- Está como medo?
Eu: Sim.
-Não precisa ter, tudo o que tem que fazer é ter foco e calma, vai fluir naturalmente, assim.
Ele me assusta apertando minha cintura.
Eu: Ele não é um animal, não posso fazer isso.
-Mais você já fez.
XXX
Lilo: Bom dia Pretty
Eu: Meu Deus Lilo estão querendo me matar por acaso?
Misy: estão é plural e você nem tinha me visto, quem esteve aqui?
Eu: Léo.
Misy: quem é Léo?
Lilo: Um amigo nosso, o Micky mandou ele não foi?
Eu: foi, mais eu não sei pra que e não me importo.
Lilo: então minha visita é em vão, Léo me mandou aqui porque não conseguio falar com você.
Eu: Sabe Lilo, as pessoas tendem a se afastar quando enxergam a verdade, e o seu cavaleiro de armadura reluzente não é diferente, é uma questão de tempo até todo o meu mundo mudar de novo e eu me ver sozinha como em todas as vezes, mais é a vida não é, não dá pra salvar todo mundo.
Lilo: Eu sei que não dá, eu já tentei uma vez e o resultado não foi bom, mais o meu cavaleiro de armadura reluzente não é de araque pretty, ele tem um coração bom.
Misy: Modeste a parte, um corpo melhor ainda.
Lilo: Misy
Misy: o que foi, não posso morrer sem dizer, o ponto é, ele quer te dizer que está bem.
Lilo: E que não precisa se preocupar.
Eu: Eu não estou preocupada, só conformada, as pessoas sempre tentam me salvar e se machucam.
Lilo: Mais ele ainda esta aqui.
Eu: está? O problema de se ter crescido presa é que você nunca se apega, mais quando acontece você se machuca.
Misy: você gosta dele?
Eu: não, mais ele me lembra algo que eu perdi a muito tempo atrás.
Elas ainda ficaram um tempo depois disso, Lilo foi resolver umas coisas na cidade e disse que voltaria amais tarde, já Misy ia sair com a irmã pra fazer compras, e eu fiquei em casa olhando pras paredes.
Eu: assim também não dá. Não vou ficar parada enquanto o mundo gira.
Me levanto e saio pra correr pela propriedade, algumas voltas vão me fazer pensar, principalmente pro trabalho de literatura pra fazer, não tenho ideia do que contar para o concurso.
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Trust Me
Teen FictionQuando eu tinha seis anos eu me perdi na mata atrás de casa, lembro-me como era frio e como parecia que ninguém nunca viria atrás de mim, lembro de quando sai e apareci de volta na estrada, lembro também daquela velha vã prata, lembro da voz dele, d...