Dylan: Quer sair comigo?
Eu: Adoraria mais não posso, tenho treino hoje a tarde.
Dylan: Eu sei, por isso quero saber depois.
Eu: Não sei.
Dylan: Bom, ele me pediu pra cuidar de você, então, quer sair pra tomar um café?
Eu: Depois do treino, e você paga pelo café.
XXX
Eu: Quando isso aconteceu?
Policial: Senhorita pro favor se afaste.
Eu: Eu conheço o dono disso, ou melhor ele, posso reconhece-lo se é do que precisam.
Policial: Senhorita, por favor.
Eu: O nome é Dylan Polp, ele tem 24 anos e é meu amigo, quase um guardião, então por favor deixe-me vê-lo antes de inteira-lo como um indigente por não ter família conhecida.
Policial: Tudo bem te dou dez minutos e dai você me fala sobre ele, ok?
Eu: Obrigado.
A cabeça dele ali sobre a mesa da sala, o corpo dele sentado com sempre sobre a cadeira do escritório, eu senti as lagrimas, que eu sabia que não sairiam se dependesse de mim.
Eu: Mais o que é isso, pode me dar uma pinça por favor.
Policial: Claro aqui está.
" Quantas mais vão ter que rolar até você voltar pra mim amor"
O papel estava preso em um tipo de buraco na nuca dele.
Eu: O nome dele é Dylan Polp, ele tem 24 anos e ele trabalhava na seção de informática da Penipal Port como chefe de informática, morava em um apartamento em Nova York já faz uns seis meses e desde então não ando falando muito com ele.
Policial: Quando foi a ultima vez que falou com ele?
Eu: Já faz quase um mês, ele me mandou um e-mail a um mês me dizendo que ia pra Alemanha pelo trabalho, e eu o desejei boa viagem.
Policial: Desde quando o conhece?
Eu: Desde os 15 anos, e ele tinha 22. Ele me salvo de ser atropelada por carro e nos tornamos amigos desde então.
Policial: Pode me mostrar esse e-mail?
Eu: Claro, aqui.
*** E-mail On
Oi Ary é o Dylan, preciso sair por um tempo, meus chefes querem que eu vá pra Berlim pra resolver um problema na matriz da companhia, desculpe por talvez não poder estar ai pro seu aniversario, mais deixe as rosas a mesa pra saber que esta bem, flores sempre saem nas fotos.
Um beijo Dylan
P.S. Nada de cerejas em bolos de baunilha.
*** E-mail Off
Policial: A data é de bem mais que um mês.
Eu: Mais ele se foi e agora ele está morto e na casa do meu melhor amigo, você nunca vai saber como é, eu preciso de uma água, com licença, se tiver mais perguntas não hesite em me perguntar.
Policial: A senhorita esta bem?
Eu: É claro que não, desculpa eu realmente preciso ir.
Desci aquelas escadas que nem sequer conseguia ver os degraus, cheguei rápido a cozinha.
Lena: Aqui está.
Eu: Obrigado Lena.
Lena: O quão importante ele era pra você?
Eu: Como um irmão, o conheço desde que aquela parte da minha vida se foi pra sempre, ou talvez nem tão pra sempre assim.
Ao contrario dos meus pais, Lena e Matheu sabem exatamente o que eu passei naquela época, dei a ela o bilhete que encontrei na cabeça.
Eu: Tem mais gente agora do que antes Lena, não é só a família, são pessoas que eu deixei entrar achando que aquilo que nunca mais iria acontecer mais, mais eu não sei mais o que fazer.
Lena: Vou mexer uns pauzinhos por você por hora, só não sofra por antecipação, antes de levar um tiro, me prometa isso.
Eu: Prometo.
Lena: Beba sua água e tire o meu filho dessa casa.
Eu: Sim senhora (golada rápida) trago ele de volta a noite.
Lena: Policial, meu filho e a amiga dele estão saindo agora.
Policial: Sim senhora, espero que a senhorita esteja aberta aos próximos depoimentos
Eu: (Um sussurro a Lena) Olha no closet quando eles saírem, é lá onde eu escondia os meus.
Eu: Vamos Rey, se corrermos podemos chegar antes do fim do intervalo.
Saímos de lá antes que qualquer um dissesse que não podíamos e fomos para a quadra.
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Trust Me
Teen FictionQuando eu tinha seis anos eu me perdi na mata atrás de casa, lembro-me como era frio e como parecia que ninguém nunca viria atrás de mim, lembro de quando sai e apareci de volta na estrada, lembro também daquela velha vã prata, lembro da voz dele, d...