7.

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"This may be the night that my dreams might let me know
All the stars are closer."

Hello pessoas do meu coração. 11K DE VIEWS PORRAAAAA.

Muito obrigada a quem lê, comenta e favorita. Eu amo vocês!! Eu quero dizer que demoro para Att porque eu sou acadêmica de enfermagem e tenho uma rotina muito louca. Então peço perdão por sempre demorar.

Esse cap é um dos mais pesados. Tem coisas aqui descritas que aconteceram com as personagens mas eu sou totalmente contra. Então para quem é sensível tem gatilhos de violência física, psicológica e insinuação ao estupro. Essas partes então em itálico então podem pula direto para as partes de formatação normal.

Temos algumas músicas nesse cap. Eu escrevi enquanto escutava, elas dão uma vibe as cenas.

[ Play 1 ]

- Pray for me - The Weeknd feat Kendrik Lamar.

[ Play 2 ]

- Dose - Ciara

[ Play 3 ]

- Edge of Seventeen - Solano, Taylr Renee.

É isso pessoinhas. Qualquer erro, me falem.

XOXO

Greenleaf.

Point Of View Robyn Fenty.

[ Play 1 ]

Estava de volta a minúscula cela daquele porão. As paredes estavam sujas com meu sangue e meu corpo latejava. Ao meu redor tudo que eu podia ver era escuridão e os gritos das minhas irmãs ecoavam firmes em meus ouvidos. Estávamos a muito tempo naquele lugar desprezível e ver o sol ou algo do lado de fora era impossível.

A porta da cela é aberta de supetão e uma forte luz atinge meus olhos sensíveis.

- Olá, querida. – O homem gordo, branco, cheio de tatuagens malfeitas e bafo de cigarros, se aproxima de mim. – Que tal começar a abrir o bico, gatinha? Sabe, a cada vez que você é insolente, suas irmãs sofrem. – Ele abaixa o corpo, ficando agachado.

- Nunca. – Ele ri de minha tentativa de voz firme e mexe em meu cabelo, enquanto um sorriso sádico mostrava seus dentes podres.

- Você é linda, querida Robyn. – Sua mão foi descendo por meu rosto, indo em direção aos meus seios. Tento me mexer, mas é em vão. Minhas mãos e pés acorrentados não permitiam.

- Não! Sai de perto de mim. – Esperneio e tento gritar mais alto. Mas era em vão e eu sabia. Ninguém apareceria ali para nos salvar. Para retirar aquele cara desprezível de cima de mim.

- Você vai adorar, gatinha. Pode ter certeza.

- NÃO! SOCORRO! –

- ROBYN! – Acordo de supetão e me sento na cama, ofegante.

Tinha sido um sonho. Ou melhor, uma lembrança dos tempos em que passei trancada sob o poder do governo. A dor era a mesma, como se tivesse acabado de acontecer.

- Você está bem? – Octávia, que estava sentada ao meu lado na cama, questiona enquanto afaga minhas costas.

- Lembranças. – Suspiro.

- Vem, deita de novo. – Me puxando, ela me faz deitar em seu peito nu. – Você não está mais lá, RR. Estamos na ilha, seguras e bem. – Afaga meus cabelos. – Estamos bem.

Fazia algum tempo que lembranças assim não me atormentavam. Mas devido a todo o estresse sofrido para proteger Camila, os sonhos voltaram com tudo, impedindo noites inteiras de sono.

Sui Generis - O Preço do Equilíbrio.Onde histórias criam vida. Descubra agora