Acordei assustada e caída no meio daquela mata, foi apenas um sonho ou um delírio da minha cabeça, tento me levantar mais não consigo, algo pesado parece estar sobre a minha perna, me viro de vagar para não causar uma fratura maior, um pedaço de tronco parece estar caído sobre a minha perna, prensando meu calcanhar e meu pé da perna esquerda.
O fecho de luz de um iluminador raia no céu agora é difícil dizer se é ajuda ou o inimigo.
Levanto o tronco a máximo que consigo e puxo o meu pé de volta, e me levanto deixando o tronco cair de volta no chão, me lento um pouco sem jeito e me escondo atrás de uma arvore pegando um dos galhos maiores para me proteger caso não seja um dos bonzinhos.
Passos começam a vir na minha direção, me abaixo um pouco já que toda aquele pressão não me ajudou muito e agora sinto a dor no meu calcanhar, espero realmente que ele não tenha quebrado, foi muita idiotice minha ficar andando por ai no meio da noite sem uma lanterna e sem conhecer o território.
Os passos estão mais intensos é possível se ouvir um nome sendo chamado.
Misy: Tem certeza de que ela veio por aqui? Não gosto dessa parte das trilhas.
Micky: Como é que eu vou saber, eu acabei de chegar, era pra você ficar de olho nela.
Misy: Desculpa senhor príncipe encantado, mais não fui eu que falei que já voltava e sumi do mapa por um mês.
Micky: Eu tive que fazer aquilo, eu sei que ela entende.
Misy: Entende é, você falou pra ela que ficaria por perto e de repente some, sem deixar rastros ou noticias, ela estava preocupada com você seu idiota.
Micky: E você acha que eu não, mais é mais complicado do que parece, se eu continuasse por perto eu não saberia quem era o traidor.
Misy: E mesmo assim ele entrou na sua casa e podia ter matado ela, sorte dela por ser mais esperta do que você, a Lilo não ia gostar nada nada de chegar lá e ver o corpo dela morto na cozinha por causa do veneno que ele colocou na agua dela. É melhor limpar um copo quebrado do que explicar porque tem um cadáver na cozinha.
Micky: No final ainda ficamos com um cadáver.
Misy: O do traidor não conta, olha Micky eu sei que gosta dela mais, e se ela não se perdeu, e se eles usaram aquele vídeo pra fazer um tipo de lavagem celebral na cabeça dela e o barulho das balas tivessem sido o gatilho. Acredite estou preocupada com ele desde que você a levou na loja, estamos ate virando amigas, mais e se o que eu acho for verdade e se não podermos traze-lá de volta.
Micky: Nos vamos tá bem, alguma vez eu já falhei com a minha palavra?
Misy: Não.
Micky: Então confia em mim e continua iluminando.
Léo esta morto e ele era um traidor, como assim?
toda vez que penso entender esse garoto ele me vem com uma nova, afinal de contas quem ele é.
Misy: Tem sangue aqui o tronco parece ter sido movido.
Micky: Ela pode estar por perto ainda, vai pela direita que eu vou pela esquerda, quem encontrar ela primeiro avisa os outros.
Porque teria sangue ali, minha perna não esta sangrando, passo a mão pelo corpo e sinto um corte em minha cabeça, a adrenalina do momento talvez não a tenha me feito sentir o ferimento antes, mas agora que ele esta baixando sinto a dor do que parece ter sido um golpe forte e profundo da queda.
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Trust Me
Teen FictionQuando eu tinha seis anos eu me perdi na mata atrás de casa, lembro-me como era frio e como parecia que ninguém nunca viria atrás de mim, lembro de quando sai e apareci de volta na estrada, lembro também daquela velha vã prata, lembro da voz dele, d...