Entre Amor e Poder

Capítulo 23

Passo tanto tempo no quarto olhando a floresta através do vidro que vejo a noite chegar lentamente.
Ao ouvir a porta sendo aberta viro meu pescoço contemplando Mason me olhando.

— Vamos jantar, a mesa já está posta.

—  Não estou com fome.

— Faz horas que você não come nada, vomos logo.

— Eu não quero —os olhos dele se fecham e a testa ganha várias linhas de expressão mesmo contando mentalmente dá pra perceber que ele está lutando para não perder a paciência.

— Eu te espero na mesa, não demore—dito isso a porta se fecha, contra vontade me levanto.
Forçando minha boca a sorrir quando vejo dona Aida, que deve ter tido um certo trabalho ao prepara o jantar, que é nada mais na menos do que lagosta grelhada  com risoto de taioba, uma receita deliciosa e com o cheiro divino.
A lagosta de uma cor dourada está com uma cara ótima, e o risoto bem apresentável para um simples jantar.
Com o garfo dou leves cutucadas, na comida percebendo que estamos sozinhos Roland e Aida preferiam nos deixar a sós.
Tic-tac-tic-tac esse é o único som que se pode ouvir; o do relógio.
As mãos de Mason apertam com força o guardanapo revelando sua frustração.
Paro de brincar com a comida e levo o garfo a boca sentindo uma explosão de sabores, mas por conta da briga que tive nem a comida me anima, ele não diz nada, eu não digo nada que chatice!
Simplesmete me levanto.

— Não vai mais comer? —indaga, erguendo as sobrancelhas como se eu estivesse desafiando as ordens dele.

— Perdi a fome—me levanto e jogo o guardanapo de qualquer maneira na cadeira, e saio.
No quarto solto o ar que nem eu mesma sabia que estava prendendo.
Hora de dormir vou até o closet já que não encontro minha mala, percebendo que dona Aida já organizou nossas roupas no closet gigante, um lado é só meu, e o outro do senhor zangado.
Abro a gaveta em busca de uma camisola e acabo encontrando o que procuro, visto a peça e me olho no espelho.
Curta a única palavra que define a roupa, que é de um verde escuro feita de cetim brilhante ao luar, atrás as alças finas fazem um desenho de x nas costas o que deixa tudo ainda mais indecente, a frente um decote v valoriza meus seios enquanto uma renda transparente cuida de cobrir o restante.
Leve como uma pena me deito na cama, com o corpo de modo que fique de lado, lá fora grilos fazem a festa com uma competição de cri cris.
Sinto o colchão afundar, do meu lado um peito quente se escosta em mim e mãos me envolvem, afasto meu cabelo evidenciado meu pescoço.
Lábios macios e quentes estalam a cada toque na pele sensível.
Me viro encontrando os olhos dele.
Não são preciso palavras para enxergar a intenção de cada um.
Sem me importa, e esquecendo da briga que tivemos a pouco.
Me lanço com ousadia em cima dele, o beijando ardentemente, explorando cada centímetro de sua boca e recebendo em troca leves mordidas que me deixam cada vez mais ansiosa por mais.
Suas mãos param em minhas coxas levantando minha camisola até o limite, e sobem e descem apertando minha protuberância que se encontrar avantajada devido a posição ousada, com um só impulso a camisola voa lonje, caindo em qualquer lugar do quarto, sou surpreendida com um golpe de caratê fazendo com que quem estava em cima, acaba ficando por baixo propositalmente, minhas mãos vão até o cós de sua bermuda puxando para baixo com força tirando a peça que cai no chão, estamos em uma espécie de competição para ver quem tira a roupa do outro primeiro, resultado? eu ganhei.
No meu ouvido ele sussura palavras picantes me deixando no impasse do êxtase só com meras palavras, mas não o bastante, nesse momento quero mais do que palavras, quero que ele me possua aqui e agora, quero ser totalmente sua, em todos os aspectos físicos e mentais quero está e totalmente rendida a mercêr dele
Mais beijos quentes toques em áreas que antes eram proibidas, agora ele tem o acesso vip, quente, bom, lento... bem lento depois rápido e urgente.
Um beijo para começar e um beijo para encerrar, em seguida o sono nos toma.
De manhã a luz do sol nos acorda reprimindo um bosejo o corpo dele colado ao meu sem dar espaço para que minha pele respire adoro isso.