Capítulo Anterior:
- Boa sorte! - disse simples, recebendo um último sorriso que veria da Aengel.
P.O.V Narradora
Os primeiros raios solares daquela manhã fria invadiram o quarto de Sayuri aos poucos, pela pequena brecha que a única janela presente no cômodo deixa. A rosada começou a se remexer na cama, pegando a coberta e cobrindo seu rosto com a mesma. Estava com sono, muito sono. Havia passado uma parte da noite acordada, tudo por causa dos pesadelos que tivera.
- Sayuri-chan, o café da manhã tá pronto! - gritava Ryuu da cozinha, que prepara algumas comidas típicas daquela região. - Se você não descer vai ficar sem comida!! - avisou, colocando a comida na mesa.
- Já tô indo…. - falou baixo, mesmo sabendo que o mais velho não iria escutá-la.
Levantando da cama, Sayuri se dirigiu até o banheiro, pegando a escova de cabelo e começando a domar o que ela considerava ser um arbusto vivo em sua cabeça. Após fazer suas necessidades, depois de muito tempo tentando desembaraça seu cabelo, Sayuri finalmente pode descer para comer.
- Come rápido, senão vai se atrasar para escola! - disse enquanto servia a rosada com um suco qualquer que preparou.
- Por que eu tenho que ir a escola?! - diz fazendo bico, se perguntando o por que teria que entrar novamente em uma sala de aula, afinal, já havia finalizado seus estudos para entrar para guarda como sua irmã exigiu, então por que teria que voltar?
- Quer ficar o dia inteiro aqui sozinha, ou, prefere ir a escola e fazer amizades? - falava enquanto guardava o lanche de Sayuri na mochila que a pequena trouxe consigo, junto com os materiais que comprou pela manhã antes da menor acordar. - Ficarei o dia todo no trabalho, e além disso não tem crianças em nossa vizinhança. Por esse motivo coloquei você em uma escola, não quero que fique sozinha. - dizia calmo, dando um sorriso para menor.
- Nesse caso a Suzume poder me fazer companhia, não pôde?! - o azulado não falou nada, apenas continuou com o que fazia. - Ryuu!? Algum problema?!! - nenhuma resposta obteve novamente, o que a fez estranhar o comportamento do tritão. - O que aconteceu com a Suzume, Ryuu??!!!
- Nada, ela apenas não vai nos ver muito a partir de hoje. - franzindo as sobrancelhas, a rosada pediu para que a explicasse com mais detalhes. - Suzume conseguiu um emprego como guarda real em um reino próximo, o problema é que ela não irá poder nos visitar diariamente.
Mesmo estando insatisfeita, Sayuri decidiu não perguntar mais nada. Iria descobrir depois o que estava acontecendo, afinal, se Ryuu não estava lhe contando a verdade deve ser por que Suzume está arriscando sua vida como sempre fazia. A morena às vezes era pega antes que entrasse em uma situação de perigo, e quando isso acontecia, pedia para os envolvidos mentissem para Sayuri, para que a mesma não ficasse preocupada com a Aengel.
- Bem… Já vou indo, te vejo depois se der. - avisou Ryuu, que arrumou rapidamente suas coisas.
- Tchau Ryuu! - despediu do azulado, que depositou um beijo em sua testa antes de sair.
Chegando em casa, Sayuri deixou sua mochila no chão e se jogou no sofá, vendo que o tritão não havia chegado ainda. Seu primeiro dia de aula foi cansativo, mas tirando isso, conseguiu fazer algumas amizades, apesar de parecerem bem diferente de si conseguiu se dar bem. Após respirar profundamente, a rosada caiu no sono, sendo levada ao mesmo pesadelo que tivera de a noite anterior.
[…]
- Quanto tempo acha que vai levar se partimos agora? - perguntava Suzume ao senhor a sua frente, do qual estava negociando a um tempo.
- Um dia, sem paradas! - dizia enquanto preparava o transporte, caso a morena aceitasse a viagem. - Vai custar cerca de 500 maanas.
- 250 maanas, só irei até a metade do caminho. - disse séria, percebendo a insatisfação do homem a sua frente.
- Está bem! Entre!! - ordenou, recebendo um olhar torto da Aengel.
Desculpe Sayu, mas eu tenho que fazer isso! - pensava consigo, lembrando do que Craig te disse.
//Flashback//On//
- Está guerra, o resultado dela já está decidido! - dizia calmo, bebendo do chá que preparou. - Damian irá usar a réplica do grande cristal para controlar os reis e os guardiões para ordenar e exercer ataques em diversas dimensões. Com tamanho poder, ele poderá destruir tudo. Damian será.… Invencível!!
- N-não pode ser….! - seus olhos se arregalaram, não era possível que tal coisa poderia se feita. - T-tem algo para impedi-lo? - perguntou esperançosa, vendo o olhar sério ser lançado para si.
- Combater ele com o que temos… O grande cristal!
- E como eu faço isso?!
- Opa, opa, opa! Vamos com calma aí mocinha!! - remexeu as mãos em frente ao peito, como um pedindo para que não pensasse em besteira. - Isso é muito arriscado, se fracassar poderá condenar não só você, mas como todos os outros seres vivos de Eel!! - alertou a morena, que ficou em silêncio por alguns segundos.
- Mas se eu não tentar.... Mais pessoas irão morrer além dos fairies... - apertava as mãos fortemente, pensando nas incontáveis maneira de evitar que mais mortes além da sua - caso fosse necessário - acontecesse.
- Não é como se você precisasse da minha permissão para fazer isso.... - indagou Craig, atraindo a atenção da Aengel. - Apenas tome cuidado. Saiba que seja qual for sua escolha, as consequências podem cair para as futuras gerações!!
Continua no
Próximo Capítulo....Notas Finais
Desculpem pessoal por todos esses dias sem postar nada!
Os motivos pelo atraso são muitos.... Mas eu vou resumir: Provas, trabalhos escolares e recuperação no mês passado. Nesse eu estive sem net pq me mudei - não de casa - de cidade, e não tem a rede que a gente utilizava e nem nd! Só tem via rádio. Também o fato de ter outras cinco contas do wattys, onde em tds eu tenho um ou duas obras.
Bem, então é isso! Espero que tenham gostado!! Sei que foi curto, mas prometo que o próximo será maior!
Sayonara minna-san!!💋💋💋
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre Lágrimas e Espadas
FanfictionLynn é uma menina doce e gentil, que teve sua vida destruída depois do desaparecimento de sua irmã Erika, durante três anos sem sua "fonte de vida" Lynn andou sofrendo nas mãos de seu "pai". Ele a torturava de todas as maneiras possíveis, sem conta...