Capítulo - 30

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Sandrinha

   —A senhora quer mais alguma coisa? - o garçom dessa espelunca me pergunta.

   —Não só a conta.

    Eles acham que eu vou deixar barato, a Anna vai me pagar por te roubado a pirralha de mim, eu vou ter a minha filha nem que para isso eu tenha que matar a Anna.

Anna

   —Bom dia, minha menina - Felipe diz entrando na cozinha - Acordei e não lhe vi na cama.

   —Acordei cedo e não consegui durmi mais - digo.

   —Ta sentindo alguma coisa?

   —Não, só perdi o sono mesmo.

    Caminho até ele e lhe beijo os lábios.

   —A Clara já acordou? - ele pergunta acariciando minha barriga.

   —Não, mas já vou chama - lá para ir para escola, e depois vou no hospital vê meu sobrinho e a Valentina.

   —Vou com você, e depois vou no escritório. O que você acha, se eu chamar a Karoline e o Rodrigo para jantarem aqui amanhã?

   —Vou adorar, Clara vai gostar de um amiguinho para brincar e a Karoline precisa se distrair.

   —Sim, e nosso filho como esta nessa manhã? - ele pergunta beijando minha barriga.

    —Está ótimo, e a gente precisa escolher um nome logo, já estou de sete messes Felipe quase oito e ainda não escolhemos um nome.

   —Vamos pensar em algo se acalme, vou ir chamar a Clara para você - ele me beija e saí da cozinha.

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    Deixamos Clara na escola e vamos rumo ao hospital. Assim que entramos no quarto vemos, meu pais, Valentina com meu sobrinho no colo dando de mama e Bruno ao seu lado segurando sua mão.

   —Oi gente - digo entrando no quarto.

    Beijo minha mãe e meu pai, vou até  o bruno lhe dou um beijo na sua bochecha e vou até Valentin, Felipe cumprimenta a todo mundo.

   —Ele é tão lindo - digo e Victor para de mama e olha nos meus olhos - Coisa linda da tia.

   —Meu filho é lindo mesmo puxou ao pai - Bruno diz e rimos.

    —Puxou nada é igual ao avó aqui - meu pai se GABA.

   —Parem de falar isso, a criança vai ficar traumatizada - Felipe diz e gargalho.

   —Ele é lindo, não vejo a hora do meu outro netinho nascer - minha mãe diz acariciando minha barriga.

   —E a propósito, qual vai ser o nome? - Valentina pergunta.

   —Felipe não gosta de nada que eu digo.

   —Isso não é verdade minha menina, Você que não escolhe nomes agradáveis - Felipe se defende e rimos.

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    Depois que saímos do hospital, Felipe me deixa no shopping e nos despedimos com um beijo e ele vai para o escritório.

   —Oi Paulo - digo entrando na loja.

   —Anna, você devia estar em casa descansando.

   —Eu sei mas não aguento ficar naquela casa, e tem mais eu gosto de trabalha.

   —Tudo bem mas você vai ficar sentada. E esse bebê como está? - ele pergunta acariciando minha barriga.

   —Crescendo e forte, e também sem nome.

   —Eu to quase escolhendo por vocês que indecisão - ele diz rindo.

   —Mas e você? E a adoção.

   —Eu e o Júnior estamos confiantes, já entramos na fila de adoção é uma menina de três messes ela é linda, um pedacinho de gente me encantei por ela no momento que a vi, Junior também estamos querendo montar o quarto.

   —Fico feliz por vocês, Você merece Paulo.

    —Obrigado, ma diva. (minha diva)

    Passo o dia com Paulo na loja, mas fico sentada no caixa etiquetando roupas. Não posso me esforça.

    No final da tarde Felipe vem me buscar junto com Clara e vamos para casa.

   —Meu amor eu pedi o jantar, a Karoline vem com Rodrigo amanhã jantar aqui já falei com ela.

   —Eu sei liguei para ela, mas eu podia cozinhar.

   —Você falou certo, podia mas não vai, Você já foi trabalhar mesmo com meus protestos, eu quero você descansada você está grávida

   —Eu to grávida não doente Felipe.

   —Eu não disse isso você está destorcendo o que eu disse.

   —Eu to cansada desses cuidados, eu não posso fazer nada que você já ta em cima dizendo que é perigoso Felipe.

   —Anna, será que você não entende que eu só quero cuidar de você e do nosso filho.

   —Eu sei Felipe mas esses cuidados estão extrapolando eu posso cozinhar, varrer uma casa. Quer saber eu vou vê minha filha.

    Saio da sala e caminho para o qaurto da minha princesa, eu sei que Felipe só quer meu bem só quer cuidar de mim mas esses cuidados são exagerados eu não posso fazer nada que ele já me dá uma bronca.

    Esses hormônios estão acabando comigo. Uma hora fico feliz, triste, brava do nada.

   —Filha já tomou banho? - pergunto a Clara enquanto entro no quarto.

   —Sim mamãe.

   —Ta ficando uma mocinha já.

   —Você e o papai estavam brigando?

   —Bobagem, já que minha princesa já está limpinha e cheirosa eu vou tomar meu banho - A beijo na testa e vou para meu quarto tomar banho.

    Tomo um banho relaxante, acho que peguei pesado com o Felipe fico nervosa com qualquer coisa agora, entro no closet e visto uma camisola.

    Quando entro no quarto Felipe está sentado na cama de cabeça baixa assim que me vê levanta e caminha até mim.

   —Minha menina, não fica brava comigo eu só quero o seu bem e o do nosso filho, me desculpa se extrapolei, eu te amo e só quero seu bem e do nosso filho.

   —Eu sei desculpa se fui grossa, fiquei nervosa desculpa, também te amo - caminho até ele e lhe beijo.

   —A Clara ta te chamando, ela quer que a gente jante lá na sala assistindo filme.

   —Eu vou adorar - volto a beija - ló.

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    Ficamos ontem assistindo filme nós três juntinhos no sofá, de manhã tomamos café e saímos.

    Deixamos Clara na escola e Felipe estaciona em frente ao shopping.

   —Bom trabalho, venho te buscar para almoçarmos na casa da minha mãe eu, você e a Clara.

   —Tudo bem.

   —Cuidado ao atravessar - reviro os olhos e ele ri - Te amo.

   —Também te amo - ele me beija e saio do carro.

    Olho para os dois lados vejo que o sinal está vermelho, e começo atravessar a rua rumo ao shopping.

   —Anna - escuto Felipe gritar.

    Olho para o lado vendo um carro vim em minha direção em alta velocidade e sinto meu corpo ser atirado longe, coloco minha mão em cima de minha barriga.

    A última coisa que vejo é o carro fugir em disparada e Felipe correndo em minha direção e apago.

Apenas mais uma chance - Livro 2 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora