*** 11 horas depois do incidente ***
O vidro da lanchonete se quebrou em milhões de pedaços batendo direto em qualquer um que estivesse por perto dele.
Micky: Pega as chaves e espera minha ligação no hotel, vou tira-la daqui.
Snart pega as chaves do quarto e vai se esgueirando por entre as mesas até a saida.
Micky: Alex olha pra mim temos que sair daqui ok, consegue se mexer?
Olho pra ele com uma interrogação no rosto e ele aponta para minha perna, um pequeno corte feito por um dos cacos de vidro.
Eu: Sim, sou líder de torcida já passei por coisas piores.
Micky me ajuda a levantar, saímos pela cozinha enquanto uns caras de máscaras entravam no local com armas em punho.
Corremos pro entre becos e vielas Micky me puxava por entre as vias talvez de volta ao hotel.
Micky: Temos que sair dessa cidade agora.
Eu: Estamos voltando pro hotel?
Micky: Não ele foi comprometido, estamos indo pro pátio que deixei minha moto.
Eu: Mais e o Snart?
Micky: Encontramos ele na próxima cidade, o caminho vai ser longo. Você aguenta?
Eu: Acho que sim, não to perdendo muito sangue eu acho.
Micky: Vamos parar ali.
Sentamos em uma praça e ele me pede para espera-lo e não mexer a perna até ele voltar, obedeço e espero até que ele volta com um saquinho branco nas mãos.
Micky: Isso pode doer ok, mais não grita ok.
Afirmo com a cabeça e ele sobe um pouco a barra da minha calça, ao contrário do que pensei esse machucado tá muito feio, mais o caco já saio e enquanto corriamos sei lá de quem, ele faz um curativo nível médico que doeu muito pra ser sincera.
Micky: Crianças boas ganham bala.
Ele me dá uma daquelas balas recheadas de torta de limão e se levanta do chão guardando tudo o que trouxe de volta na sacola.
Fomos pra esse pátio, e ele conhece o dono (Tá me zuando né, quem é esse garoto?), pegamos a moto e seguimos a viagem.
Quem é esse cara afinal, parece que ele sabe de tudo sobre tudo, as vezes ele me assusta mais me sinto segura com ele, o que ele está fazendo comigo.
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Trust Me
Teen FictionQuando eu tinha seis anos eu me perdi na mata atrás de casa, lembro-me como era frio e como parecia que ninguém nunca viria atrás de mim, lembro de quando sai e apareci de volta na estrada, lembro também daquela velha vã prata, lembro da voz dele, d...