Meu Super Namorado

Capítulo 11: Chutes!

   Não sei mais por quanto tempo aguentaria correr, aquele corredor parecia não ter fim minhas pernas doíam, estava suando e... por que estou correndo!? Que lugar é aquele!? Meus pensamentos cessaram quando ouvi um choro de um bebê.

   - Alisson! – Gritei. Apressei o passo e por fim cheguei a uma sala ela não era muito diferente do corredor, paredes brancas e com luzes por toda parte.

   Olhei em volta e vi um bebê sentado no chão,  ele era loirinho, gordinho e com os cabelos lisos e um pouco longos. Ele chorava e esfregava os olhos.

   - Finalmente chegou! – Aquele homem de terno se aproximava do bebê com uma arma em suas mãos. – Não se preocupe, irei cuidar muito bem desse espécime.

   - Alisson! – Gritei quando senti uma dor forte no peito, estava sangrando e ficando fraco – Alisson... meu... bebê...

   ALISSON! – Acordei e olhei em volta, toquei minha barriga e senti que o bebê continuava lá dentro.

   - Meu amor aconteceu alguma coisa!? – Perguntou Lion sentando ao meu lado na cama. – Tá tudo bem?

   - Sim... eu estou bem, e você o que faz acordado a essa hora!?

   - Estava vigiando, havia alguém do lado de fora da casa mas... ele já foi embora.

   - Você acha que é aquele homem!? O Diretor!

   - Não, eu senti a presença de um meta. É melhor descansar, não quero que você fique preocupado, pode afetar o bebê.

   - Deita comigo! – Fiz biquinho.

   Ele riu e deu uma a última olhada pela janela depois deitou ao meu lado, me sentia protegido perto do Lion por isso ficava mais tranquilo. Na manhã seguinte, preparei um café reforçado para que ele pudesse ir a escola.

   - Isso é tudo pra mim!? – Perguntou Lion.

   - Sim! Já que não vou poder ir à escola por conta... dele – toquei na barriga – tenho tempo de fazer para você.

   Ele riu e me deu um beijo antes de simplesmente devorar toda aquela comida e ir para escola, limpei os pratos e depois sentei no sofá assistindo tv.
  

 🦁  Dias mais tardes... 🦁

   Me olhava no espelho e já era visível a mudança no meu corpo, toquei a barriga: o que vai acontecer quando você nascer!? Espero que dê tudo certo.

    - Aí! – Me assustei quando senti minha barriga mexer – Como isso é possível!? Ainda, está cedo demais...

    - Martin! -  Ouvi a voz de minha mãe abrindo a porta do meu quarto – O que houve...? Está... engordando.

   - Eu... eu estou comendo muito. – Disse nervoso.

   - Eu percebi ontem no jantar. Está acontecendo algo da qual não quer me contar?

   Droga! Por que as mãe sempre percebem quando estamos escondendo algo delas. – Não! – Respondi.

   - Martin, eu conheço você, lembra que não tínhamos segredos. Quando criança você me contava tudo. – Ela tocou em meu ombro – pode me contar o que quiser, tem haver com aquele garoto... Mateus!?

   - M-mãe... como você...

   - Eu ouvi você e seu amigo falando dele outro dia.

   Maldito seja você Will. Já não podia mais esconder, sentei na cama e suspirei fundo.

   - O Mateus... bom, nós estamos... namorando! – Disse. Minha mão tremia e eu estava suando. – E... e...

    - Martin, por que não me disse antes? O que é eu mais quero é vê-lo feliz; mas é bom que seu pai não saiba, pelo menos por enquanto. – Ela me deu um beijo e levantou.