Descoberta

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Sexta-feira
Dia da bondade
Dia em que damos voz aos sábios viventes

Aqueles que enxergam
sem serem vistos
As guerras internas da selva de pedra;
Sobreviventes.

Abraço
O valor que um simples abraço tem
Para aqueles que adormecem
Noites frias em claro,
O vento gélido da rodoviária;
Tremi.

Não entendi palavra desenhada na boca
Daquele bêbado
O abraço, porém, senti.
Senti o quanto estava fria
Todo esse tempo
Sem saber...

Entendi
O quanto vale o seu abraço
Que também, estranho,
Como toda gente.

Descobri
A cor de seus olhos
Se cinzas, azuis, eu não sei...
Não podem ser vistos assim.

Seus olhos sob a névoa cinzentaOnde histórias criam vida. Descubra agora