Eu: Rey eu não quero brincar com ela, é chato.
Rey: mais garotas brincam de boneca e garotos de bola.
Eu: quem te disse isso?
Rey: meu pai.
Eu: Seu pai está errado, vou jogar com vocês.
Rey: E por acaso você sabe jogar basquete?
Eu: você fala como se meu pai não fosse jogador e treinador.
Rey: mais você está de vestido Arya.
Eu: isso algum dia me parou Reymonde.
XXX
Rey: eu não tenho mais cinco anos Auryana.
Eu: E eu já alcanço a sexta Reymonde.
Roubei a bola dele e corri pela quadra fazendo a primeira sexta de dois pontos do jogo.
O jogo começou a esquentar depois disso, sou mais rápida que ele, não está tão difícil pra ganhar dele, ele se distrai muito fácil.
Eu: Eu já não te disse que é mais fácil jogar de saia, não disse.
Rey: E é mais fácil sendo mais alto.
Roubei a bola dele e o driblei fazendo outra sexta.
Eu: Eu vou ganhar desde jeito.
O jogo correu mais tempo do que o esperado, nos dois somos muitos competitivos quando o assunto são esporte.
Mais não teria graça se eu não tivesse ganhado dele em um último minuto.
Edu: De lavada cara, da próxima chamamos ela pra jogar.
Risos
Eu: Ele é bom, mais estou nisso a mais tempo.
Misy: Seu telefone esta tocando desde a segunda sexta, e se a gente atende desliga.
Eu: deixa eu ver.
***Ligação On***
₩ - Nunca duvidei de você sabia, foi tão bem naquele jogo, não conheço mais ninguém que brincaria com as palavras daquele jeito.
Eu: onde você está?
₩ -infelizmente não junto com você boneca, mais quero te achar, quero tê-la em meus braços antes que se perca de um modo que nunca mais se encontre.
Pego minha bolça minha blusa começando a sair da quadra em direção a rua, talvez Misy não tenha entendido porque mais Rey compreendeu bem rápido a ponto de para-lá pra evitar que me seguisse.
Eu: me fala onde você está, posso ir até você, se é isso que quer? Me sinto tão sozinha onde eles me deixaram.
₩ - Sabe que não resisto a essa voz manhosa boneca, mais não posso, ainda não. Você não estava assim tão confiante da última vez que nos falamos.
Eu: O que você queria, eles querem você agora que aquele idiota fugiu, estão me cercando.
₩ - E te deixaram sozinha agora?
Eu: me enviaram para alguns daqueles "lugares seguros" deles perto de Jersey, mais não é como o da TV aqui.
₩ - queria poder ir te pegar boneca.
Eu: eu não ia querer diferente.
₩ - Se o Zolk não tivesse ferrado com tudo estaríamos juntos agora, esquiando em qualquer lugar do mundo.
Eu: Aqui tá quente, sinto falta da neve.
₩ -Mais do que de mim.
Eu: você e neve ainda são as melhores coisas.
₩ - Não deveria ser assim Baby mais tenho que desligar, mais fica alerta vou ficar entrando em contato pra não se sentir sozinha.
Eu: o que eu faço se ele tentar entrar em contato comigo de novo?
₩ - espera eu entrar em contato com você, e te passo as coordenadas.
Eu: Promete?
₩ -Alguma vez falhei a palavra com você boneca?
Eu: É mais difícil confiar quando está longe, principalmente quando não sei quem é ao telefone.
₩ - Como assim?
Eu: Ele ligou a um mês, entrei em pânico, não consegui falar nada com ele, daí um dos seguranças pegou meu celular e foi a maior confusão.
₩ - Medo dele estar com raiva?
Eu: medo de ele me culpar pela morte de mais alguém ou pior que ele te achar.
₩ - O tempo acabou pra mim, prometo achar um jeito seguro de nos falarmos mais, até é bom dormir de olhos abertos e...
Eu: ... Dedos no gatilho, eu sei.
₩ - Se cuida boneca.
Eu: você também.
***Ligação Off***
Eu: preciso de um orelhão.
Andei pelas ruas até encontrar um próximo ao parque.
***Ligação On***
Secretaria eletrônica: Você ligou pra Lilo, no momento eu não posso atender mais deixa seu recado amor.
Eu: I need to talk talk to you now, urgently (Preciso Talk falar com você agora, urgente).
***Ligação off***
Desliguei e sai andando como se nada nunca tivesse acontecido, esse era um código que a Lilo inventou pra quando tivesse que falar com a minha família, sem levantar suspeitas, pra que eu nunca estivesse sem entrar em contato e eles não se preocuparem, ou ficassem em perigo, nunca se sabe quem pode estar vigiando-os.
Voltei pra quadra e me sentei novamente junto com as meninas sem levantar suspeitas, até forgei lágrimas falsas ja que sabiam que iam perguntar o porquê da demora.
Misy: Tá tudo bem flor?
Eu: Tá sim, era a minha tia pra saber se estou bem e se preciso de algo.
Clara: saudades de casa ou da vida antiga, sabe de antes de vir pra cá?
Eu: Dos dois eu acho, eu sinto falta do meu pai.
Misy: porque não faz uma chamada de vídeo com ele?
Eu: missão secreta oficial do governo.
Clara: meu pai também foi pra guerra sei como é a saudade.
As duas me abraçaram e eu fiz a melhor cara de "isso me conforta" que consegui, não queria ter que mentir pra eles, mais minha vida me obriga a isso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trust Me
Teen FictionQuando eu tinha seis anos eu me perdi na mata atrás de casa, lembro-me como era frio e como parecia que ninguém nunca viria atrás de mim, lembro de quando sai e apareci de volta na estrada, lembro também daquela velha vã prata, lembro da voz dele, d...