-Bárbara-
Saio dos meus pensamentos com um barulho de caminhão, olho para trás e vejo que é um caminhão de mudanças, paro e fico ali prestando atenção...Logo vejo dois meninos descerem de um carro preto, um deles deve ter a minha idade mais ou menos e o outro deve ter uns vinte, vinte e dois anos eles são muito bonitos por sinal. Se bem que eles não vão nem notar minha existência nesse mundo, ah e também não precisa não, ninguém gosta nem de falar comigo, imagine querer ser meus amigos. - Hehe. - Dou minha risada psicopata e volto a andar. Aan vejamos, para onde é que eu vou em... Vou no lugar que eu sempre gosto de ir parquinho das crianças, isso mesmo que você leu, como eu não tenho amigos eu gosto de observar as crianças no parquinho, porque lá eu vejo o quanto elas são felizes e isso me faz lembrar da minha infância, se bem que eu quase não tive, meus pais sempre me deixavam com os empregados e viajavam pelo mundo, a Maria me dizia que era por causa de trabalho ou algo do tipo... Eu nunca acreditei, talvez um dia eu descubra qual era o real motivo... !)- Olha por onde anda garota! - Ouço alguém exclamar logo após sentir alguém esbarrar em mim e eu cair no chão.
- Quando eu quiser eu... - Eu já ia soltar a minha arrogância mas, quando eu olhei :0 misericórdia, o que é isto!? Era o menino de agora cedo, e caramba ele estava ainda mais bonito, olhando de perto assim ele parece ter seus vinte e dois anos, eu até que... Chega Bárbara, ele não estar nem ai pra sua sobrevivência nessa terra. - Quando eu quiser, eu começo a olhar por eu onde ando. - Disse me levantando.
- Nossa. - Diz ele meio que assustado, decepcionado, sei lá o que é que ele estava. :}
Começo a andar novamente como se nada tivesse acontecido, porque nada aconteceu mesmo... Chego no parquinho e vejo que está lotado, todas as crianças brincando, sorrindo, se divertindo, olho e vejo que ali tem um carrinho de sorvete, vou até lá.
- Bom dia. - Diz o moço do carrinho.
- Bom dia, uma casquinha de baunilha porfavor.
- Uma casquinha de baunilha saindo... - Diz ele já se virando.
Enquanto estou esperando o moço terminar, olho e vejo que lá vem novamente aquele ser...
- Ora, ora, o que fazes por aqui? - Diz ele com um sorriso no rosto.
- Estou contando os elefantes voando, tá vendo eles ali? - Digo irônica, apontando para o nada. ^-^
- Aah interessante, também gosto de contar elefantes, em quanto está a sua contagem? - Diz ele olhando para onde eu apontei.
- Aqui está sua casquinha. - Diz o moço do carrinho.
- Obrigada. Pago e vou me sentar em um banco que tinha ali perto. Não sem antes dar a minha querida revirada de olho. =]
Fico ali observando as crianças alegres com suas mães, tudo parecendo muito feliz para ser verdade. Acabo minha casquinha, olho no meu celular e já são 12:00, vou almoçar em casa mesmo. Fui caminhando mesmo porque é bem pertinho, quando eu estou chegando em casa vejo que o ser também está chegando...Acho que fui muito ignorante, mas é que tem sido assim, eu não tenho amizades, se bem que eu posso tentar fazer uma...Ah, ele não quer amizade comigo não, logo eu? A psicopata! HEHE =}
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Pulsar do coração
Teen FictionÁs vezes, quando estamos no fundo mais profundo de um poço emocional e social, a vida resolve nos ajudar. Talvez enviando pessoas para nos socorrerem, ou até mesmo, enviando pessoas para que nós possamos socorrer. Uma história com mistura de romance...