11. E agora?

419 71 34
                                    

TEM GENTE QUERENDO MEUS RINS E EU NÃO TIRO A RAZÃO. 

Hola meus Sui, como estão? Eu sumi né? Me perdoem. Eu não esperava ter um bloqueio tão longo, muito menos tudo o que está acontecendo agora. Eu espero que vocês estejam em casa e bem. 

LAVEM AS MÃOS E USEM MASCARA! 

Para corações sensíveis e mentes paranoicas é recomendado ler sentado e comentar as paranoias comigo aqui, no Tt ou no meu Ig. hihihihihihi

Boa leitura. 

XOXO

Greenleaf.



Point Off View Narrador. 

Já tinha se passado muito tempo desde a última vez que Ramonda e os orixás haviam se visto. Exatamente mil anos no tempo dos deuses.

- Como assim uma guerra maior do que esperamos? – Ramonda estava com medo. Se o pai dos pais havia mandado pessoas tão importantes e poderosas para ajudá-la, é porque a coisa realmente era séria.

- Vamos conversar em particular, Ramonda. É melhor. – Osaguian se pronunciou.

- O que tem para ser dito pode ser dito na nossa frente. – Robyn tomou a frente.

- Quem você acha que é, humana? – Sangô se pronunciou. Ele mal fazia isso, só falava quando necessário. E naquele momento ele achava que humanos não deveriam se meter.

- Sangô, não. – Ramonda interviu. – Ela é uma das.

Aquelas palavras mudaram o semblante do ancestral.

- Chame todos eles. Precisamos conversar. – Dito isso, ele apenas se dirigiu ao castelo, deixando todos que não sabiam da verdade, sem entender nada.

Erik, olhando para Nakia, avisou.

- Junte todo o conselho. A conversa vai ser séria.

Os Sui não sabiam como reagir. Ninguém entendia nada e parecia que iriam sair daquela reunião com mais perguntas que respostas.

- Vocês ouviram o Erick. Apenas o conselho. – Os mais velhos acenaram em concordância e se afastaram do restante dos Sui, que mesmo apreensivos, entendiam que não podiam interferir. O que era da conta do conselho, pertencia ao conselho.

Já dentro do castelo, os orixás estavam todos juntos e sussurravam quando o conselho dos sui chegou junto de Ramonda. A tesão naquela sala podia ser cortada com uma faca.

- Okay. Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui?  – Robyn odiava ficar por fora das coisas que envolviam seu nome.

- Calma RR, vão nos explicar o que puderem. – Quem tentou acalmar as coisas foi Lauren, que conhecia a negra muito bem.

Ramonda já cansada de toda aquela enrolação dos ancestrais e estressada pelas acusações veladas na fala de Sangô, tomou a frente.

- Quer me dizer o que vocês estão fazendo aqui?

Eles se separaram e entreolharam-se.

- Você nos disse a mil anos atrás que não iriamos mais precisar interferir em seus assuntos, Ramonda. Mas estamos aqui novamente.

- Não foi eu quem pediu para que vocês estivessem aqui, Osaguian. Eu tenho tudo sobre controle!

- Tem tudo sobre controle, R? – O céu nublou-se e trovejou quando Oya falou. – Se realmente tivesse, nós não precisaríamos estar aqui.

Sui Generis - O Preço do Equilíbrio.Onde histórias criam vida. Descubra agora