quarto.
- Que delicia. Você trouxe um para mim? – Perguntou e ela fez uma carinha triste negando. – Como você não trouxe para mim? Eu sempre te levo doces garotinha.
- Foi, lá no frio. – Disse apontando para um lado e Camila riu da sua constatação. – Não podia, é longe.
- Tudo bem então. Você quer falar com a Lo? – Perguntou e a pequena olhou para Lauren sorrindo, não precisou nem de resposta.
- Laur. – Camila colocou ela ao lado de Théo na cama. E ela estendeu a mão pedindo benção. – Eu senti saudades.
- Eu também senti saudades gordinha. – Segurou seus braços e fez um pouco de força para se aproximar dela. – Achei que as doidas tinham levado você se mim, achei que ia ter que te buscar na Inglaterra.
- Oi Dinha. Desculpa. – Théo falou finalmente olhando para Camila, sempre se sentia animado em ficar com Lauren que muitas vezes esquecia a a outra. Camila sorriu e viu ele estender a mão. – Eu pulei em cima da Laur e ela sentiu dor, estou me sentindo mal. – Ver sua cara preocupada era uma coisa incrivelmente fofa.
- Não precisa se preocupar, você não sabia. – Tranquilizou e ele assentiu.
Camila achou que os dois ali iriam fazer Lauren se levantar, mas foi exatamente o contrário, Théo e Julieta ficaram ali naquela cama junto com as duas contando as histórias sobre a viagem.
Ela cedeu e ficou ali escutando Theo falar e Julieta interromper ele. Era engraçado a menina tentar contar as coisas sem entender. Não demorou tanto para que a campainha soasse mais uma vez indicando que eles precisam ir para casa.
(...)
- Eu queria que eles ficassem aqui. – Lauren falou frustrada, amava a companha dos dois afilhados. – A Lucy é uma cuzona.
- Que boca mais limpa. – Ironizou. – Ela sabe a energia dos dois e que você está doente. Quando você melhorar a gente sequestra eles para um final de semana.
- Estou gripada. – Falou óbvia. – Parece que eu vou morrer a qualquer momento do jeito que falam. – Camila não falou nada, em menos de um minuto uma crise de tosse invadiu Lauren.
- Por isso, você está morrendo de tanto compartilhar os germes, os dois iam ficar doentes. – Tentou brincar mas recebeu uma fuzilada. – Mas eu não me importo de compartilhar os germes com você.
Tentou se aproximar mais Lauren levantou a mão para que ela ficasse longe e começou a tossir de novo. Camila sabia que não ia dormir nada durante a noite, então tratou de sair do quarto e foi para cozinha fazer um café.
Se sentiu frustrada quando abriu o armário e não viu o pó, era só o que faltava. Olhou para sua roupa para ver se estava boa e decidiu que ia ao supermercado comprar.
Pegou a chave do carro e sua carteira que estavam na sala e saiu. Não se deu o trabalho de ir falar com Lauren sabia que ela doente era igual criança ia querer ir também.
Escolheu um Walmart que não era muito longe dali e tinha um Starbucks ao lado, havia se lembrado de outras coisas que precisava comprar.
Quando já estava estacionando gargalhou ao ver a mensagem que havia acabado de receber da esposa.
Fugiu com seu amante? Cadê você? Camila você me deixou doente em casa sozinha. E seu eu morrer? Eu vou ser encontrada por quem? Quem vai achar meu corpo? Isso mesmo ninguém. Me sinto tonta. – Lauren conseguia ser um poço de drama doente.
Fui fazer café e não tinha pó. Decidi vir ao Walmart e lembrei de comprar outras coisas que precisávamos, eu não demoro. – Se preocupou em mandar apenas aquela mensagem.
Passou primeiro na entrada do Starbucks e pegou um café. Na hora que fosse sair para casa ia pegar outro. Pegou um carrinho relativamente pequeno e foi para a área de vegetais e frutas. Lauren precisava de vitaminas.
Passou pelo corredor onde estavam os cafés e pegou logo três pacotes, sentiu desejo de levar alguns refrigerantes e cervejas, mas sabia que não era o momento para deixar essas coisas vacilando na geladeira.
- Olha quem está aqui.
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True love can never be broken Segunda Temporada
FanfictionDificuldade Classe gramatical: substantivo feminino Separação silábica: di-fi-cul-da-de Característica, particularidade ou caráter daquilo que não é fácil; atributo do que é difícil.