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*Elena narrando* 

Havíamos acabado de sair do Hospital, minha mãe ficou por lá para dar suporte a família de Julia. A carta dela estava em minha mão mas não queria ler agora. 

Tom estava no carro comigo e Dylan, eu olhava pela janela tentando absorver tudo o que tinha acontecido. Tínhamos muitas coisas para conversar mas agora eu só queria deitar e chorar. 

Assim que chegamos a frente de casa olho para Tom, ele ainda achava que Dylan e eu estávamos juntos. 

-Acho melhor eu ir pra casa, vocês precisam conversar. -Dylan diz e eu concordo com a cabeça. 

-Vocês não estão... -Tom pergunta confuso. 

-Não. -Dylan responde olhando para Tom atrás no banco. 

-Quer entrar? -Digo baixo olhando para Tom. -Não quero ficar sozinha. 

-Claro, tudo bem. -Tom assente com a cabeça e olha para Dylan. -Obrigado por ter ajudado a gente no Hospital. 

-Foi necessário. -Dylan responde e Tom solta um sorriso em forma de agradecimento novamente. 

Me despeço de Dylan, Tom faz o mesmo e entramos em casa e subimos para meu quarto, deixo a carta em cima da escrivaninha e Tom olha fixo para ela. 

-Você quer ler? -Olho para ele percebendo o quão fixado estava na carta.

-É melhor lermos juntos, quando você quiser.

Vou em direção a Tom e paro na sua frente, algo dentro de mim dizia para beijá-lo. Em um impulso eu o beijo em forma de agradecimento, perdão e de saudade por tantos dias afastados. Foi um beijo calmo mas com desejo, me afasto por falta de ar e o encaro. 

-Elena... eu... eu não sei se é o momento certo mas... 

-Eu não devia ter feito isso... me desc...

-Eu te amo Elena.  -Ele me interrompe, o seu olhar sincero e calmo me trazia uma calma inexplicável no meio a essa tempestade que tinha acontecido.  Eu não conseguia me mexer, estava em choque com as palavras de Tom. 

-Eu... te amo Tom. 

Ainda estávamos anestesiados do que tinha acontecido com Julia, mas eu e Tom estávamos precisando um do outro desde que nos conhecemos. Em respeito ao que tinha acontecido eu apenas o abraço e peço para me fazer companhia esta noite. 

-Só tenho que passar na casa de Harrison antes e pegar uma roupa limpa, quer ir junto?

-Não, tudo bem. Eu faço algo para comer enquanto isso. 

-Ok. -Tom pede um Uber e me da um beijo na bochecha. 

Tudo nele me fazia bem, a segurança que Tom me trazia era inexplicável. 

Tom Holland, você é meu abrigo.  

  

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Capítulo fresquinho. 

Espero que gostem <3

Twitter @twentyoneperalt  

Noite de formatura- Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora