Hello meus amores. Espero que gostem dessa ideia louca.
Beijinhos.
Greenleaf
Point of View Robyn Fenty
De cabeça baixa eu só conseguia ouvir gritos ecoarem ao meu redor. Meu rosto devido a série de tapas e murros que havia levado. Minha boca tinha gosto de sangue e meu supercílio direito jorrava o liquido quente pela lateral do meu rosto. Eu tinha perdido as contas de quanto tempo eu estava ali, trancafiada dentro daquela sala minúscula e obscura que agora carregava as lembranças dos meus piores pesadelos.
- Vou te dar mais uma chance Robyn. Me diga como consegue dobrar mais de um elemento e eu não mato você ou suas irmãs. – O homem desprezível dizia, enquanto eu mantinha minha cabeça baixa. – Vamos Robyn, não piore as coisas para você ou para suas irmãzinhas. – Eu levanto meu rosto e com toda força que ainda me restava cuspo em sua cara todo sangue acumulado em minha boca. – Sua vadia, miserável. – Seu punho é erguido e em segundos eu entro em estágio de inconsciência.
Dor. Era tudo que minha mente registrava naquele exato instante em que recobrei a consciência. Meu corpo inteiro doía como se eu tivesse levado uma surra. O que era exatamente isso que tinha acontecido. Aquele desgraçado, com toda certeza, havia me batido depois que fiquei inconsciente.
- Rih, você está bem? – Escuto Okoye me chamar. Ela havia ficado na sela do lado direito a minha, enquanto Nakia tinha ficado do esquerdo.
- Estou, Oke. – Minha voz sai fraca. A escuto suspirar. Ela sabia que bem era a última coisa que eu estava.
- Acho que nenhuma de nós está bem, Baby Oke. – Minha irmã fala carinhosa. Sorrio de lado, era nostálgico ouvi-la falar dessa forma. Me fazia recordar dos dias calmos e felizes que vivíamos em Barbados.
- Nós temos que dar um jeito de sair daqui, Robyn. Eles vão nos matar se não fizermos nada. – Nakia tinha razão. Eles vinham se tornando mais agressivos a cada semana. Tento me levantar do chão em que estava joga. Com uma enorme dificuldade, consigo.
- Você tem toda razão, Naki. Mas como? Esse lugar é muito bem guardado. Eles tem armas que conseguem nos apagar. – Suspiro cansada. Nós éramos poderosas, afinal dobrávamos mais de um elemento, mas as armas que eles tinham nos deixavam impossibilitadas por algum tempo. Foi assim que conseguiram nos pegar.
- Nós somos mais fortes que eles, RR. Sei que estamos fracas, mas nós temos habilidades que eles não tem. Nós podemos nos fortalecer através do mundo espiritual, deixar nossos chakras mais fortes que antes. Lembre-se da nossa ligação irmã. – Okoye tinha razão. Apenas nós tínhamos a consciência da existência do plano espiritual e do seu poder. O governo não sabia da existência dessa dobra por ser ainda mais mística do que a própria possibilidade de dobradores de mais de um elemento existirem.
- Vocês ainda tem forças para se conectar? – Questiono, procurando o meio do cubículo onde estava para me sentar em posição de lótus.
- Sim. – Ambas responderam ao mesmo tempo.
- Então se preparem. – Escuto a movimentação de ambos os lados.
- Estamos prontas. – Mania irritante de falarem juntas.
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Sui Generis - O Preço do Equilíbrio.
Ciencia FicciónEm um mundo totalmente novo, os seres humanos se tornaram capazes de dobrar vários elementos da natureza. Entre eles, água, ferro, ar e fogo. Camila Cabello, nasceu em meio a pobreza de seu distrito, em Massachusetts. Forçada a trabalhar desde os d...