Lágrimas escorrem no meu rosto, meu peito balança violentamente, meus olhos estão embaçados.
Foi ela, eu me lembro! Me lembro de tudo, De absolutamente TUDO!
Algo macabro passa na minha mente quando olho para o taco de beisebol encostado na parede, levanto e o pego nas mãos e o aperto firme até meus dedos ficarem brancos.
Então o demônio dentro de mim despertou.
TOC TOC
Ninguém abre a porta, bato de novo.
TOC TOC
Novamente sou ignorada, meu sangue sobe e abro a porta violentamente e dou de cara com ela e o justin vindo pelo corredor, os dois parecem ter visto um fantasma.
-E ai vadia! Achou que ia se livra de mim tão fácil? -Ela fica parada e então da um sorrisinho de deboche.
-Nem sei do que você está falando! -Então é a minha vez de rir com deboche.
-Deixa que eu refresco a sua mente! -Pego meu taco de beisebol e o justin ainda ta parado sem reação, meu ódio me consome, bato o taco violentamente no vaso de planta da entrada, depois uma janela...
-Você ta maluca???? - Grita ela.
Continuo e quebro mais vidros, depois vou pra sala e começo a quebrar tudo, absolutamente TUDO, ela vem pra cima de mim e eu acerto o taco na cara dela como se fosse uma bola de beisebol que precisava ser arremessada de volta, ela cai no chão dura, minha vingança contra ela mal tinha começado.
Continuo e vejo a TV de 52 polegadas na minha frente e um sorrisinho diabólico aparece no canto da minha boca, eu a parto em duas.
Os DVDs, CDs e estátuas, vasos de flores, tudo, quero que tudo isso morra, quero que tudo isso se apague, quero vingança.
-Pensei que estivesse morta. -Uma voz fraca atrás de mim fala.
Me viro, Justin me olhava com lágrimas nos olhos.
-E eu estava, graças a tua maravilhosa namoradinha! -Ele se aproxima de mim, coloca as mãos nos meus ombros e me olha em meus olhos.
-Eu sinto muito! -Sem entender escuto a sirene da polícia.
-Pelo quê? -Ele se aproxima mais de mim, e me da um selinho, pega o taco de beisebol das minhas mãos e da dois passos para trás quebra a mesa de centro com tanta força, a polícia entra e nos vê, sem pensar duas vezes eles seguram o justin e o colocam algemas, no chão eu aponto pra ela desmaiada no chão. -Ela tentou me matar.
[...]
Já no hospital, passei por uma bateria de exames, minha mãe desmaiou em me ver, Pat veio falar com ela, fiquei fazendo exames enquanto isso, depois fiquei no quarto com ela, mais Pat ja tinha ido embora.
-...isso é loucura! -Disse ela depois de contar o que tinha acontecido comigo.
-Eu sinto muito por isso, mãe, eu só queria me vingar, não pensei direito. -Nos estavamos de mãos dadas.
-Filha, eu sei, você teve razão em quere si vingar, mais agora o que eu não entendo e o justin não ter a cara de pau de me contar nada, ele até ajudou nas buscas que eu fiz. -Eu aperto sua mão.
- Mãe! Ele não teve nada haver com tudo isso, ele até fez uma encenação pra eu me safar de ir presa, eu preciso tira ele de lá.
-Mais ele assumiu toda culpa filha, Pat me disse que ele ajudou a te leva até aquele lugar. -Um arrepio passou por mim, um par de tênis me veio a mente, mais não podia ser ele, até porquê depois da nossa briga ele saiu de carro pra uma baladinha, não foi ele.
-Nao foi ele, ele tava em uma balada no centro, não vai bater o que ele vai fala e o alibe dele e muito forte, ela eu tenho certeza, Justin não tem nada haver com isso. -Nisso a porta do quarto se abre e dois policiais entram...
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O Primeiro Amor!
Romance[...] Queria poder acreditar que o garotinho que eu antes conheci, não podia fazer aquilo, ele era doce demais, não era possível que ele se tornou azedo em tão pouco tempo! [...]
