𝕮𝖍𝖆𝖕𝖙𝖊𝖗 𝖊𝖎𝖌𝖍𝖙𝖊𝖊𝖓

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Depois do show, fomos com a banda para o bar do hotel beber um champanhe. Mais uma vez, Vic está de cara fechada para mim e eu sinto muito a necessidade de chamar ela para conversar e perguntar porque ela me detesta tanto, mas isso é em vão quando Dylan chama minha atenção.

– Você já pensou em ser modelo?

– Modelo? Ah... Já.

– Você seria uma ótima modelo. Deveria investir nisso. Toma, esse aqui é o cartão de um dos estúdios que tenho parceria - Ele tira do bolso sua carteira e me entrega um cartão com um número de telefone – Sério, procura esses caras, só para tirar umas fotos sem compromisso.

– Obrigada. Vou ligar sim.

– É uma boa ideia flor, quem sabe você muda de profissão. - Trevor diz passando um dos braços em meu ombro.

– Não sei, o meu pai não vai gostar nada de saber que eu voltei para as câmeras.

–Como assim voltar para as câmeras?

– Fui capa da Forbes na adolescência, foi uma campanha para meu pai. Ele não gostou muito, na verdade ele enlouqueceu quando me viu em cima de uma passarela. - Trevor me olha surpreso e um silêncio se instala no ambiente.

– Já foi capa da Forbes? - Roger me pergunta surpreso

–Fui.

– Certeza que foi seu pai quem te colocou lá, dinheiro sempre resolve. - Vic diz bebendo o resto o champanhe em sua taça.

– O que você quer dizer com isso? - Questiono olhando para ela.

– Nada. Só sei que seu pai é um grande empresário e acho que se você foi capa na Forbes, seu pai deve ter pago para eles considerarem fotografar você.

– Bom, pelo menos eu tive um pai para me dar tudo que eu quero. - Retruco bebendo um gole do champanhe e sinto os lábios do Trevor beijarem minha cabeça, também fiz meu dever de casa, sei que ela cresceu sem a presença do pai.

– Alguém quer pizza? - Connor diz quebrando o clima pesado e todos aceitamos. Quando a pizza chega, novamente a cobra da Vic volta a atacar.

– Se você vai ser modelo não deveria comer pizza, pode sair de forma.

– Obrigada pelo conselho, tudo que eu menos quero é ficar fora de forma igual a você. - Ela me olha com fúria, como se estivesse se controlando para não me bater, sei que ela não faria isso, até porque fiz aulas de defesa pessoal, se ela me encostar ela vai apanhar.

Depois de tudo, Trevor e eu seguimos para o quarto onde estamos hospedados, chegamos e logo coloco minha bolsa no sofá e tiro meus sapatos. Ouço batidas na porta, caminho até a mesma e abro e me deparo com uma mulher peituda com roupas minúsculas me encarando.

– Esse é o quarto do Blaker?

– Sim. - Respondo – Porque?

– Ah porque ele tinha me chamado anteontem e disse que eu deveria voltar hoje a noite. E você, quem é?

– Ah. - Me viro e olho para o Trevor que caminha até a porta e dá uma boa olhada na mulher.

– Vanessa. Que surpresa te ve aqui, desculpa gata eu esqueci de desmarcar.

– Sem problema. Mas podemos nos divertir nós três o que acha?

– Ah não, de jeito nenhum. - Digo e me afasto da porta

– Desculpa mesmo, te ligo outro dia. - Ele diz fechando a porta na cara dela.

– Marcou com uma prostituta e esqueceu de desmarcar?

– Desculpa flor, eu não queria que isso acontecesse. - Cruzo os braços e dou risada para descontrair da situação constrangedora

– Típico rockstar.

– o que foi tudo aquilo com a Vic? - Ele pergunta colocando o crachá do quarto na mesa

– Ela me atacou e eu ataquei de volta. – Tiro minha blusa e ele me olha.

– Você é tão gostosa, e fica ainda mais gostosa quando é agressiva. - Vejo seu olhar descer para meus seios cobertos pelo sutiã apertado.

– Hum, você acha? - Pergunto abrindo minha calça.

– Deixa que eu faço isso por você. - Ele diz se aproximando de mim levando suas mãos até o zíper da minha calça, abrindo e descendo a mesma até meus pés, termino de tirá-las e olho para ele.

– E agora? Vai tirar o resto ou quer que eu tire? - Sussurro aproximando meu rosto do seu.

– Eu tiro. - Ele se aproxima mordendo meu lábio devagar e depois beijando os mesmos levando suas mãos até meus seios apertando os mesmos. Meus lábios logo em seguida emitem um ruído e ele leva suas mãos até o fecho do sutiã nas minhas costas abrindo os mesmos sem muita dificuldade.

Ele leva suas mãos até a minha calcinha, e quando faz a menção de desce-las, seguro suas mãos e o interrompo.

– Quando você vai fazer sexo comigo? - Pergunto em um sussurro me afastando dos seus lábios e lhe olhando nos olhos.

– Bem direta você gata. Quando for a hora baby, e agora não é a hora.

– Sabe o quanto isso é injusto comigo? Eu odeio ter que me tocar fantasiando o dia em que você vai finalmente entrar em mim.

– Sabe o quanto é injusto comigo ter que bater uma imaginando o dia em que eu vou te penetrar e você vai me arranhar e gemer meu nome?

– Então vamos mudar isso, vamos resolver nossos problemas. - Me aproximo beijando seus lábios e ele retribui logo se afastando.

– Quando for a hora amor, eu saberei. Mas não é agora. - Olho para ele frustrada. – Agora vem cá. - Ele segura minhas coxas e me pega no colo, enlaço minhas pernas ao seu redor e olho para ele – Vamos tomar um banho bem quente e vamos nos pegar de baixo do chuveiro.

– Igual adolescentes no cio?

– Igual adolescentes no cio explodindo de tesão. - Abro um sorriso e ele começa a se locomover em direção ao banheiro.

𝗥𝗘𝗣𝗨𝗧𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora