Viagem á Brasília

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Eduardo escova os dentes e entra com ela debaixo D'água, mas ele não ousa nenhuma caricia e ela resolve sair, se enxuga e vai para o quarto se arrumar, logo iriam sair para jantarem e voltariam rápido para casa, pois viajariam bem cedo no dia seguinte, ficou tão irritada que ao voltar para casa depois de um jantar conturbado com uma presença feminina praticamente se jogando no colo de Eduardo a fez ir direto para cama e dormir, ele apenas a abraçou e dormiu.

O despertador toca às seis da manhã, os dois acordam e ele a puxa e disse carinhoso e tentando justificar.

- Eu sinto muito por ontem.. Queria te levar em um lugar especial. Não achei que encontraria aquela mulher por lá.. Eu. Só saí com ela uma vez. E.

- Tudo bem Eduardo.. Eu sei da sua fama e sei que não vai ser a primeira e nem a ultima a esbarrar com a gente.. Mas. Fiquei chateada por que a deixou sentar na nossa mesa. Ela foi grosseira e mal educada comentando coisas intimas..

- É. Eu sei..- Ele beijou seu ombro.

- Eu me senti constrangida. Fiquei me perguntando se eu me pareço com ela.

- Não.. - Eduardo interrompe sua fala. - Você é especial.. É inteligente.. É dona de si.. Por isso me apaixonei por você.

Beatriz o olha e se ajeita na cama e fica de frente para ele e o beija com vontade, ela o acaricia e percebe que um simples toque e já ficou excitado, os dois se abraçaram e as mãos começaram a passear, Beatriz não aguentou e deitou sobre ele e abriu a gaveta da cômoda e pegou uma camisinha e escorregou sobre seu colo.

- Ah.. Eu detesto isso.. - Disse ele olhando-a colocar nele.

- Mas eu não quero ficar grávida.. E você vai usar sim.. - ela sorria enquanto colocava a camisinha.

Beatriz se ajeita sobre ele e o beija com vontade, finalmente iria transar com e se entregaria totalmente, mas foi com muita sede e desejo e sentiu dor quando ele a penetrou, tentou mais uma vez e decepcionada pediu desculpas, estava ofegante, Eduardo a abraçou e disse tentando anima-la.

- Tudo bem.. Não devia ter tentado se sabe que não pode..

- Eu estou louca pra fazer amor com você.. - Beatriz deixa os olhos Cheios D'água.

- Vamos ter bastante tempo pra isso.. Eu sei esperar.. - Ele sorri.

Beatriz deita ao seu lado, mas logo teve que se levantar, precisava colocar o Gato e Tofú na caixa de transporte, tomaram um banho rápido e saíram levando duas malas e os animais, No aeroporto foi um transtorno para despachar os dois, Gato estava estressado e com muita fome, mas não podia dar comida por que passava muito mal na viagem, Beatriz foi preocupada o tempo todo até chegar em Brasília e ao descerem do avião ela corre para pegá-los e chora ao tirar Gato da caixa de transporte, pois estava ofegante e desidratado, ela deu água e passou em seu pelo, Eduardo a ajudou nos cuidados até seu pai chegar para busca-la.

- Pai.. Paizinho.. Saudades.. - ela o abraça apertado com o gato no colo preso a uma coleira.

- Oi filhota..- Ele ri gostosamente.

Eduardo o reconhece de imediato e assim que Beatriz o larga ele se apresenta.

- Bom dia Senador Aluisio Marzolla, Um prazer em conhecê-lo.

- Pai.. Esse é Eduardo Morelli..

- Ah.. O homem que fisgou o coração da minha filha.. Seja bem vindo..

- Obrigado.

Aluizio abraça a filha novamente e a beija na testa e seguem para o carro, o segurança leva o carrinho com as malas e com os bichos e coloca no carro e eles vão em carros separados, Beatriz mostra um pedacinho da cidade para Eduardo, mas no Domingo iria leva-lo para os pontos turísticos e visitariam alguns amigos, queria que conhecesse um pouquinho de sua infância e adolescência, ele a abraçou e beijou seus cabelos. Jandira ao ver a filha entrando corre para abraça-la, as duas ficam emocionadas e Jandira ficou preocupada e disseia a todo tempo que ela estava magra demais, precisava ir ao médico.

- Deste jeito não me dará netos.. Seu corpo não vai aguentar segurar uma criança. - Disse ela abraçando Eduardo.- Oi meu filho..Que honra tê-lo em nossa casa.. Fique a vontade e se sentia em casa.

- Obrigado Senhora.

- Ah.. Por Favor?. Me chame de Jandira.. - Ela sorri.

Eduardo achou a mãe de Beatriz bem excêntrica e divertida, mas era bem extravagante nas roupas e acessórios, Maria á empregada os levaram para o quarto que iriam ficar, o apartamento era bem grande com sala de dois ambientes, sala de jantar, quatro quartos e tuas suítes, o quarto de Beatriz ainda estava intacto, Eduardo riu ao entrar, pois se parecia com sua casa e a cama era da mesa maciez e se jogou nela, Tofú e Gato já estavam acomodados , um no chão e o outro na arvore própria para gatos e o ar condicionado ligado, os dois deitaram na cama e ficaram se olhando e Beatriz disse tirando risos dele.

- Não se preocupe que na minha velhice não serei igual a minha mãe.. - Ela ri e gira na cama e disse. - Minha mãe me estressa com tantos acessórios e roupas que não combinam com sua idade.

- Ela gosta de se vestir assim.. E parece muito a vontade.. - Ele sorria.

- Você é modesto demais..

- Eu não tenho mãe Beatriz.. Se fosse a minha iria mima-la.. - Eduardo olha para o teto e fica pensativo.

- Desculpa.. Eu às vezes.

- Não precisa pedir desculpas.. - Ele a olha. - Eu é que sinto a falta dos meus pais. Não foi fácil perde-los quando só tinha 11 anos.. Ser criado por empregados e ter que saber cuidar de mim.

- Ah Eduardo.. - Ela o abraça apertado e respira fundo. - Eu sinto muito.. Não imagino a tristeza que passou e a dor de ser sozinho.. Eu quero que você se sinta feliz aqui com a gente e desfrute da companhia de meus pais. E tome-os pra você se quiser.



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