Capitulo 36

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Eu: Rey eu não quero brincar com ela, é chato.

Rey: mais garotas brincam de boneca e garotos de bola.

Eu: quem te disse isso?

Rey: meu pai.

Eu: Seu pai está errado, vou jogar com vocês.

Rey: E por acaso você sabe jogar basquete?

Eu: você fala como se meu pai não fosse jogador e treinador.

Rey: mais você está de vestido Arya.

Eu: isso algum dia me parou Reymonde.

                              XXX

Rey: eu não tenho mais cinco anos Auryana.

Eu: E eu já alcanço a sexta Reymonde.

Roubei a bola dele e corri pela quadra fazendo a primeira sexta de dois pontos do jogo.

O jogo começou a esquentar depois disso, sou mais rápida que ele, não está tão difícil pra ganhar dele, ele se distrai muito fácil.

Eu: Eu já não te disse que é mais fácil jogar de saia, não disse.

Rey: E é mais fácil sendo mais alto.

Roubei a bola dele e o driblei fazendo outra sexta.

Eu: Eu vou ganhar desde jeito.

O jogo correu mais tempo do que o esperado, nos dois somos muitos competitivos quando o assunto são esporte.

Mais não teria graça se eu não tivesse ganhado dele em um último minuto.

Edu: De lavada cara, da próxima chamamos ela pra jogar.

Risos 

Eu: Ele é bom, mais estou nisso a mais tempo.

Misy: Seu telefone esta tocando desde a segunda sexta, e se a gente atende desliga.

Eu: deixa eu ver.

             ***Ligação On***

₩ - Nunca duvidei de você sabia, foi tão bem naquele jogo, não conheço mais ninguém que brincaria com as palavras daquele jeito.

Eu: onde você está?

₩ -infelizmente não junto com você boneca, mais quero te achar, quero tê-la em meus braços antes que se perca de um modo que nunca mais se encontre.

Pego minha bolça minha blusa começando a sair da quadra em direção a rua, talvez Misy não tenha entendido porque mais Rey compreendeu bem rápido a ponto de para-lá pra evitar que me seguisse.

Eu: me fala onde você está, posso ir até você, se é isso que quer? Me sinto tão sozinha onde eles me deixaram.

₩ - Sabe que não resisto a essa voz manhosa boneca, mais não posso, ainda não. Você não estava assim tão confiante da última vez que nos falamos.

Eu: O que você queria, eles querem você agora que aquele idiota fugiu, estão me cercando.

₩ - E te deixaram sozinha agora?

Eu: me enviaram para alguns daqueles "lugares seguros" deles perto de Jersey, mais não é como o da TV aqui.

₩ - queria poder ir te pegar boneca.

Eu: eu não ia querer diferente.

₩ - Se o Zolk não tivesse ferrado com tudo estaríamos juntos agora, esquiando em qualquer lugar do mundo.

Eu: Aqui tá quente, sinto falta da neve.

₩ -Mais do que de mim.

Eu: você e neve ainda são as melhores coisas.

₩ - Não deveria ser assim Baby mais tenho que desligar, mais fica alerta vou ficar entrando em contato pra não se sentir sozinha.

Eu: o que eu faço se ele tentar entrar em contato comigo de novo?

₩ - espera eu entrar em contato com você, e  te passo as coordenadas.

Eu: Promete?

₩ -Alguma vez falhei a palavra com você boneca?

Eu: É mais difícil confiar quando está longe, principalmente quando não sei quem é ao telefone.

₩ - Como assim?

Eu: Ele ligou a um mês, entrei em pânico, não consegui falar nada com ele, daí um dos seguranças pegou meu celular e foi a maior confusão.

₩ - Medo dele estar com raiva?

Eu: medo de ele me culpar pela morte de mais alguém ou pior que ele te achar.

₩ - O tempo acabou pra mim, prometo achar um jeito seguro de nos falarmos mais, até é bom dormir de olhos abertos e...

Eu: ... Dedos no gatilho, eu sei.

₩ - Se cuida boneca.

Eu: você também.

               ***Ligação Off***

Eu: preciso de um orelhão.

Andei pelas ruas até encontrar um próximo ao parque.

             ***Ligação On***

Secretaria eletrônica: Você ligou pra Lilo, no momento eu não posso atender mais deixa seu recado amor.

Eu: I need to talk talk to you now, urgently (Preciso Talk falar com você agora, urgente).

              ***Ligação off***

Desliguei e sai andando como se nada nunca tivesse acontecido, esse era um código que a Lilo inventou pra quando tivesse que falar com a minha família, sem levantar suspeitas, pra que eu nunca estivesse sem entrar em contato e eles não se preocuparem, ou ficassem em perigo, nunca se sabe quem pode estar vigiando-os.

Voltei pra quadra e me sentei novamente junto com as meninas sem levantar suspeitas, até forgei lágrimas falsas ja que sabiam que iam perguntar o porquê da demora.

Misy: Tá tudo bem flor?

Eu: Tá sim, era a minha tia pra saber se estou bem  e se preciso de algo.

Clara: saudades de casa ou da vida antiga, sabe de antes de vir pra cá?

Eu: Dos dois eu acho, eu sinto falta do meu pai.

Misy: porque não faz uma chamada de vídeo com ele?

Eu: missão secreta oficial do governo.

Clara: meu pai também foi pra guerra sei como é a saudade.

As duas me abraçaram e eu fiz a melhor cara de "isso me conforta" que consegui, não queria ter que mentir pra eles, mais minha vida me obriga a isso.

Trust MeOnde histórias criam vida. Descubra agora