****MESES DEPOIS****
– Bom dia! – Tony a acordou com alguns beijos em seu pescoço.
– Ei, amor. – puxou ele para um abraço. - Desculpa ter de deixado sozinho ontem, eu estava realmente cansada.
– Tudo bem. – deitou-se ao lado dela na cama. – Dormiu bem?
– Sim. Humm... – espreguiçou. – Cadê meus pequenos?
– Estão dormindo, igualzinho a mãe.
– Sua ex-mulher não acha ruim do Gui me chamar de mãe? Eu amo esse carinho que ele tem comigo, mas não queria criar problema com ela. Ao contrário da sua última namoradinha, ela é uma mulher bacana.
– Ela não se importa, eu acho. Você gosta da Charlotte? Não sente ciúmes dela? Logo você Bellamy Young? – estreitou os olhos pra ela.
– Eu disse isso? Eu disse que ela é gente boa, não que não tenho ciúmes! Eu tenho muito ciúmes de você, essas mulheres por aí devem ficar louquinhas quando te veem andar no shopping sozinho com as crianças. – fez charme.
– E ficam mesmo. – provocou. Ele já ia se levantando da cama quando ela o puxou de volta.
– Você acha que vai falar essas coisas assim pra mim e vai sair numa boa? Você tá muito enganado! – ela sentou sobre o abdômen dele, encaixando suas pernas nas laterais do corpo dele. Bellamy começou a distribuir alguns beijos molhados no peitoral dele, que estava exposto.
– Gostosa! – Tony apertou as coxas dela e foi subindo suas mãos até encontrar os seios dela. Ele começou a massageá-los ainda sobre a camisola de cetim que ela vestia.
– Eu te amo tanto. – Bellamy parou as carícias e o encarou por alguns segundos. Se sentiu a mulher mais completa naquele momento, tinha ao seu lado o homem mais incrível que já havia conhecido, aquele que sempre fazia de tudo para deixá-la feliz. Tinha um filho maravilhoso, e agora, um enteado que era completamente apaixonado por ela, nada mais poderia estragar a felicidade que ela sentia.
– Eu te amo muito mais! – Tony a tirou do seu transe.
– Você vai estar tão lindo no dia do nosso casamento. – sorriu, enquanto acariciava os cabelos um pouco grisalhos dele.
– Você vai estar ainda mais linda. – Tony deu um beijo na bochecha dela. – Vamos tomar café?
– Vamos! Acho que os meninos já acordaram. – falou depois de ouvir algumas gargalhadas vindas do quarto ao lado.
Eles tomaram café num clima bem carinhoso, como era de costume. Tony ora ou outra fazia gracinha com a geleia de morango, a colocando na ponta do nariz e tentando tirar com a língua, fazendo os meninos e Bellamy gargalharem, Tony era um pai magnífico.
– Tony, vou deixar os meninos no colégio e dar uma passadinha no apartamento da Darby, estou achando ela meio estranha ultimamente, então vou lá ver se ela está precisando de algo.
– Tá bem. Vou fazer um jantarzinho bem gostoso pra quando você chegar.
– Meu cozinheiro preferido. Vamos meninos. – gritou.
– Já estamos indo mamãe. – Henry disse e passou correndo junto com Guilherme, indo em direção a porta.
– Ei rapazinhos, não estão esquecendo de nada? – Tony parou em frente a eles.
– Tchau papai. Eu te amo. – Guilherme pulou no colo do pai, e em seguida Henry fez a mesma coisa.
– Que delicinha meus gatinhos todos juntos. Agora vamos, senão vocês vão chegar atrasados. – Bellamy abriu a porta e apertou o botão do elevador, e os meninos ficaram ali esperando ela. – Tchau meu amor. – ela o abraçou e deram um beijo carinhoso. Tony sentiu um aperto no coração naquele momento, foi uma sensação tão estranha, ele nunca havia sentido aquilo.
– Tchau, minha noiva. Eu te amo. – ele deu um beijo na testa dela.
– Também te amo. – ela pegou a bolsa e saiu com os meninos.
Depois de deixar as crianças na escola, Bellamy pegou o caminho para a casa de Darby. Ela havia falado com a amiga por telefone, e sentiu que Darby estava estranha. Bellamy ligou o rádio do carro, ela adorava ouvir musica enquanto dirigia. O trânsito daquela tarde está tranquilo, então ela imaginou que chegaria na casa da amiga mais rápido do que o costume. Estava parada no semáforo na famosa avenida Hollywood Boulevard, enquanto esperava abrir, ela pegou o celular e tentou ligar para Darby, mas a amiga não atendeu. Bellamy ficou ainda mais preocupada, jogou o celular de volta na bolsa quando o semáforo abriu, e acelerou seu carro por alguns segundos até que sentiu um baque. Ela sentiu uma forte pressão na cabeça, levou a mão até a testa e sentiu que havia algum líquido ali, tentou abrir os olhos mas não obteve sucesso. A dor de cabeça começou a ficar ainda mais forte, suas mãos tremiam, ela ouviu alguns gritos que pareciam vir de bem perto, tentou pedir socorro mas sua voz não saía, instantes depois ela apagou.
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Mudaram as estações - nada mudou.
FanfictionEles se reencontram após 3 anos. Será que ainda existe amor?