Capítulo 14

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Isabela

_Paulo. _Falei quando ele ameaçou se aproximar.

_Me desculpe. _Ele falou se levantando e me estendendo a mão para me ajudar a levantar.

_Eu acho melhor irmos, meu pai pode ficar preocupado. _Falei soltando sua mão e indo em direção a sua moto.

_Mas seu pai não está na empresa?

_Sim, mas ele sempre liga pra minha mãe para saber se já estou em casa, depois do que aconteceu ele não ficou mas tranquilo e eu não quero preocupa-lo.

_Você o ama muito né? _Ele perguntou olhando em meus olhos.

_Sim, meu pai é o melhor pai do mundo, ele sempre esteve ao meu lado em todas as etapas da minha vida, quando eu nasci, os médicos acharam que eu não sobreviveria, mas meu pai cuidou de mim esteve comigo e não desistiu de mim, eu o amo muito, tenho orgulho de te-lo como pai. _Sorri lembrando de como eu amava ter o seu cuidado.

_Bom, então vamos para que ele não se preocupe. _Ele falou me entregando o capacete e me ajudando a subir na moto. 

_Bom entregue sã e salva. _Paulo falou depois de me ajudar a descer já em frente a minha casa.

_Obrigado pelo passeio. _Falei depositando um beijo em sua bochecha.

_Obrigado por me dar o prazer da sua companhia. _Ele falou sorrindo e retribuindo o beijo me dando um estalado na bochecha, senti minhas bochechas vermelhas e me apressei a entrar em casa antes que ele percebesse.

_Filha? _Ouvi a voz da minha mãe assim que passei pela porta.

_Oi mãe. _Falei me aproximando dela e lhe abraçando.

_Que bom que chegou filha, seu pai me pediu para não deixa-la sair que ele ira trazer uma pessoa para que você conheça.

_Ta bem mamãe, eu vou tomar um banho e ficar no quarto, quando meu pai chegar me avisa ta?

_Claro querida, pode deixar que eu te chamo. _Ela falou depositando um beijo em minha testa.

_Filha? _Ouvi a voz calma que eu tanto amava e mesmo sonolenta envolvi seu pescoço.

_Pai, é você mesmo ou eu estou sonhando?

_Eu acho que eu sou bem real minha filha. _Ele falou sorrindo e me puxando para seu colo.

_Tenho saudades de quando eu era bem pequena e cabia melhor no seu colo.

_Você sempre caberá no meu colo meu amor, sempre terá os braços do seu pai pra te acolher, sempre será minha pequena Bela, claro que não tão pequena assim né? eu queria que o tempo tivesse parado, era tão mais fácil protege-la quando era pequena, agora nem sempre minhas mãos estão ao alcance de você, para protege-la dos perigos.

_Pai, o senhor sempre me protege. _Falei deitando a cabeça em seu peito.

_Deus sempre a protege meu amor. Mas também quero tentar lhe proteger quando eu não estiver por perto, vem tenho alguém pra lhe apresentar.

_Tomás? essa é minha princesa. _Meu pai falou se dirigindo a um homem que aparentava ter mais ou menos uns quarenta anos, seu terno era escuro e perfeitamente alinhado, seu rosto era moldado por um cavanhaque e seu cabelo escuro não tinha um fio bagunçado.

_Senhorita. _Ele se dirigiu a mim sério e educado.

_Prazer senhor. _Falei sorrindo.

_Pode me chamar de Tomás.

_Filha o Tomás será seu novo segurança, será também seu motorista, aonde você for precisará ir com ele, ele a levará até a escola e irá busca-la, então sempre venha com ele, se quiser ir a algum lugar com o André ou a Cris, ele irá com você não suma da vista do Tomás nunca.

Entre Dois Corações (Segundo Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora