×Visão de Aaron
– Vem, deixa eu fazer massagem no coto. – falo, passando o óleo na minha mão.
– Tá.
Vou passando minha mão pela perna amputada de Finn e massageando-a cuidadosamente. Faço isso com a primeira por alguns minutos até passar pra outra.
– E então, você ainda vai querer ir no aniversário do Evan? – pergunto. Depois de tudo o que aconteceu, não sabia se Finn iria querer olhar pra cara do Alec tão cedo.
– Quem bateu na minha irmã foi o Marc, não o Alec. Ele não tem culpa... – Finn fala e sorri.
– Então vamos?
– Se você quiser, vamos sim. – sorrio. – Amor, me chamaram pra fazer um ensaio fotográfico. – Finn fala e eu fico atento.
– É? Pra quem e como vai ser?
– Vai ser pra um estúdio que está com uma campanha sobre pessoas que superaram as limitações impostas pela vida. – acho maravilhosa a ideia.
– E fora você, quem foi chamado?
– Alguns atletas paraolímpicos.
– Que legal, meu amor... – digo, enquanto continuo a massagem. Estava muito feliz de ver que eles queriam usar o Finn como exemplo de superação, ele merece.
– Na hora da proposta, até como iria me vestir eu perguntei. – Finn fala e eu começo a rir.
– Tava com medo de ser só de cueca?
– Também... – rio ainda mais.
– Que bom que não vai ser. Ou vai?
– Não, vai ser com roupa normal...
– Ótimo, porque isso aqui é meu. – falo, passando a mão sobre a cueca do Finn.
Ele estava tão sexy apenas de blusa e cueca, que não consegui resistir e continuei minhas caricias até Finn me puxar para si e me fazer sentar sobre ele. Começamos um beijo ali, um beijo calmo.
Eu mordia os lábios de Finn e deixava com que minhas mãos passeassem pelo seu corpo. Ele mantinha as dele na minha bunda por dentro da minha cueca, apertando um lado contra o outro e me trazendo uma excitação gostosa, que subia devagar pelo meu corpo e me fazia desejá-lo. Era sábado, início de noite e eu estava ali com o homem que queria para o resto da minha vida, recebendo seu carinho e seu amor.
Continuamos nos beijando por mais alguns minutos, Finn mordia meu pescoço às vezes e me provocava o tempo inteiro. Ele me segurou com força e me colocou de costas na cama, descendo seus beijos pelo meu corpo e me dando algumas chupadas por ele, fora as mordidas que me deixavam cada vez mais excitado. Eu estava só de cueca mesmo, já que estava com calor naquele dia.
Enquanto Finn se mantinha sobre mim, me beijando, ele colocou a mão dentro da minha cueca e começou a me estimular com aquelas mãos grandes. Ele mordia minha orelha e sempre que fazia isso, fazia questão de suspirar profundamente, fazendo com que o ar quente que saia de sua boca me excitasse ainda mais.
Finn, então, depois de me dar mais um beijo demorado, foi descendo pelo meu corpo e começou a me chupar, arrancando gemidos já nas primeiras vezes que fez. Ele, às vezes, parava e voltava a me beijar, me deixando com desejo nele de diversas formas diferentes. Eu, geralmente, era a pessoa que surpreendia Finn, mas dessa vez foi ele que me surpreendeu. Enquanto me fazia o oral, acabei por não saber o que fazer com as minhas mãos, deixando-as inquietas pela cama e foi aí que ele pegou um de seus cintos que estava na gaveta da mesinha de cabeceira e me amarrou com os braços para trás.
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Aquele Piloto (Romance Gay)
RomanceAaron é jogador de futebol americano em uma escola particular de adolescentes importantes em Colorado (US). Astro do time e filho de político, ele ostenta uma vida regada a muito dinheiro e estabilidade financeira, mas se vê em um funil de sentiment...