Perplexo

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A chuva que machuca o vento

É por ele manejada, controlada e desviada

Penetra a angústia no istmo da faina

Como um plano de encaixe, uma nota de coesão

Que distribui encanto e beleza durante um voo noturno

Como a flor do futuro no flamejar turvo do horizonte dos caprichos

Destinando uma vida extra para quem dela se farta

Pilhando tudo o que dela se ambiciona e almeja

Em movimento furioso, vital e enérgico

Sem deixar dominar por qualquer vontade alheia

Os olhos catalogam e despejam sete sorrisos

Um em cada colina sobrevoada sem vestígio

Além de um gosto exótico, eterno e extático

Nos bolsos do peito, as entranhas da alma

Crimes NoturnosOnde histórias criam vida. Descubra agora