- Amor.. - ela deu um beijo nele. - Acorda.- Humm. - ele enroscou suas pernas na dela e deitou em sua barriga, ainda sonolento.
- Anthony, acorda. - beijou suas costas. - Se veste que a Darby vai trazer os meninos.- Da tempo da gente fazer um sexo bem gostosinho? - a encarou e ela gargalhou.
- Você é um safado! Não dá não, levanta, temos que arrumar nossa mala também.
- Ah não. - ele voltou a se deitar sobre ela, se agarrando ainda mais ao seu corpo.
- Você é iguaizinho a uma criança preguiçosa. - se desvencilhou dos braços fortes dele. - Anda meu amor, levanta.
- Me chama de seu amor pra sempre? - falou manhoso.
- Awww baby, você tá carente. - ela pulou em cima dele e lhe deu vários selinhos. - Você é meu amor, meu amorzinho, lindo e gostoso.
- Aí que delicia. - sorriu. - Agora eu posso levantar feliz. - eles se abraçaram e ficaram deitados na cama até que alguém bateu na porta.
- Deixa que eu abro. - Bellamy vestiu a camisa de Tony que estava jogada no chão e foi abrir a porta.
- Ah. Oi. - Bellamy falou sem jeito.
- A ruiva pediu pra deixar eles aqui. - Pedro falou ríspido.
- Bom dia meus amores. - Bellamy abraçou Gui e Henry.
- Bom dia tia Bell. Essa blusa é do meu pai. Você dormiu aqui com o papai né? Meu pai é muito medroso tia, ele tem medo do fantasma pegar ele a noite - Guilherme falou. Bellamy riu da inocência do menino mas ficou sem graça de responder aquela pergunta na frente de Pedro.
- Príncipe da tia, entra lá que seu papai tá te esperando. Você também meu amor. - ela deu um beijo na cabeça de Henry.
- Senti sua falta mamãe.
- Eu também senti sua falta, minha delicinha. Agora vai lá com o Gui no tio Tony. - Bellamy abriu a porta e os dois passaram correndo. - Desculpa por ter te deixado sozinho ontem.
- Tudo bem, espero que você tenha se resolvido com seu namorado. E faça uma boa viagem de volta pra casa. - Pedro saiu, ele realmente tinha ficado chateado.
- Pedro... - ela chamou mas ele não respondeu. Bellamy se sentiu culpada, mas Tony era o amor da sua vida, e mesmo que passassem mil homens em sua vida, ela só conseguia amar ele.
- Quem era? - Tony chegou por trás quando ela estava escorada na porta, e parecia pensativa.
- Ah. Era só uma moça do hotel que veio trazer os meninos.
- Eu sei que era aquele português. - falou nervoso. - Por que você mentiu Bellamy?
- Eu não menti. Eu... Ah esquece. Eu não quero brigar com você de novo.
- Você gosta dele? - perguntou com medo da resposta.
- Gosto! Mas como um amigo, e eu sei que feri os sentimentos dele, mas eu não queria ter feito isso.
- Vem ca. - ele a abraçou e fez carinho em seus cabelos. - Eu confesso que tenho muito ciúmes em te ver perto dele, mas eu vou aguentar essa por você, porque eu sei que o único homem da sua vida sou eu. - falou convencido. - Então se você quiser ir conversar com ele, eu não vou brigar, tá?
- Obrigada. - ela apertou seus braços em volta dele. - Eu te amo.
- Eu também te amo. - beijou seus lábios.
- Cade os gatinhos da minha vida? - ela saiu de seu transe e trancou a porta, indo em direção a cama onde os meninos brincavam.
- Eu duvido quem vai dar o abraço mais apertado na mamãe. - Tony falou.
- Papai? - Gui ficou pensativo. - A tia Bell é minha mamãe?
- É? - Tony perguntou olhando pra ela.
- Olha Gui. - ela se sentou na cama de frente pra ele. - Você tem a sua mamãe de verdade, que tá lá longe. Mas eu e o seu pai estamos juntos. - Tony sorriu ao ouvir aquilo. - Então, a tia Bell pode ser sua segunda mamãe, você vai gostar?
- Simmm. - Gui começou a pular na cama. - Eu posso te chamar de mamãe? Por favor tia Bell. - ele a agarrou pelo pescoço.- Claro que pode, miniatura do teu pai. - ela o jogou na cama e fez cosquinhas no garoto, que gargalhava alto. Mas percebeu que Henry estava quietinho no canto da cama, ao lado de Tony e apenas observava a cena.
- Ei meu amor. - ela se aproximou do filho e fez um carinho na sua bochecha. - Por que você tá quietinho desse jeito?- Eu não quero dividir minha mamãe, e meu papai. - falou com a feição triste.
- Aí meu bebezinho ciumento gente, tá parecendo alguém que eu conheço. - falou olhando pra Tony, que ria da manha do enteado. - Vem aqui no colinho da mamãe, vem? - o garoto veio e deitou em seu colo.
- Eu sempre vou ser sua mamãe, e vou te amar muuuito. Mas você tem que aprender a dividir, tá legal? O Gui agora é seu irmão, e mais pra frente vocês dois vão ter muitos irmãozinhos, e a mamãe vai amar todos igualmente, entendeu?- Mais irmãos? - Tony perguntou a ele, com um sorriso no rosto.
- Muitos. - sorriu de volta.
- Ebaaaa. - os dois começaram a pular animados na cama com a notícia. Bellamy deitou entre as pernas de Tony e entrelaçou uma de suas mãos na dele.
- Deitem aqui. - ela apontou pra sua barriga. - Quero ver quem vai sentir o irmãozinho se mexer primeiro. - Os dois pequenos deitaram a cabeça na barriga dela ficaram disputando quem ouviria primeiro. Bellamy e Tony gargalhavam das falas dos garotos, e curtiram o dia juntos em família.
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Mudaram as estações - nada mudou.
FanfictionEles se reencontram após 3 anos. Será que ainda existe amor?