A Morte Veste Preto

Mudança

As férias de verão já haviam acabado.

Eu me encontrava no meu quarto embalando alguns objetos pessoais. Vou até meu closet que se encontrava vazio, era um corredor enorme com um grande nada preenchendo o espaço.

Jhon- Essa é a última?

Íris- Sim.

Ele pega a caixa e vai embora. Desço as escadas e me deparo com todos os meninos me olhando, minhas malas estavam ao lado deles.

Lucas- Até agora não consigo acreditar que você fez tudo isso pela minhas costas.

Íris- Aaah pelo amor de Deus Lucas. Não te devo satisfação a muito tempo. Quer dizer nunca tive e nunca dei.

Dipper- Mas como você comprou os móveis sem a gente saber.

Íris- Bom. Eu já estava com essa ideia a muito tempo na cabeça. Mandei construi-la especificamente pra mim. Depois que os meus pais morreram. Mandei decorar com forme o meu gosto e pronto finalmente estava pronta. Como eu planejava.

Era á primeira vez que eu falava da morte de meus pais como se não fosse nada. Não sentia nenhum sentimento se quer.

Íris- Sei que vão sentir minha falta mas vocês superam. Podem ir me visitar quando quiserem.

Stiven- Nos iremos sim.

Dipper- Vou ajudar a levar as malas e as caixas no carro. Já que você vai de moto.

Íris- Obrigada. Tchau Lucas.

Lucas- Tchau.

Eu estava usando uma calça jeans uma blusa de frio de moletom amarelo. E uma bota preta.

Subo na minha moto e dou partida. Minha nova casa era bem mais longe da cidade mas não muito, ela era mais próxima das floresta da redondeza.
Dipper me ajudou a colocar as caixas na porta de casa e foi embora. Eu mesma peguei as caixas e coloquei dentro de casa. Logo na entrada você consegue ver a sala, o chão era de madeira cinza as luzes no teto era de lede. Todas as paredes tinham a pintura cinza, branco e preto em todos os cômodos. E duas escadas enormes que davam pra dois lugares uma dava para o meu quarto e outra que dava pra minha piscina de corredor , atras do meu sofá tinha uma placa de vidro de frente pra uma parte da piscina e na entrada da casa tinha outra placa de vidro no teto e mais pra fora tinha a piscina no chão.

Subo as escadas e vou para o meu quarto, era tudo completamente diferente do outro quarto, mas era exatamente isso que eu queria tudo diferente.

Deito na minha cama e penso em tudo que se passou na minha vida nesses últimos tempos eu já ia fazer meu ultimo ano no colégio isso era o menor dos meus problemas eu so pensava em tudo que aconteceu.

**

Já havia anoitecido eu nem tinha notado, passei horas lendo um livro. Me levanto e vou tomar um banho, abro o chuveiro e apenas fico parada no meio do banheiro com os olhos abertos a temperatura da água estava quente olho para o meu corpo e vejo veias escuras aparecer num formato que mais se parecia com raízes de árvores. Fecho meus olhos e deixo a água escorrer, tomo meu banho tranquilamente.

Assim que acabo meu banho eu paro de frente ao espelho e encaro o meu reflexo a minha cicatriz no olho estava literalmente desaparecendo do meu rosto, passo meus dedos sobre meu olho e sem querer uma lágrima escorre voluntariamente, lembro me de quando consegui essa cicatriz ou melhor quando lutei por ela.
Saio do banho e visto uma camisa social xadrez vermelha e uma causinha preta.
Desço as escadas e pego um vinho no armário de vidro para bebidas eu tinha abastecido bem aquele negócio.
Vou na minha sacada e tomo uma garrafa.

Deito na minha cama e acabo apagando.
Acordo com o barulho do despertador , tomo um banho visto uma calça jeans preta rasgada , uma camiseta cinza e uma jaqueta preta e calço um All Star branco.

Tinha acordado mais cedo que o normal eu presisava tomar café. Subo na minha moto e dou partida pra floresta.

Pé na neve e roupas no chão dou impulso e me transformo em lobo novamente, minha visão estava tão mais nítida, meu oufato concerteza mais apurado. Logo avisto uma onça não espero duas vezes pra pular nela minhas garras afundaram em sua pele meu dentes afiados arrancaram um pedaço de sua pele.

Assim que o como, me visto. Quando estava indo embora escutei vozes no primeiro momento tentei iguinorar mas era impossível. Sigo as vozes que me levaram até um lugar que mais se parecia com um templo elas não paravam de falar, raízes de árvores e flores brancas decoravam a neve no chão brilhava como cristal mais a frente avistei uma rosa branca grande que dava caminho para outras menores. Com muita delicadeza encosto meus dedos nas pétalas assim que encosto as vozes começaram a ficar mais altas e começo a ter visões da neve desse lugar e...e...uma mulher eu não conseguia ver teu rosto ela usava um vestido branco cristalino e uma coroa de espinhos brancos, via súditos de roupas longas e grandes brancas com um capuz que tampava seus rostos e com varinhas enormes que mais se pareciam com bengalas todos curvados diante dessa mulher. Via alguém ao seu lado um homem com uma roupa branca segurando uma almofada que encima havia uma máscara. Logo vejo alguém abri o grande portão. Vejo essa mulher desmaiada e um homem a arrastando pela neve e a jogando num buraco. Minhas visões acabam ali eu não aguentava mais ver aquilo. As vozes pararam.

Eu já estava atrasada pro colégio, subo na moto e dou partida pra lá.
Estaciono a moto e corro pra minha sala de aula, assim que abro a porta dou de cara com um homem dos olhos verdes, muito muito bonito. Ele me fusilava com os olhos.

****- Chegou atrasada mas chegou bem na hora da prova.

Íris- Prova?

****- Eu sou seu novo professor de Matemática. Prazer Agel.

Íris- Chegou hoje é já está passando prova?

Agel- Bom... o seu antigo professor deixou pra mim passar ela. Já que era a última coisa que ele tinha deixado. Agora faça o favor de sentar no seu lugar agora, e agradeça por eu não te mandar pra fora da sala por chegar atrasada.

Vou em direção a minha mesa e me sento. Aquele olhar, Aqueles olhos era tão....

Agel- Podem começar.

Era tão inútil aquela pedaço de papel eu já sabia de tudo fiz em menos de 5 minutos . Eu era muito boa em todas as matérias eu não sabia se era a escola que era atrasada de mais ou se era eu que era evoluída demais.

Íris-Acabei.

Ele fechou o livro que estava lendo e me fitou com os olhos.

Agel- Sério? (Ergueu uma sombtancelha)

Íris-Sério.

Agel- Que ótimo. Agora espere seus colegas terminarem também.

Reviro os olhos e ele continua a ler seu livro.

Vejo um menino tentando pegar a cola da prova com outro logo a frente eu o cutuco.

Íris- A 5 o valor de × e 7 (susurro)

Agel- Senhorita Íris se eu pegar a senhorita passando cola mais uma vez a mando direto pra diretoria. (Falou ainda olhando para o seu livro)

Como ele sabia?? Ele nem estava olhando pra turma ele estava com a cara afundada no livro.

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