Eduardo a cada dia mais apaixonado

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A semana passa correndo, era quinta-feira e véspera para a viagem para Brasília, Eduardo estava nervoso e ansioso, pois Beatriz não o deixou fazer reservas em um hotel próximo, iria ficar no apartamento dos pais dela e aquilo o deixou constrangido, mas aceitou. Beatriz passou o dia inteiro na redação adiantando suas matérias de cinco dias, pois só voltaria a trabalhar na terça-feira, estava animada e com muitas saudades dos pais.

Donato tentou de todas as formas investir na retomada do relacionamento e teve que ouvir da boca dela que estava apaixonada por Eduardo e que ele a pediu em casamento e se voltasse a pedir novamente, ela aceitaria, estava feliz e tinha a certeza que ele era o homem de sua vida e em uma das discussões ele foi grosseiro e a atacou intimamente e a chamou de vários nomes de baixo calão que a fez desferir bofetão em seu rosto.

- Saiba que Eduardo é um verdadeiro cavalheiro e me respeita e me respeitou até o momento.. Diferente de você que várias vezes me colocou contra a parede e me forçou a ter relação com você.

- Bem que você gostou.. Não recusou em nenhuma delas.. - Ele ri sarcástico.

- Você é um porco nojento.. Mentiroso e podre..

- Você vai quebrar á cara com esse moleque e vai vir aqui. - ele bate no ombro rindo - Chorar no meu ombro, e eu vou fazer você esquecê-lo.

- Posso quebrar á cara Donato, mas não vai ser no seu ombro que vou chorar.. - Ela olha para Mauricio pela veneziana da porta e disse sarcástica como ele. - Já tem outro pretendente na fila. E olha que eu gosto dele.. Tem um charme todo especial e deve ser melhor que muitos aí que eu conheci.

Beatriz o deixa falando sozinho e vai até Mauricio e apoia a mão em seu ombro e se inclina provocando Donato e conversa com ele, pede para que ele cuide de suas matérias que está preparando, pois iria viajar e tinha medo que Donato a prejudicasse, ele aceita de bom grado e a olhava com admiração e desejo.

À noite Eduardo vai para a casa dela e dormem juntos, os dois já estavam loucos e prontos para se amarem, mas Brigite escreveu um e-mail e pediu para que ela mantivesse a calma e não sede-se tão rápido ao seu encanto e charme, Beatriz ficou olhando para a tela do notebook e olhou para Eduardo que acariciava o pelo do gato que parecia satisfeito com o carinho e ficou intrigada e apagou, não tinha mais nada para se ler, colocou a cabeça entre as mãos apoiando os cotovelos na escrivaninha e bufou descontente e ficou olhando pela janela e pensando o que iria fazer e por que ela estaria á alertando sobre isso e como sabia que nada tinha rolado de concreto entre os dois, Eduardo percebendo seu desanimo vai até ela e apoia a mão em seus ombros.

- O que foi?. Noticias ruins?

- Sim.. Muito ruins.. - Ela permanece do mesmo jeito.

- Posso ajudar?

- Não.. Mas. Tenho que pedir mais paciência Eduardo.. - Ela se ajeita na cadeira e respira fundo. - A médica me escreveu. Os exames ainda estão alterados.

- Tudo bem.. Se é por sua saúde. Vamos em frente.. - Ele a beija no rosto e disse malicioso. - Você é perfeita e adoro seus carinhos.

Beatriz sorri e os dois se beijam, Eduardo a faz levantar e a puxa para a cama e caem rindo alto e as caricias começam, os dois ficam nus e rolam pela cama e entre caricias e beijos ela o faz gozar, ele ri desconsertado, aquilo estava se tornando uma rotina, mas durante a semana teve que ligar para Brigite e pedir uma acompanhante, não aguentava mais esperar para fazer amor com Beatriz e esse encontro o ajudou e muito e ficou mais calmo. Assim que se sentiram aliviados Beatriz correu para tomar um banho, estava suada e molhada e chorou de raiva, queria se entregar e sentir prazer em seus braços, estava cansada de ficar apenas nas mãos e roçando os corpos um no outro, já estava claro que ele gostava dela e que não iria fugir, se sentiu confusa e por causa do e-mail de Brigite, saiu do banho decidida em transar com ele depois do jantar, estava subindo pelas paredes e disse a si mesmo.

- Dane-se.. Se fugir de mim depois disso, que seja agora.. Vai doer menos.

- O que vai doer menos.?. Eduardo entrava no banheiro quando ela saia.

- Ah.. Nada.. - Ela sorri.



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