Primeiro dia na Antiga Eel

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No capítulo anterior

   -Agora só depende de você... Espero que aproveite o máximo o passado de nossos mundos!-Me retirei do quarto e fui para sala. Ela não conseguirá ficar tanto tempo dentro do passado.

P.O.V Suzume/Lynn

  Abri meus olhos aos poucos, ao recobrar a consciência. Olhei rapidamente para todos os lados, o cenário onde me encontrava me parecia muito familiar, mesmo que eu nunca tenha vindo aqui.

    - Ei, Suzume!! Onde você está?! - escutei uma voz feminina vinda de longe, deveria ser Sayuri que estava atrás de mim.

    - Droga! O que eu estou fazendo aqui? - Me levantei do chão, do qual eu não sei por que estava deitada. Balancei meu cabelo de leve com uma das mãos. Por algum motivo me senti estranha, me sentia mais baixa, e parecia que recebi uma perda peso. - Mas o que está acontecendo comigo?

    - Hum? Ah! Te achei danadinha!! - não deu nem tempo de raciocinar, quando percebi eu já estava de volta no chão. Sayuri havia se jogado e me abraçado por trás das costas, o que fez nós se colidir com o chão.

    - Ainda bem que te encontrei! Agora Totsuki não irá arrancar minha cabeça! - olhei para a pequena, que me abraçava fortemente. - Nunca mais saia do QG sem nós avisar antes.

     - Ok, ok... Mas... Poderia me falar o que eu estou fazendo aqui? - ela se levantou de cima de mim, percorrendo aquelas lindas íris verdes por todo o local. - Que lugar é esse?

    - É só mais uma das clareiras perto do QG. - Analizei cada canto do lugar, as plantas, as rochas, os animais... Tudo era diferente do resto de Eel.

    - Se você diz... - sai de meus pensamentos ao sentir Sayu agarrar minha mão.

    - Vamos voltar! Os outros devem está preocupados. - assenti para si, que logo desenhou um doce sorriso em seu rosto. Antes que saíssemos de lá, uma forte onda de choque passou por nós, logo em seguida ouvimos uma explosão vinda do norte.

    - O-o que foi isso!? - perguntou Sayu quando o barulho já havia cessado.

   - Não sei, mas não podemos ficar aqui expostas a qualquer inimigo ou ataque surpresa! - entreguei uma faca de médio porte para a menina. - Pegue isso e se esconda na floresta, quando tudo isso acabar eu venho te buscar! - Tentei sair dali, mas a pequena me impediu.

    - Suzume se eu ver um humano.... O que eu devo fazer!? - dirigi minha atenção para Sayuri, que encarava a adaga com um olhar triste e distante.

    - Apenas fique longe dele. - dei alguns passos para longe dela, mas antes a alertei de outra coisa. - Sayuri... se eles ousarem te ferir, não os machuque de jeito nenhum!

  Ao escutar a faeliana concordar, mesmo sabendo que seus olhos estavam banhados pela lágrimas, me dirigi para o Quartel General o mais rápido possível. Eu não queria acreditar que era os humanos desta vez, mas levando em conta do jeito que eles são, minhas esperanças sempre vão embora.

  Por que não podiamos viver em paz? Ambos mundos tem suas vantagens, seu potencial para o futuro, e seus defeitos... Então por que procurar algo aqui, do qual já tem lá?! A única diferença é que nós temos a magia, e eles a tecnologia. Bem não podemos apenas desejar algo impossível, se queremos um futuro melhor para as próximas gerações, devemos dar um passo a frente para a paz diante essa desunião.

Entre Lágrimas e EspadasOnde histórias criam vida. Descubra agora