Capítulo - 32

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Anna

    Acordo e fecho meus olhos rapidamente por causa da luz, forço meus olhos a ficarem abertos e tento me acostumar com a claridade do quarto olho para os lados e vejo paredes brancas.

    Vejo Felipe dormindo todo torto em uma cadeira ao meu lado, tem soro em meu braço e então deduzo que estou no hospital.

    E então como um passe de mágica me lembro de todos os acontecimentos e coloco a mão sobre minha barriga e vejo ela plana, as lágrimas começam a escorrer por meu rosto.

   —Meu filho, cadê meu filho? Felipe - o chamo e ele acorda, me olha confuso por causa das lágrimas talvez - Cadê meu filho? Felipe.

   —Calma meu amor, calma nosso filho ta bem, você deu a luz ontem, fica calma - ele passa a mão em meu rosto limpando as lágrimas.

   —Quero vê meu filho Felipe.

   —Vou falar com a enfermeira fica calma - ele beija meus lábios e sai do quarto.

    Uns minutos depois Felipe retorna com uma enfermeira e uma cadeira de rodas.

   —Como se sente senhora? - a enfermeira pergunta.

   —Bem, quero vê meu filho.

   —Claro, iremos levá - lá para vê ele.

   —Vem eu te ajudo - Felipe me pega no colo e me faz sentar na cadeira de rodas.

   Eles me levam até o berçário e Felipe veste uma roupa especial para entrar e me ajuda a botar uma igual, depois me leva para vê meu filho.

   —Quero pega - ló no colo.

   —Claro senhora - a enfermeira coloca ele em meu colo.

   —Ele é tão lindo, Meu Filho - digo com a voz embargada.

   —Lindo, ele precisa ficar aqui por seis dias só para vê se está bem, por que nasceu de sete messes, mas fique calma a gente só sai desse hospital com nosso filho, você vai ficar aqui no hospital nesse mesmo tempo porque a senhorita precisa ficar de repolso.

   —Quero ir embora para casa com nosso filho, quero ficar perto de você dos nossos filhos - digo acariciando a mão do meu bebê que eu

   —Eu sei meu amor, Agora ele precisa de um nome.

   —Arthur o que você acha?

   —Eu gosto, é um lindo nome, Arthur meu filho.

   —Então está decidido se chamará Arthur - ele me beija nos lábios.

   —Senhora, iremos levá - lá de volta ao quarto precisa descansar - a enfermeira diz.

   —Vamos meu amor eu lhe levo, e vou falar com o médico quero nosso filho junto com você no quarto até receberam alta.

   —Tudo bem, Arthur logo logo você vai ficar com a mamãe no quarto - beijo a testa do meu filho e a enfermeira o coloca de volta na incubadora.

    Depois de me despedir do meu filho com muito custo, Felipe me leva ao quarto e meus pais chegam.

   _Minha filha que bom que você está bem - minha mãe me beija na bochecha.

   —Como se sente - papai pergunta beijando minha testa.

   —Bem só queria meu filho aqui comigo - digo triste.

   —Minha menina, irei resolver isso, já volto fique bem - ele me beija os lábios e saí do quarto.

   —Você nos deixou bem preocupados filha.

   —Eu sei, mas estou bem aquele carro veio tão rápido que nem reparei, quem era o motorista? - vejo que minha pergunta os deixaram desconcertados.

   —Bom... Filha quem te atropelou foi a Sandrinha - meu pai diz.

   —Aquela louca, e aonde ela está?

   —Presa, e não vai sair tão cedo então não pense nisso filho.

   —Você tem razão - digo.

   —Olha quem chegou - Paulo diz entrando no quarto junto com Júnior, e o médico e uma enfermeira que traz meu filho consigo.

   —Conversei com seu noivo, e não tem problema algum o seu filho ficar aqui com você até vocês dois receberem alta - o médico diz e pego meu filho no colo.

   —E está na hora da primeira mamada - a enfermeira diz e com seu auxílio dou mama para meu filho fico tão emocionada.

   —Seu filho é lindo Anna - júnior diz.

   —E esse nome saí o não saí? - Paulo diz rindo.

   —Eu e o Felipe chegamos a conclusão de chama - lo de Arthur, e por falar nisso cadê ele?

   —Nos encontramos ele na entrada, foi buscar a Clara para conhecer o irmão e vim vê a mãe - Júnior diz.

   —To com saudades da minha filha - digo olhando para meu pequeno mamando.

   —Logo, logo ela estará aqui filha - minha mãe diz ao meu lado.

    Depois que meu filho termina seu primeiro mama o coloco no berço ao lado da minha cama.

   —Bom agora mãe e filho precisam descansar - o médico diz.

    E todos saíram do quarto e se despediram de mim. Algum tempo depois minha princesa entra pela porta acompanhada de Felipe que carrega um buquê de rosas brancas.

   —Mamãe - abraço minha princesa.

   —Para você - Felipe diz sobre as rosas.

   —Obrigada meu amor - beijo seus lábios.

   —Mamãe meu irmão é lindo, mas por que ele tá dormindo? - Clara pergunta confusa ao olhar para o irmão.

   —Por que ele precisa descansar princesa.

    Felipe senta ao meu lado e segura minha mão e olhamos Clara falando com seu irmão mesmo dormindo.

    Depois meus sogros vinheram me vê e vê Arthur e depois levaram Clara que a muito custo foi com os avós.

    Depois Karoline veio me visitar com Rodrigo que até presente para o arthur trouxe. Quando eles foram embora Felipe me ajudou a comer enquanto fazia nosso filho dormi em seu colo.

   —Ele é lindo - ele diz me entregando Arthur e sentando ao meu lado - Obrigado minha menina te amo.

   —Obrigada você por te me dado dois filhos lindos, te amo Felipe - lhe dou um beijo.

Apenas mais uma chance - Livro 2 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora