quando o gato sai....

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       Eram 19:00 de terça-feira quando João resolveu dar início ao seu grande plano. Deu pra sua esposa e filha panfletos da inauguração de um restaurante e sugeriu uma noite das meninas. Elas toparam é claro; e graças a Deus elas toparam, por que João não tinha um plano B.

       Quando elas saíram já eram 20:00. João foi até o local onde havia enterrado o corpo de seu vizinho, que por falta de intimidade e memória ele agora chamava de Bob.

       Depois de 1 ou 2 horas João finalmente havia desenterrado o corpo. O colocou no porta-malas sem que ninguém percebesse. Bom, isso é o que ele pensava, mas essa parte da história fica pra depois.

Por volta de 00:00, João estava de volta em casa. Ele havia demorado pra encontrar o local ideal para reenterrar seu vizinho. João pretendia entrar em casa sem fazer muito barulho e ir direto ao banheiro tomar um banho. Estava sujo e suado.

       Beatriz e Carla já haviam chegado em casa. Por sorte, a única que o viu caminhar na ponta dos pés da sala de estar até o banheiro foi Carla. Beatriz já havia se deitado e segundo a filha muito brava pois o marido não estava quando chegaram.

       João disse à filha pra voltar a dormir e continuou seu trajeto até o banheiro, tomou seu banho e torceu pra que Carla não estivesse mais na sala de estar quando ele saísse, mas ela estava, e depois de longos minutos de pura mentira os dois finalmente foram se deitar torcendo pra que esse dia acabasse logo.
João, não contou a verdade pra filha sobre o que havia ido fazer, ele disse que havia saído para dar uma volta pois estava ansioso e tinha a cabeça cheia. A filha engoliu já que ela se sentia da mesma forma, e prometeu ajudar o pai a inventar algo mais elaborado para que a mãe não desconfiasse de nada.

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