Sui Generis - O Preço do Equilíbrio.

4.

Oh Deus, quase uma eternidade para esse computador ficar pronto. Maaaas, Bitch, I'm back by popular demand. 

Aqui um capitulo saindo do forno, quentinho e sem ta revisado porque eu estou com dor de cabeça demais para isso, então vai ficar para depois. 

Nos vemos nas notas finais babys. 

XOXO 

Greenleaf.

Point Of View Camila Cabello 

Shawn iria sair do hospital hoje, depois de quase duas semanas. Ele estava bem melhor apesar de ainda tossir um pouco. E o tempo que esteve no hospital eu passei a maior parte descansando em casa por obrigação da minha querida mãe.

Ainda era muito estranho e complicado lembrar do acidente, saber que de alguma forma eu dobrei outro elemento era surreal e ainda não fazia sentindo nenhum, por mais que Robyn venha me explicando várias coisas sobre esse novo mundo em que eu acabei entrando.

Como ela havia me dito em uma tarde ensolarada na Floresta de Chavi, os seres humanos passaram a dobrar elementos depois que a terceira grande guerra quase levou a humanidade a extinção. Os deuses de quase todos os panteões lavaram as mãos e desistiram de ajudar a raça humana a se reerguer, alegando que não havia mais jeito para a corrupção profunda que a alma dos homens carregava. Mas Rá, o deus sol e entidade suprema do panteão egípcio, ainda acreditava que valeria a pena dar mais uma chance.

Em sua sabedoria infinita, ele desceu a terra. Vendo-a devastada pela guerra, pela poluição, pela falta de zelo com o a natureza e seus elementos, ele teve uma ideia. Separando a humanidade restante em oito tribos, Rá os deu o dom de dobrar os elementos para que os humanos cuidassem e ajudassem o planeta a se regenerar, criando assim os elementais originais.

Ar, terra, fogo, água, metal, plantas e madeira, eletricidade e pedras preciosas. Oito elementos, tendo cada tribo a responsabilidade de cuidar e zelar por seus elementos os protegendo e os usando com responsabilidade. Muitos anos se passaram depois do Dia do Renascimento e o que no início era o equilíbrio perfeito se tornou o caos novamente, levando a situação atual em que vivemos.

Tirando o Distrito Imperial, a pobreza reina nas ruas. Os empregos se tornaram maçantes e obrigatórios, dividindo funções especificas para cada distrito e seus elementos. Os salários são medíocres e as horas de trabalho ultrapassam o que deveria ser normal, deixando seus trabalhadores a exaustão extrema.

Os crimes, como roubo, assassinato, sequestro e coisas assim passaram a ser mais frequentes, deixando a população já desgastada, temerosa. Tenho certeza que se Rá estiver olhando para a terra de algum lugar, está muito desapontado. Mas fazer o que? Os outros panteões estavam certos, a humanidade não tem jeito.

- Camila. Vamos. – Mammá grita do andar debaixo e eu desperto dos meus pensamentos críticos. Era hora de ir buscar o bebezão.

- Já estou indo, Má. – Me levanto da cama e coloco meus sapatos, saindo do quarto e descendo as escadas, encontrando minha mãe na sala, perto da porta me esperando.

Saímos de casa e caminhamos pele a rua até a para de ônibus, que não ficava distante. A viagem até o hospital demoraria cerca de meia hora. Depois de acomodadas em acentos, seguimos viagem.

Até aquele momento eu não tinha voltado a dobrar nenhum outro elemento a não ser o metal, o que de certa forma era um alívio. Papai ficou no meu pé esses dias por medo de que alguma coisa acontecesse comigo, e se eu dobrasse fogo na frente dele o caos estaria instaurado.