CAPÍTULO 11

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Sabia que era extremamente arriscado sair daquela forma, mas meu desejo por Cross era maior que todo o medo. Fomos até a área de voou dos Cross, o lugar era imenso, me lembrava de quando papai me levava para voar. Senti um aperto no peito por mentir para ele, mas não adiantaria se pedisse. Cross deu a volta no carro e abriu minha porta, segui em sua frente, na área apenas o piloto, provavelmente ele faria companhia para mim o tempo inteiro, logo que subimos no helicóptero ele me ofereceu uma taça de champanhe, aceitei pois minha cabeça estava cada vez mais fraca e o nervosismo apenas aumentava.

Ao me entregar a taça nossas mãos se tocaram de forma delicada. Cross me olhou nos olhos.

– Tudo bem? Sua mão está bem fria. - Disse a segurando.

– Estou ótima! - Disse sorrindo como uma boba.

Ficamos em silêncio, então Cross resolveu o cortar.

– O que seu pai disse? - Perguntou ele, enchendo sua taça.

Dei um gole leve, e a apoiei em minhas pernas.

– Nada. - Ele parou para me olhar. - Sai escondida. - Disse por vez, seu olhar ficou sombrio. Dei de ombros.

– Isso é muito feio, senhorita! - Sua boca se curvou em um meio sorriso, meu coração parou, seus olhos pareciam mais azuis que antes, o que ele tinha, meu Deus, como eu quero esse homem para mim.

– O que eu posso fazer se você não é bem visto pelo meu pai. - Disse levando a taça aos lábios ainda vermelhos.

– Então terei que enfrentar a fúria de Grey? Isso é assustador! - Disse ele em tom de deboche que me fez rir.

– Ele está irredutível, viu nossa foto na internet. - De repente nossa conversa simples e sensual tomou um rumo sério, Cross estava pensativo, senti o clima ficar tenso.

– Eu sinto muito! Não achei que fossem nos flagrar.

– O que estávamos pensando, o lugar estava cheio de fotógrafos.

– Não teremos esse problema essa noite, vamos descer direto no hotel. - Disse ele dando sinal para que o piloto voasse. E apertou meus cintos.

Estivemos no ar durante alguns minutos, minha barriga estava cheia de borboletas, sentia meu sangue correr frio em minhas veias.

Logo que descemos no local, Cros me guiou até as escadas para descermos até os andares. Pegamos um elevador que saia na sala de Cross, o lugar era imenso, maior que o Escala, joguei minha bolsa no sofá e Cross retirou meu casaco e o colocou sob a cadeira.

– Fique a vontade, estaremos seguros e sozinhos aqui! - Sozinhos, isso é para soar assustador ou incrível?– Perguntei para mim mesma.

– Certo! Preciso ir ao banheiro.

– Fica naquele corredor a esquerda. - disse ele apontando para o corredor, sorri em agradecimento e segui.

Meu celular estava gritando dentro da minha bolsa, tentei resistir em atender mas isso duraria a noite inteira. Resolvi atender.

– Oi Phoebe! - Relaxei ao ouvir a voz de Lauren.

– Lauren, estou no meio de um encontro com Cross.

– Hmmm. Certo, então assim que chegar em casa me ligue!

– Ok amiga, eu ligo! Até mais.

Desliguei o celular e retoquei minha maquiagem, soltei os cabelos, lembrava do que Cross havia dito da última vez, eles estavam marcados devido ao coque, por serem cumpridos cairam sensualmente pelo meu corpo.

50 tons de Crossfire #wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora