What Do You Mean

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Música: WHAT DO YOU MEAN - Justin Bieber


Sábado, de manhã

Foi difícil pregar o olho noite passada, e mais difícil ainda foi acordar e ter a certeza  de que não tinha sido apenas um sonho.

Bem cedo, mamãe me chamou dizendo que Camila estava ali e foi evidente a minha felicidade. Ele finalmente tinha voltado de viagem! Nós dois tínhamos muito o que conversar, pois como eu disse Camila tem uma história bem parecida com a minha. Depois do almoço ela já sabia de tudo (incluindo a noite anterior) que tinha acontecido enquanto ela esteve fora. E eu, já sabia o nome de todos os pontos turísticos do México.

Quando fui acompanhar Camila até a porta nos deparamos com um van, um repórter e uma câmera em frente à casa dos Watson. Os próprios estavam em frente da câmera falando quando eram perguntados pelo repórter.

-  Por que tem repórteres naquela casa? - Foi o que Camila perguntou.

Eu expliquei toda a história para ela. Que assim com eu, ficou chocada. Não era normal acontecimentos como aquele em uma cidade tão pequena como a nossa.

- Vai haver um grupo de busca hoje ao entardecer, eu vou participar. Dá uma força, sabe?! - Avisei.

Ela concordou e disse que se seus pais a deixassem vir ela o faria. Camila tinha um coração imenso.

Eu estava indo representar à minha família. Mamãe estaria trabalhando e papai precisava tomar conta de Gemma. Então só restava eu. Mas não era como se participar do grupo de busca fosse um incômodo para mim, de forma alguma. Eu estava realmente preocupado com Bryan e James então estava disposto a fazer o que fosse necessário para ajudar os Watson à encontrar seus filhos.



Sábado, à noite

Já eram 18:30 PM quando uma multidão se juntou em frente a entrada da floresta. Eu ainda não consigo entender porque resolveram fazer um grupo de busca durante a noite. De manhã, enquanto ainda tinham a luz do sol, não seria mais fácil?!

Mas de qualquer forma, eu estava lá. Mamãe ainda estava no trabalho então ela não pôde vir, assim como o meu pai que ficou em casa cuidando de Gemma. Ainda sentia como se fosse minha obrigação representar a minha família e dar apoio aos Watson. Então depois de inúmeros pedidos do meu pai de que eu não me separasse do grupo de buscas e ficasse sempre junto à um adulto, lá estava eu esperando que as buscas se iniciassem.

Muitas pessoas estavam lá: os Davis, os Winchesters, vieram até pessoas dos bairros vizinhos para ajudar. Isso era bom.

Eu estava alheio à todos, olhando em volta e vendo quantos rostos conhecidos e desconhecidos havia ali, quando resolvi me virar para ver o restante das pessoas fui pêgo de surpresa. Eu realmente não acreditei no que vi. (E é claro que você já imaginava que ele viria). Louis estava lá. Louis iria ajudar nas buscas?!

De todos os meus vizinhos do bairro, os Austin eram os únicos que eu apostaria fielmente que não iriam vir. Não sei, mas "ajudar os outros" não parece ter muito haver com eles. Louis que o diga.

Lembrei-me da noite anterior. Puxa! Eu deveria ir  me desculpar? A ideia não me era atraente mas eu sabia que era o certo a se fazer. No entanto, eu poderia me aproveitar do fato de que tinham  vários adultos por perto então se eu fosse falar com Louis ele com certeza não iria me bater… Eu suponho. Porém com que cara eu iria me desculpar por invadir uma casa.

Ah, se fosse possível voltar no tempo… por que o doutor estranho não pôde me ajudar dessa vez?

Respirei fundo, tomando todo o ar que precisava e como um bom e educado menino que fui criado para ser, me pus a caminhar na direção de Louis Austin. Ele estava realmente lindo aquela noite e parecia não ter me visto ainda, ou pelo menos não dava a mínima para o fato de eu estar ali. Mas de qualquer forma continuei até parar à sua frente em uma distância que considerei segura para mim.

Songs of our Story - SOOS || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora