Felipe—ANNA - grito seu nome asim que vejo o carro em alta velocidade ir em sua direção.
Tento retirar o sinto de segurança de mim e quando finalmente consigo, vejo o corpo de Anna ser arremesado por causa da batida, saiu do carro e vejo o carro que atropelou minha mulher sair em alta velocidade para longe, corro até Anna a tempo de vê seus olhos se fechando.
—Anna fala comigo - meus olhos marejam ao vê que Anna não acorda, vejo sangue saíndo pelas suas pernas.
—Vou chamar a ambulância, acho melhor você não tocar nela pode ter quebrado alguma coisa - uma mulher diz perto de mim.
—Anna fala comigo, meu amor acorda - As lágrimas caíem livremente por meu rosto.
Coloco minha mão em sua barriga e só consigo pensar na minha mulher e no meu filho.
—Eu não posso perde vocês, acorda.
Vejo a ambulância chegar até nós e me obrigo a me afastar, meu rosto está banhado em lágrimas.
Eles a colocam na maca e a levam para a ambulância.
—Eu vou com vocês, ela é minha mulher - digo por entre as lágrimas.
O caminho inteiro até o hospital vou chorando e segurando a mão da minha menina pedindo a Deus para que ele proteja, Anna e meu filho.
Assim que chegamos ao hospital um monte de médicos chegam e começam a falar aquelas palavras que só eles entendem e eu não largo a mão da minha mulher.
—Senhor sinto muito, você não pode continuar daqui - a enfermeira me impede de continuar.
LIGO para minha mãe que é a única pessoa que me lembro de ligar e me sento no chão do hospital próximo a porta em que levaram minha menina e choro composivamente.
—Cadê minha filha? cadê? - Dona Cecília entra acompanhada de Sérgio os dois estão chorando.
—Eles a levaram lá para dentro eu não sei de nada eles não me dão notícias - Digo.
Sérgio foi assinar a ficha de Anna já que eu e nem dona Cecília estamos bem o suficiente para nada, os minutos começam a passar e começo a me dessesperar.
Só penso na Anna no meu filho, eu não sei o que faço se algo acontecer a eles eu não sei.
Essa demora está me matando por dentro de uma forma, me levanto e ando a passos rápidos até a recepcionista do hospital.
—Quero saber da minha mulher, já faz mais de uma hora que ela está lá dentro e nada - esbranvejo.
—Senhor, preciso que aguarde.
Saio dali e volto a me sentar próximo a porta em que levaram a Anna. Até que o médico sai de lá e caminha até nós.
—Familiares de Anna Clark? - me levanto do chão.
—Somos nós, como está nossa filha? - Sérgio pergunta.
—Bom sua filha sofreu uma pancada forte na cabeça, mas passa bem.
—E o meu filho? - pergunto.
—Bom a paciente na hora do acidente começou a perde muito sangue, fizemos de tudo para reverter e as melhor solução foi fazer o parto cesariana, o bebê passa bem mas vai ter que ficar uma semana na incubadora, por te nascido fora do tempo.
—Eu quero vê minha filha - pede dona Cecília chorosa.
—A paciente está sendo removida de quarto nesse momento vocês logo logo poderam vê - lá, Se vocês quiserem vê o bebê.
—Eu quero vê meu filho - digo.
—Claro por aqui - ele nos leva até aonde meu filho está - Bom eu só posso deixar o pai da criança entra por um minuto, os demais podem vê - lo pelo vidro.
Coloco uma roupa especial e a enfermeira me leva até meu filho. Um menino lindo e forte.
—Você vai sair dessa garotão e vamos para casa ficar com sua mãe e sua irmã - lágrimas caírem por meu rosto - Eu te amo muito - beijo sua mãozinha pequenininha.
Depois que saio dali vou até o quarto da minha menina junto com meus sogros e fico a tarde toda ao seu lado, ela permanece dormindo, o médico diz que ela só poderá acorda pela manhã.
—Felipe o delegado quer falar com você - meu sogro diz entrando no quarto beijo a testa da minha menina e vou para fora do quarto.
—Felipe Queiróz? - pergunta um homem baixinho.
—Eu mesmo - digo apertando sua mão.
—Sinto muito pela sua mulher, bom de acordo com as testemunhas que presenciaram o atropelamento, e a placa do carro da pessoa que atropelou a sua mulher, conseguimos achar o dono do carro, que já está detida na delegacia e confessou o atropelamento.
—E quem foi?
—Sandrinha Miranda.
—Maldita - praguejo - Quero que essa mulher apodreça na cadeia.
—Como disse ela já está detida e irá responder ao processo, bom como sua mulher ainda está dormindo volto depois para pegar o depoimento.
—Claro obrigado.
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Depois de falar para todos quem foi a pessoa que atropelou Anna, todos ficaram abismados, Sérgio me convenceu a ir em casa tomar um banho e pegar umas roupas para Anna, e a mochila do bebê, já que eu irei passar a noite com eles no hospital.
Depois de feito tudo isso, vim até a casa dos meus pais, assim que entro abraço Clara.
—Papai eu quero vê minha mamãe.
—Depois filha, amanhã eu te levo para vê ela agora ela ta descansando eu preciso que você seja uma menina corajosa e fique com a sua avó. Você pode fazer isso?
—Sim papai.
—Que bom! Te amo Clara muitão.
—Também papai.
Depois de sair da casa dos meus pais, e ter tranquilizado todos sobre Anna e meu filho, voltei para o hospital e fiquei com ela.
—Minha menina, quem fez isso com você já está presa e vai pagar caro, acorda logo, eu quero levar você e nosso filho embora daqui, te amo muito, tive tanto medo de te perde, mais você voltou para mim minha menina, te amo muito - Seguro sua mão e beijo sua testa.
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Apenas mais uma chance - Livro 2 (Completo)
RomanceAnna sempre foi uma menina doce, no passado ela sofreu uma grande desilusão amorosa, agora seis anos depois Anna se tornou uma mulher decidida que sabe oque quer, ela está com 22 anos e é uma grande modelo na França, por causa do casamento do irmão...