Por aqui chuva é tempestade de areia
Num sábado qualquer
O velho padece corriqueiro
A mesmice cinzenta intenta enlouquecer
aqueles universos paralelos
Da cidade pequena
Eu daqui, só enxergo poeira.Nada vejo, através das próprias lágrimas,
Tão minhas!
Fáceis, dóceis;
Desembaraçadas.Sujas da terra,
Planos se desfazem sob o sol
Ainda que à luz das surpresas
Sérias surpresas...Eu nunca sei o que o seu olhar
Quer dizer.
Quer dizer,
Se azuis ou rosas, sob esta névoa cinzenta
O que haverá de ser?Se daqui só vejo poeira
Poeira
Pó
Eira.(Ainda torço pelos pretos)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Seus olhos sob a névoa cinzenta
Poesía"Se hoje fez sol Não sei. Se chuva Não O ar continua impróprio A amante se debate bêbada na caminhonete Da pequena cidade A lua observa Névoa. Ainda bem que os pais protegem Os políticos... A polícia. Numa quarta-feira cinza tudo se esconde Até mesm...