Pulsar do coração

Capítulo 6

                     -Bárbara-

Acordo por volta das 7:00 da manhã de um belo domingo e lá estava o sol entrando pela janela. Me levanto, vou até o banheiro  faço minhas higienes matinais e desço para a cozinha....

- Bom dia Maria. - Digo assim que a vejo.

- Bom dia menina. - Responde ela com um sorriso. - O café já está saindo.

- Ok.

- Aqui está. - Diz ela colocando em cima da mesa.

- Obrigada. - Agradeço e logo ela sai acho que ela não gostou muito por eu não querer falar com a Brena, se bem que ela podia se esforçar pra entender o meu lado. Tomo meu café da manhã e subo para o meu quarto, quero conversar com alguém. Entro nas redes sociais e vejo que não tenho mensagens novidade HEHE. Vou dar uma volta talvez eu encontre alguém para conversar. Troco meu pijama por um shorts jeans e uma regata hoje está um dia bem quente, pego um dinheiro, meu celular e coloco no bolso.

- Estou saindo Maria. - Digo assim que termino de descer as escadas.

- Tá bom Babi.

- Bom dia Léo. - Cumprimento o motorista.

- Bom dia. - Retribui ele.

Saio no portão e a rua está vazia, bem normal pois aqui não é um bairro muito movimentado.

- Bom dia. - Ouço alguém dizer assim que começo a andar. Olho e vejo que é o vizinho novo. Vamos ser gentil né Bárbara, digo para mim mesma.

- Olá, bom dia. Com isso tudo creio que me passei por uma pessoa arrogante, prazer me chamo Bárbara James e tenho 18 anos. - Digo estendendo a minha mão. Ele fez uma cara meio que de quem não estava entendendo nada. '-'

- Prazer meu nome é Thiago Sales e tenho 22 anos. - Diz ele apertando minha mão. - Está indo pra onde?

- Nem eu sei pra onde é que estou indo hoho.

- Caramba, que coisa não.

- É. E você pra onde estava indo? - Pergunto meio sem ter o que falar.

- Estou indo passear em algum lugar cujo ainda não sei onde.

- Oh minha nossa. Já que você não tem muito o que fazer e nem eu HEHE. Que tal me ouvir?

- Depende do que você tem a falar.

- Preciso de um conselho ou algo do tipo ^-^.

- Ok, eu ouço. - Disse em sinal de rendição.

- Haha, muito obrigada. Então né, por onde eu começo... Uns dois anos atrás eu recebi a notícia de que meus pais haviam morrido em um acidente, uns diziam que foi de avião outros de carro, nunca soube a verdade e também nunca tentei saber a profundo pois eu não tenho forças, a que tinha me foi tirada ao receber essa notícia.

- Nossa. Quer comer algo? - Pergunta ele assim que chegamos no parquinho de crianças e nos sentamos num banco qualquer.

- Não, obrigada. Continuando.. Até o meu saber eu não tinha nenhum parente ou algo, ontem  eu recebi uma mensagem de uma garota em que se diz ser minha irmã e que quer me contar a verdadeira história sobre a morte dos meus pais, só que eu fiquei pensando, por que ela não apareceu antes para me contar essa tal verdade, e por que ela só apareceu agora? Tenho medo de ouvi-lá e piorar a minha situação pois todas as minhas forças já me foram tiradas, eu não tenho amigos, família, alguém com que possa conversar, compartilhar e... Já sentia lágrimas descendo pelo meu rostobe antes de terminar sou surpreendida por um abraço. - Oh minha nossa. E ficamos ali em silêncio, e agora eu concordo em dizer que um abraço pode dizer tudo, eu realmente precisava daquele abraço, foi como se juntasse todos os pedaços que se haviam quebrado de mim e me desse forças para reagir a vida.

- Ouça ela. - Disse ele depois de um longo abraço. - Ouça o que ela tem a dizer, talvez esteja na hora de ouvir. Nada de mal pode te acontecer, ouça ela, ouça com atenção pois talvez você consiga descobrir o que realmente aconteceu e ainda se aproximar da suposta irmã.

- E se for mentira? Eu acho que não consigo fazer isso. - Digo abaixando a cabeça.

- Não tem como ser mentira e se for, foi ué. Conseguir você consegue e vai pois você é uma menina forte. - Disse ele levantando meu rosto.

- Caramba, preciso conversar mais contigo hoho, reanimou até a alma. - Digo sorrindo.

- E eu preciso te ouvir (risos). Agora vamos tomar um sorvete pra começarmos bem o dia.

- Bom dia, uma casquinha de baunilha por favor. - Digo assim que chego no carrinho de sorvete.

- Bom dia, já está saindo. - Diz ele indo preparar.

- Dois por favor. - Diz o ser que me ouviu hehe.

- Aqui está. - Diz o moço nos entregando o sorvete.

- Obrigado. - Diz Thiago.

- Deixa que eu pago. - Digo tirando o dinheiro do bolso.

- Não, deixa que eu pago.

- Ok, paga você então, já que insiste tanto (risos).

- Nossa. - Diz ele pagando. - Eu pensei que você ia insistir até que eu deixasse você pagar.

- Não mesmo, não é todo dia que as pessoa se oferecem para pagar meu lanche hoho.

- Façamos mais vezes então. =]

Fomos conversando até chegarmos no portão da minha casa.

- Chegamos.

- É. Chegamos. - Digo meio sei lá. - Um bom dia pra você Thiago.

- Para você também, um bom dia. - Retribui ele.

- Aah, obrigada pelo conselho, irei segui-lo.

- Se precisar de algo. Estarei ali. - Disse ele apontando para a casa ao lado.

- Ok, eu também estarei aqui, mesmo não sendo tão útil. '-'

- Não diga isto, você é incrível menina.

- Obrigada =}. Ah, me passe seu número, preciso te incomodar mais vezes.

- É claro. Trocamos nossos números e logo nos despedimos. E cada um entrou para sua casa.

- Vejo que fez amizade. - Diz Maria assim que me ver entrando.

- Aah Maria, não começa né mulher.

- Eu não estou começando nada. - Disse ela levantando as mãos. - Só gostei desse sorriso lindo que você deixou aparecer em seu rosto... s2

OLAAAAA pessoas, como estão hehe, obrigada por estarem lendo minha história, peço que não esqueçam de votar e comentar seres. 😂❤ Beijos meus amores  s2.